Os maus resultados das campanhas


E quanto ao resultado das campanhas; desculpe-me quem discorda, mas não vejo saldo expressivo para o Reino. Primeiro porque as pessoas vivem em busca das “bênçãos” supracitadas; atividades estas que não habilitam ninguém ao Reino de Deus. Segundo que as tais campanhas criam pessoas peritas no que Deus faz, mas indoutas em quem Deus é; devido às distorções e pobreza da teologia apresentada. E o terceiro mal é que se tem uma geração de viciados em campanhas, de maneira que, não é difícil vê a migração de fiéis para outras denominações por faltar campanha em sua igreja, ou por considerar a mesma desinteressante. O que tem feito muitos líderes repetir a mesma campanha do colega, gerando assim uma proposta única e lamentável de Igreja. Enfim, penso que as campanhas são intermináveis porque intermináveis são os desejos deles por platéias e contribuições.

Gilaelson Santos
In: Dokimos


2 comentários:

  1. Hehehe,
    isso me fez lembrar uma discussão que tivemos nas Célula, semana passada...
    Como tem gente esclarecida se enganando com as tais campanhas!!!
    Uma amiga nossa agora virou apologista das campanhas, e ai de que falar alguma coisa do RR...

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  2. Wilson,

    Obrigado pela sua visita e comentário.

    Interessante que as campanhas quase sempre são para receber coisas. Campanhas de oração por uma causa de relevância real para a igreja, não a vemos.

    Lembro-me que nos primórdios de minha fé, meu pastor levava a igreja a fazer campanhas de oração, algumas às seis horas da manhã, para que Deus avivasse sua igreja.

    Em Cristo,

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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