Satanás é uma ferramenta de Deus

Satanás não tem qualquer poder independentemente de Deus. Satanás (ainda que, sem dúvida, ele nunca o tenha admitido) é uma ferramenta de Deus. Ao conceder a Satanás tanto poder, Deus se utiliza dele para executar o juízo divino sobre um mundo rebelde. Assim como um homem pode fazer uso de um cão bravo que o odeia, para desviar de sua propriedade os invasores, assim Deus faz uso de Satanás para punir aqueles que têm pecado. Satanás e os demônios estão num estado de aprisionamento, e isso desde a sua queda; eles estão guardados "sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande dia" (Jd 6; Mt 25.41; Ap 20.10). Todos estão em cadeias. Não possuem maior liberdade de ação do que aquela que Deus lhes concede; e, em tudo quanto fazem, como disse Calvino, arrastam consigo as suas cadeias. Satanás gosta de pensar e quer que outros pensem que ele é o verdadeiro governante deste mundo (cf. Lc 4.6). Mas, a verdade é que ele não pode exercer qualquer poder além dos limites colocados pelo Senhor (cf. Jó 1.12; 2.6). Deus o mantém acorrentado; talvez se trate de uma corrente muito longa, mas é uma corrente real.

Leia a íntegra no blog Josemar Bessa.

J. I. Packer

Um comentário:

  1. O artigo é uma benção Clóvis.
    Graças a Deus, o diabo nunca poderá "entrar" naquele que o Espírito Santo habita, pois o crente é possuído pelo Senhor Jesus. Satanás só pode nos tentar e nos empurrar para o pecado.
    Deus está no controle de tudo. Muito bom esse artigo.
    Abraços!!

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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