Os milagres são possíveis? A raiz do problema.


“Você realmente crê que Jonas foi engolido por uma baleia? E pensa com seriedade que Jesus realmente alimentou 5.000 pessoas com cinco pães e dois peixes?” Assim vai a tendência das perguntas de muitas pessoas hoje em dia, e este é seu tom. Decerto, dizem, estas histórias de “milagres” na Bíblia devem ser maneiras curiosas de transmitir verdades espirituais, e que não era a intenção serem tomadas ao pé da letra.

Com tantas perguntas, é muito importante discernir o problema que jaz em sua raiz, do que se envolver em debater um broto ou um galho. O problema de quem levanta a pergunta não é o assunto dum milagre específico, mas, de modo geral, com o princípio inteiro. Só comprovar o milagre em questão não seria responder sua pergunta. Sua controvérsia é com o princípio total da possibilidade de haver milagres.

A pessoa que têm dificuldades em aceitar milagres, muitas vezes acha difícil aceitar a profecia de predição. Estes problemas surgem dum conceito fraco sobre Deus. O problema real não é, pois, o assunto dos milagres ou das profecias; é com o conceito de Deus. Uma vez que aceitamos a existência de Deus, não há problemas quanto aos milagres, porque Deus por definição é onipotente. Na ausência de tal conceito de Deus, porém, o conceito dos milagres é extremamente difícil, senão impossível, de se aceitar.

Paul Litlle
In: Você pode explicar sua fé?.

Um comentário:

"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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