Deixar Deus agir?

Deus não precisa pedir licença ao homem para agir dentro dele. Essa é uma obra divina que não deixa o homem ser autônomo nem independente. Infelizmente, mesmo em meios evangélicos, há aqueles que insistem no fato de o homem deixar Deus agir em sua vida, nas mais variadas áreas. Deus tem que ter a licença humana para poder trabalhar na sua criatura. Essa teologia fica expressa em vários hinos e cânticos que nossas igrejas cantam. Essas igrejas são educadas na fé pelas músicas que cantam e, muitas vezes, as que prevalecem são as que ensinam coisas erradas. E uma das coisas erradas é a de que Deus age com a condição de nós o deixarmos agir. - “opera em nós tanto o querer como o realizar” (Fp 2.13). (Heber Campos)

24 comentários:

  1. Ao invés de ficarmos tristes com o fato de Deus agir em nós a despeito de Deus previamente o autorizarmos, deveríamos ser-lhe muito grato por isso. Pois se Jesus esperasse do lado de fora até que tivéssemos vontade de deixá-lo entrar, ficaria no relento toda a eternidade.

    Graças a Deus por Sua soberania em nossa vida.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  2. Concordo com o texto postado mas paralelamente surge uma dúvida...
    Meu conhecimento bíblico é limitado, então, desculpem minha ignorância...

    Deus é soberano, mas aonde relaciona-se a soberania de Deus com o princípio do livre arbítrio?

    E também, o post acima com o texto bíblico abaixo?
    Eis que estou a porta e bato...

    Obrigado =)
    Graça e Paz

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  3. Luiz,

    Obrigado por sua participação e por seu comentário. Sobre a relação entre soberania divina e livre-arbítrio, é lógico que um ou o outro não pode ser absoluto. Ou a soberania divina é plena e assim o arbítrio não é totalmente livre ou então, para que o livre-arbítrio exista de fato, a soberania de Deus tem que ser limitada de alguma forma. Não pode haver dois poderes absoluto dominando a mesma área. Em vista disso, há os que defendem a supremacia divina e os que defendem a absoluta liberdade do homem.

    A questão é: quem conta com o apoio maciço das Escrituras? A verdade sobre a soberania divina é declarada do primeiro versículo da Bíblia ao último. O "princípio" do livre-arbítrio, por sua vez, sobrevive às custas de pressuposições e inferências não naturais de alguns textos que "parecem" ensiná-lo. Se quisermos ser bíblicos, não podemos nunca defender o livre-arbítrio em detrimento da soberania.

    Sobre o texto de Apocalipse 3:20, sugiro que leia a seguinte análise: "Jesus à porta do coração?". Alias, sobre o tema soberania e livre-arbítrio você encontrará farto material neste blog, que o ajudará a compreender melhor a questão. Uma forma rápida de acessar esse material é fazer uma pesquisa por "soberania" e outra por "livre-arbítrio" utilizando o formulário PESQUISAR na coluna à direita.

    Continuamos à sua disposição.

    Deus o abençoe,

    Clóvis

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Nós precisamos saber que Deus é quem opera em nós tanto o querer quanto o executar, segundo a boa vontade dEle e não o contrário. Deus não é nosso brinquedo, mas somos criaturas feitas por Ele, consequentmente estamos debaixo da Sua vontade.

    Eu não sei pq continuamos cantando músicas que não o exaltam em detrimento das que dizem que Deus é soberano, falam sobre a bíblia e deixam claro que nós estamos onde estamos por causa da misericórdia dEle.

    Pequeno, mas belíssimo post.

    Que Deus os agracie. =D

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  6. O motivo que não cantamos louvores teocêntricos é o mesmo que nos leva a defender o livre-arbítrio com unhas e dentes: gostamos de sentar no lugar devido ao único Senhor!

    Que o Senhor, pela Sua Palavra e Seu Espírito, nós leve a reconhecer Sua soberania absoluta!

    Em Cristo,

    Clóvis

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  7. Clóvis,

    Na teoria a Soberania de Deus é absoluta, mas na prática ela é não seria relativa?
    Explico: na teoria Deus tudo pode, certo? Agora ele pode por exemplo: mentir, ser parcial no seu juízo? A Bíblia diz que não. Acho que o calvinismo “troca as marchas”, se confunde, quando trata erradamente a Soberania do Altíssimo.

    Até mais.

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  8. A soberania de Deus seria relativa a quê? À liberdade do homem?

    De qualquer modo, você está enganado quando diz que a soberania de Deus é relativa pelo fato dEle, por exemplo, não poder mentir. Soberania significa que Deus não é limitado por nada externo a Ele mesmo. Ele pode dizer tudo o que quiser, mas não dirá uma mentira, não por não ser soberano, mas por ser fiel a si mesmo.

    Sinceramente, quem se atrapalha com a marcha é quem admite uma soberania teórica e outra prática. E soberania com onipotência.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  9. Clóvis, não sei como você ainda suporta responder certas perguntas.

    "Acho" que o(a??) Bari, devia pensar um pouco mais, aliás se tivessemos mais "cristãos" pensantes, teríamos muito menos arminianos e "cia ltda." na praça.

    Anotem isso: Deus não pode fazer nada contrário à sua natureza, nem pode fazer algo que seja logicamente impossível.

    Dizer que a soberania de Deus é relativa, porque a verdade não pode proferir uma mentira, ou por Deus não conseguir fazer um circulo quadrado. É uma tolice sem tamanho. Na verdade se está utilizando o velho argumento ateu daquela pergunta idiota de Deus criando uma pedra tão pesada que Ele não possa levantar.

    Essas pessoas não vêem que ao invés de defender estão atacando a Deus e ao cristianismo, ao levantar esse tipo de questão. Na verdade são ateus disfarsados de "cristãos"!! Lobos em pele de cordeiro!!

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  10. Parto do pressuposto de que a pessoa que perguntou realmente entendeu alguma coisa errada e precisa ser esclarecida. Mas para além disso, sei que muitas pessoas não perguntam, mas leem o que outros perguntaram. Respondo para elas também.

    De qualquer forma, creio que devemos sempre apresentar as razões de nossa fé. Mesmo quando se trata apenas de provocações, que não acho que seja o caso do Bari.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  11. DEUS não é plenamente soberano por que não pode fazer um círculo quadrado, por que não pode criar uma pedra tão grande que ele mesmo não consiga carregar, por que não pode proferir mentiras, dentre outros limites "moraislógicosracionais"...

    Bahhh!!!

    Questionar a soberania de DEUS dentro deste ponto de vista é no mínimo sinal de "analfabetismo bíblico-teológico".

    Ver um ateu assim proceder é normal, afinal de contas são "homens naturais", mas um cristão?

    DEUS é soberano e ponto final!

    Plenamente soberano, no campo ABSOLUTO do universo...

    Não faz sentido algum falar que DEUS é "relativamente" soberano.

    Daqui a pouco estão falando que DEUS é "relativamente" onisciente, "relativamente" onipresente, "relativamente" onipotente, "relativamente" santo, "relativamente" justo, "relativamente" amoroso e por ai vai...

    Se bem que aqueles que acreditam que o "livre-arbitrio" humano é mais decisivo que a "soberania divina" no quesito "salvação da nossa alma" ao apontar esta como fruto primordial do "livre arbitrio" na afirmativa de que "DEUS fez a parte dele agora devemos fazer a nossa" já "relativizaram" a fé e deram abertura ao que chamamos de "teísmo aberto", para eles o SOBERANO CRIADOR tem à sua disposição um futuro repleto de possibilidades e suas ações para salvar o homem são resumidas apenas como "tentativas desesperadoras" de livra-lo da condenação, pois o SOBERANO esta sujeito à vontade humana, logo justificam-se de querer relativizar aquilo que é ABSOLUTO e colocam na posição de xeque o caráter do TODO PODEROSO.

    Cada uma...

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  12. Clóvis,

    De forma nenhuma estou querendo limitar a Soberania de Deus, apenas estou colocando que ela é relativa aos seus próprios atributos. Agora com relação ao seu texto, você já viu a expressão descansar no Senhor? Penso que este seja o desejo do Arminiano quando usa a expressão “deixar Deus agir em sua vida” (Mt 6:19 – 34)

    Até...

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  13. Clóvis,

    Ficaria muito agradecido se você replicasse a minha argumentação, acima, referente ao seu texto.

    Até mais.

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  14. Bari,

    Foi bom você pedir uma réplica às suas palavras. Pois eu ja havia feito, mas deve ter dado algum erro e eu não reparei. Pensei que tinha postado e passaria batido se não me fizesse esse pedido.

    Minha resposta foi na seguinte linha. Descansar no Senhor denota confiança, certeza de que Deus que é soberano e controla todas as coisas nos conduzirá para o bem final. Já deixar Deus agir implica dar permissão para que Deus realize algo que de outro modo Ele não faria. Portanto, não são a mesma coisa.

    Um calvinista afirmará que Deus sempre realiza a Sua vontade, e como ela é boa, descansa em Deus que está controlando tudo para o nosso bem. O arminianos, por sua vez dirá que Deus não viola o livre-arbítrio do homem, e portanto ficará aguardando até que o homem lhe conceda licença para agir.

    É por aí.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  15. Clóvis,

    Você já acreditou no livre arbítrio, certo? Em algum momento, nesse período, você considerou que tinha algum poder sobre Deus? Que ele agiria, por exemplo, porque você ordenara? Creio que ninguém, em sã consciência, acredita ser isso possível. Se alguém coloca sua confiança em Deus é por causa de sua fé. O livre arbítrio do homem, neste caso, é o de colocar sua confiança em Deus, ou não.

    Até...

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  16. Bari,

    Sim, já fui arminiano. E como todo arminiano, eu acreditava que Deus dependia da minha autorização para agir na minha vida e na vida de outras pessoas. Em suma, eu acreditava que tinha poder de veto sobre as ações de Deus em minha vida.

    Eu não acreditava que podia determinar o que Deus devia fazer, mas cria que podia impedí-lo de fazer o que queria, pela minha própria vontade. Isso é exercer algum tipo de poder.

    Deixe-me eu lhe perguntar: se um pecador estiver obstinado em rejeitar a salvação, Deus pode salvá-lo? Falando bem claro, se Deus quer salvar o José e o José não quiser ser salvo, qual vontade se sobrepõe? Poderia me responder?

    Em Cristo,

    Clóvis

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  17. Clóvis,

    “Deixe-me eu lhe perguntar: se um pecador estiver obstinado em rejeitar a salvação, Deus pode salvá-lo? Falando bem claro, se Deus quer salvar o José e o José não quiser ser salvo, qual vontade se sobrepõe? Poderia me responder?”

    De acordo com a palavra, essa situação hipotética jamais seria possível.

    2Cr 20:6 - E disse: Ah! Senhor Deus de nossos pais, porventura não és tu Deus nos céus? Não és tu que dominas sobre todos os reinos das nações? Na tua mão há força e potência, e não há quem te possa resistir.

    O que você chama “algum tipo de poder” é na verdade a liberdade que Deus deu a Adão no paraíso para decidir seu destino.

    Mal 3:6 - Porque eu, o Senhor, não mudo; ....

    Não se esqueça que o que separava Deus do homem era o pecado, que foi totalmente pago pelo sacrifício de Cristo.

    Rom 3:23 - Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;

    Heb 2:9 - Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.


    Até mais.

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  18. Bari,

    Obrigado pela forma cordial e por recorrer à Escritura para fundamentar sua posição. A cordialidade nos dá o clima e a Escritura a base para nossa conversa, ainda que não entremos em acordo.

    1.1 "De acordo com a palavra, essa situação hipotética jamais seria possível".

    R1.1 A "situação hipotética" referida por você é Deus querer salvar alguém que não quer ser salvo. E isto, meu amigo, é o que acontece sempre, não importa se sob a ótica calvinista ou arminiana. Vamos pela sua ótica.

    De acordo com o arminianismo, Deus quer salvar a todos e nem todos são salvos simplesmente porque nem todos querem ser salvos. Logo, há duas vontades em conflito aqui. Este fato é indisputável.

    O texto que você usa para mostrar a inexistência dessa "situação hipotética é 2Cr 20:6:

    "E disse: Ah! Senhor Deus de nossos pais, porventura não és tu Deus nos céus? Não és tu que dominas sobre todos os reinos das nações? Na tua mão há força e potência, e não há quem te possa resistir".

    O que o texto mostra é que a vontade de Deus não pode ser vencida. No "confronto de vontades", a vontade de Deus sempre prevalece sobre a vontade de José. Se Deus determinar que José seja salva, inevitavelmente José será salvo. Concorda?

    Continua...

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  19. 1.2 "O que você chama “algum tipo de poder” é na verdade a liberdade que Deus deu a Adão no paraíso para decidir seu destino (...) Mal 3:6 - Porque eu, o Senhor, não mudo"

    R1.2 Não sou eu que defino liberdade como poder. Os arminianos que a definem assim, ao fazê-la equivalente a livre-arbítrio e defindo este como "poder de escolher igualmente entre alternativas ou até mesmo nenhuma". Portanto, se você disser que liberdade de escolha é apenas oportunidade ou possibilidade de escolha, e não capacidade ou poder de escolha, então podemos marcar este tópico como "de acordo". É essa a sua visão de liberdade?

    Porém, preciso comentar a frase em que diz que Deus deu liberdade a Adão no Éden e acrescentou o versículo que diz que Deus não muda. Você está certo, Deus não muda, mas o homem muda, e de fato mudou drasticamente quando pecou. Negar o efeito da queda na natureza humana, o que comprometeu todas as suas faculdades é pelagianismo, uma acusação da qual os arminianos fogem como o Diabo foge da cruz (se é que este foge dela...).

    Continua...

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  20. Para fechar a resposta ao seu comentário, destaco mais uma frase sua:

    1.3 "Não se esqueça que o que separava Deus do homem era o pecado, que foi totalmente pago pelo sacrifício de Cristo".

    Gostaria de analisar detalhadamente essa sua afirmação, para que percebamos as implicações dela.

    a) O pecado "separava Deus do homem". Você coloca o verbo no passado, o que me permite concluir que agora não há mais separação entre Deus e o homem. Como você não qualificou "homem", presumo que refira-se a toda a humanidade. A conclusão lógica e inescapável é que não existe mais separação entre Deus e o mundo. É isso mesmo que você quis dizer?

    b) Você diz que o pecado "foi totalmente pago pelo sacrifício de Cristo". Se o pecado foi "totalmente pago" significa que todos os pecados foram pagos e nenhum preço pode mais ser reivindicado. Se, Jesus morreu por todos os homens sem exceção, significa que todos os pecados de todos os homens foram totalmente pagos. Como a incredulidade é pecado, implica que que Jesus pagou totalmente o preço devido pelo pecado de todos os incrédulos. Logo, ninguém mais pode ser condenado, uma vez que cobrar uma dívida que já foi paga, é cometer injustiça.

    Logo, a sua frase leva a uma única conclusão: todos os homens serão salvos, mesmo que morram na incredulidade. Noutras palavras, sua declaração, quando levada a sério, descamba na heresia chamada de universalismo.

    O que tem a dizer?

    Em Cristo,

    Clóvis

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  21. Clóvis,

    “R1.1 A "situação hipotética" referida por você é Deus querer salvar alguém que não quer ser salvo. E isto, meu amigo, é o que acontece sempre, não importa se sob a ótica calvinista ou arminiana. Vamos pela sua ótica. ...”

    Não, você deduziu errado, “...e não há quem te possa resistir". Por isso é impossível a situação proposta por você. Concordo com sua conclusão final.

    “R1.2 Não sou eu que defino liberdade como poder. Os arminianos que a definem assim, ao fazê-la equivalente a livre-arbítrio e defindo este como "poder de escolher igualmente entre alternativas ou até mesmo nenhuma". Portanto, se você disser que liberdade de escolha é apenas oportunidade ou possibilidade de escolha, e não capacidade ou poder de escolha, então podemos marcar este tópico como "de acordo". É essa a sua visão de liberdade?”

    Sim é essa mesmo, seria como uma dádiva de Deus para o homem e não um poder do homem.

    “Porém, preciso comentar a frase em que diz que Deus deu liberdade a Adão no Éden e acrescentou o versículo que diz que Deus não muda. Você está certo, Deus não muda, mas o homem muda, e de fato mudou drasticamente quando pecou. Negar o efeito da queda na natureza humana, o que comprometeu todas as suas faculdades é pelagianismo, uma acusação da qual os arminianos fogem como o Diabo foge da cruz (se é que este foge dela...).”

    Gên 3:22 “Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ...”

    Se você fizer comparação entre: o antes e depois da queda de Adão, concordo com você que o homem mudou muito, mas da queda pra cá, não acredito que tenha mudado muito não. Quanto a rótulos eu não me ligo muito a isso não, procuro entender as escrituras pedindo a Deus que abra os meus olhos para a verdade. A SALVAÇÃO NÃO DEPENDE DO ESTADO QUE O HOMEM SE ENCONTRA E SIM DA GRAÇA DE DEUS. Quando eu citei, “Deus não muda” é porque creio que como ele fez com Adão, no jardim do Éden, dando a ele uma oportunidade de escolha, assim ele faz conosco nos dando essa mesma oportunidade. Como? Com seu sacrifício no calvário ele apagou todas nossas transgressões.

    Hebreus 10

    16 Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor:Porei as minhas leis em seus corações,E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta:
    17 E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades.
    18 Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado.
    19 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus,
    20 Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,
    21 E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
    22 Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,
    23 Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.

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  22. Clóvis, continuando

    Para fechar a resposta ao seu comentário, destaco mais uma frase sua:

    1.3 "Não se esqueça que o que separava Deus do homem era o pecado, que foi totalmente pago pelo sacrifício de Cristo".

    Gostaria de analisar detalhadamente essa sua afirmação, para que percebamos as implicações dela.

    a) O pecado "separava Deus do homem". Você coloca o verbo no passado, o que me permite concluir que agora não há mais separação entre Deus e o homem. Como você não qualificou "homem", presumo que refira-se a toda a humanidade. A conclusão lógica e inescapável é que não existe mais separação entre Deus e o mundo. É isso mesmo que você quis dizer?

    b) Você diz que o pecado "foi totalmente pago pelo sacrifício de Cristo". Se o pecado foi "totalmente pago" significa que todos os pecados foram pagos e nenhum preço pode mais ser reivindicado. Se, Jesus morreu por todos os homens sem exceção, significa que todos os pecados de todos os homens foram totalmente pagos. Como a incredulidade é pecado, implica que que Jesus pagou totalmente o preço devido pelo pecado de todos os incrédulos. Logo, ninguém mais pode ser condenado, uma vez que cobrar uma dívida que já foi paga, é cometer injustiça.

    Logo, a sua frase leva a uma única conclusão: todos os homens serão salvos, mesmo que morram na incredulidade. Noutras palavras, sua declaração, quando levada a sério, descamba na heresia chamada de universalismo.

    O que tem a dizer?

    RESPOSTA:

    Se Deus quisesse salvar a todos, ele poderia, pois Jesus pagou o preço por todos. Não haveria nenhuma injustiça nisso. Mas em sua SOBERANIA, como fez com Adão, ele fez um pacto de obediência com o homem, versículos abaixo.


    Condição:

    João 3

    15 Para que todo aquele QUE NELE CRÊ não pereça, mas tenha a vida eterna.
    16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, PARA QUE TODO AQUELE QUE NELE CRÊ não pereça, mas tenha a vida eterna.
    17 PORQUE DEUS ENVIOU O SEU FILHO AO MUNDO, NÃO PARA QUE CONDENASSE O MUNDO, MAS PARA QUE O MUNDO FOSSE SALVO POR ELE.
    18 QUEM CRÊ NELE não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

    Hebreus 9

    28 Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de MUITOS, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos QUE O ESPERAM PARA SALVAÇÃO.


    Escolha:

    Mateus 7

    13 - Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
    14 - E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

    PS: A capacitação do homem é uma obra extensiva da Graça de de Deus para sua salvação pelo Espírito Santo.

    Em Cristo,

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  23. Clóvis,

    Gostaria que você opinasse sobre esse paralelismo entre a queda de Adão, da Graça, e a nossa restauração, a partir do que escrevi.

    Fico aguardando e espero que você tenha um tempo disponível.

    Até mais

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  24. Clóvis, não sei como você ainda suporta responder certas perguntas.
    Resposta Bíblica: porque devemos defender a nossa fé, e explicar as pessoas a razão da esperança que há em nós.

    Resposta que você aceitaria: é irresistível, foi Deus quem determinou, quem é você pra retrucar Deus, que quis fazer este vaso de honra humilhar o vaso de ira etc...

    "Acho" que o(a??) Bari, devia pensar um pouco mais, aliás se tivessemos mais "cristãos" pensantes, teríamos muito menos arminianos e "cia ltda." na praça.
    Pura balela. Acha que arminianismo é coisa de retardado, ô anônimo? Porque foi o que você disse.

    Anotem isso: Deus não pode fazer nada contrário à sua natureza, nem pode fazer algo que seja logicamente impossível.
    Logo, Ele não pode odiar as pessoas sem que elas tenham feito mal nenhum. Um ponto a menos para Romanadas 9!

    Dizer que a soberania de Deus é relativa, porque a verdade não pode proferir uma mentira, ou por Deus não conseguir fazer um circulo quadrado. É uma tolice sem tamanho.
    Por que? Deus jurou não mentir, e não existem círculos quadrados.

    Na verdade se está utilizando o velho argumento ateu daquela pergunta idiota de Deus criando uma pedra tão pesada que Ele não possa levantar.
    A pedra incarregável não existe. É igual ao círculo quadrado.

    Essas pessoas não vêem que ao invés de defender estão atacando a Deus e ao cristianismo, ao levantar esse tipo de questão. Na verdade são ateus disfarsados de "cristãos"!! Lobos em pele de cordeiro!!

    E você é o que, o cordeiro defensor dos cordeiros enganados?

    Antes de atacar, conheça, por favor... Poupe-se de ser motivo de chacotas, por favor...

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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