Por que dar tanta importância a Jesus?

"O problema com vocês, cristãos, é que vocês pensam demais sobre Cristo e não o suficiente sobre Deus!" O homem de negócios que falou estas palavras, provavelmente estava expressando o sentimento de muitas pessoas hoje em dia. 

É popular dizer que você acredita em Deus. O problema é que a maioria das pessoas param por aí. Elas não querem ir adiante. Elas não gostam quando alguém insinua que elas estão perdidas e sem esperanças no mundo, caso elas também não creiam em Jesus Cristo como o Filho de Deus e seu Salvador pessoal. 

Por que os cristãos dão tanta importância a Cristo? Não poderiam apenas falar sobre Deus e deixar Cristo de fora? Enfim, quase todo mundo crê em Deus. 

Afinal, porque apresentar a Cristo? Porque não apenas falar em termos daquele lá de cima? A força? A fonte da vida? Por que não podemos nos conformar aos termos do filósofo que referiu-se a Deus como o "motor imóvel" a "inteligência por trás de toda a existência", ou a "base do ser"? Por que não conformar-se às definições dos teólogos sobre Deus como "Espírito, infinito e perfeito, a fonte, sustento e fim de todas as coisas"? 

Estas são perguntas que as pessoas fazem hoje, e elas merecem uma resposta séria. 

Perguntamos novamente, "Por que o cristão tem de falar tanto sobre Cristo?" Devido a uma boa razão: Porque a Bíblia coloca esta ênfase em Cristo. De acordo com o Livro dos livros, por exemplo, nós lemos que: 

1. Cristo é a imagem visível do Deus invisível (Colossenses 1:15). 
2. Ele é o anunciador do Deus eterno (João 1:1). 
3. Ele é o Criador de tudo o que foi feito (João 1:3). 
4. Ele é o Sustentador de tudo o que existe (Colossenses 1:7). 
5. Ele é o Salvador de todo o que nEle confia (João 1:12). 
6. Ele é o Juiz dos homens e das nações (João 6:27). 
7. Ele é a Luz do mundo (João 1:4). 
8. Ele é a Vida dos homens (João 1:4, 5). 
9. Ele é o Cabeça da Igreja (Efésios 1:22,23). 
10. Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores (Filipenses 2:10, 11). 

Este é o motivo pelo qual a Bíblia nos fala para pensar sobre Cristo quando pensamos em Deus. O que Deus é, Cristo é. Ele foi Deus em um corpo humano. Ele é o revelador de Deus — Aquele que O anuncia. 

Na pessoa de Cristo, Deus esteve na terra, revelando Seus próprios pensamentos, Suas emoções, Seus valores, Seu amor, Sua ira, Seus desejos e Suas instruções para nós. De certo modo, o apóstolo Paulo deixa subentendido que Cristo deu um rosto a Deus. Em sua segunda carta aos Coríntios, ele falou de Deus como "aquele que ordenou à luz resplandecer nas trevas e que resplandeceu em nossos corações para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo" (4:6). 

Na carne humana, Cristo personificou o Deus invisível do Velho Testamento. Ele "deu um rosto a Deus", de tal maneira que os homens e mulheres pudessem vê-Lo. E hoje quando investigamos a vida e os ensinos de Cristo tais quais apresentados na Bíblia, estamos na verdade vendo o rosto de Deus. 

Por exemplo: Suponha que um próspero homem de negócios tivesse tido uma profunda preocupação para com um leprosário. Ele envia representantes, dinheiro e suprimentos. Suponha que seus representantes tenham falado aos leprosos tudo a respeito de seu benfeitor, inclusive pendurando seu retrato em um lugar de proeminência. O leprosário teria sem dúvidas uma imagem bastante acurada do homem que tinha feito tanto por eles. 

Mas imagine o quanto mais eles saberiam dele, se ele tivesse deixado o conforto de sua própria casa para mudar-se para o leprosário; se ele morasse entre eles, ajudasse os médicos, confortasse os leprosos e compartilhasse das suas alegrias e lágrimas? E se ele com disposição expusesse seu corpo à terrível moléstia deles? Então eles saberiam como ele realmente era. 

E esta é a diferença que Cristo representa. Tudo o que os profetas tinham falado sobre Ele, Ele agora personificou como Deus, em carne. Ele veio para falar-nos sobre Deus.

Martin R. Haan
Cristo, a Palavra Viva

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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