A fé do Diabo

Não é, também, em segundo lugar, a fé do demônio, embora ela vá muito além da dos pagãos. O demônio crê não somente que há um Deus poderoso e sábio, gracioso no recompensar e justo no punir, mas também crê que Jesus é o Filho de Deus, o Cristo, o Salvador do mundo. Encontramo-lo, de fato, declarando, em termos categóricos: “Bem sei quem és: tu és o Santo de Deus” (Lc 4.34). Nem podemos duvidar de que o infeliz espírito creia em todas as palavras que saíram dos lábios do Santo e mais em quaisquer outras que foram escritas pelos homens santos do passado, acerca de dois dos quais ele fora compelido àquele glorioso testemunho: “Estes homens são servos do Altíssimo, que vos mostram o caminho da Salvação”. Não é demais, pois, que o grande inimigo de Deus e dos homens creia e, crendo, estremeça, – que Deus se manifestou em carne; que “submeterá todos os inimigos debaixo dos pés”; e que “toda Escritura foi dada por inspiração de Deus”. Até aí vai a fé do demônio.

John Wesley
In: A salvação pela fé

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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