Carta aberta ao Marco Feliciano

Prezado Deputado Marco Feliciano,

É com grande preocupação que nós, cristãos comprometidos com o Evangelho de Cristo Jesus e os valores da Reforma Protestante, vemos as suas declarações referentes aos negros africanos e o homossexualismo. Ao se definir como pastor evangélico, o senhor assumiu o compromisso de defender as verdades do Evangelho, conforme ensinado por Cristo Jesus e seus apóstolos, no Novo Testamento. No entanto, seus pontos de vista não condizem com a Verdade que o senhor afirma defender.

Nós, cristãos juntos pelo Evangelho, repudiamos qualquer ensino que associe a maldição lançada a Canaã com o povo africano. Em Gênesis 9:24-27, vemos que a maldição é lançada apenas sobre Canaã, e não sobre os demais filhos de Cam e que ela consistiria na servidão aos filhos de Sem e de Jafé, o que acontece quando o povo de Israel conquista as cidades cananeias por meio de Josué. A exegese de Gênesis 10:16-19 mostra que os cananeus habitaram o Oriente Médio e não a África. Além disso, a leitura do Antigo e do Novo Testamento mostra que os cananeus se misturaram com os judeus e que o próprio Senhor Jesus Cristo é descendente da cananeia Raabe (Mateus 1:5).

Nós, cristãos juntos pelo Evangelho, repudiamos a sua declaração de que "A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam (sic) ao ódio, ao crime, à rejeição". Ao contrário, reafirmamos o ensino da depravação total, ensinado por Paulo em Romanos 3:9-18, que mostra que todos os homens, independente de sua opção ou comportamento sexual, são injustos, inúteis, cheios de amargura e prontos a fazer o mal, andando em caminhos de destruição e miséria. Não são os sentimentos homoafetivos, mas sim a nossa morte espiritual e amor pelo pecado (Efésios 2:1-3) que nos tornam praticantes do ódio, do crime e da rejeição.

Nós, cristãos juntos pelo Evangelho, reafirmamos ao senhor e à sociedade que o ensino bíblico é o de que todos os homens, independente de seu povo, etnia, comportamento sexual ou classe social, estão todos, sem distinção, debaixo da ira de Deus porque todos nós pecamos (Romanos 3:23), sendo por isso, dignos de morte (Romanos 6:23). E é com uma ênfase ainda maior que nos lembramos de que Cristo Jesus se fez maldito no lugar de todo ser humano que, independente de seu povo, etnia, comportamento sexual ou classe social (Gálatas 3:13), se volta para Ele, arrepende-se de seus pecados, crê em Sua ressurreição, confessa a Sua divindade e invoca o Seu nome (Romanos 10:9-12). Esse é o verdadeiro Evangelho!

Não aceitaremos mais que a mais bela verdade já ensinada aos homens seja manchada e distorcida publicamente por quem deveria defendê-la. E, por isso, protestamos contra seus posicionamentos e o exortamos, em nome de Jesus Cristo, a arrepender-se deste pecado.

Cristãos Juntos Pelo Evangelho

36 comentários:

  1. Muito bom o seu texto mano!!!

    Anderson Demoliner

    Sola Gratia

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  2. Só esclarecendo: o texto não é meu (embora gostaria que fosse!). É de autoria do JUPE: Juntos Pelo Evangelho.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  3. Prezado Clóvis,

    Mesmo não sendo seu o texto, ele leva minha assinatura! Tem gente que fala bobagens estando sóbrio, enquanto que nem os bêbados falam tanta asneira como certos deputados!

    Abs!

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  4. Ótimo Clóvis

    Quem sabe o Feliciano da uma lida nisso e pare de falar besteira em local publico .

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  5. Evangelho,

    Infelizmente, receio que não. Enviei o link para ele, e logo em seguida ele soltou mais algumas besteiras, teológicas. Do tipo, que nós movemos a mão que move o mundo.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  6. A Verdade é que o Feliciano sempre disse heresias, sempre. Nunca se firmou de verdade no ensino bíblico. Ele apenas foi levado ao extremo no caminho que escolheu, uma espiritualidade fajuta e superficial.

    Eu acredito que existe uma "doença espiritual", que é um "complexo de boca de Deus". A pessoa se acha tão inspirada, tão cheia do Espirito Santo, tão "O Profeta", que abandona a Bíblia numa gaveta (Se não fisicamente, espiritualmente...), e sai por ai dizendo abobrinhas, e dizendo que é Deus falando...
    O coração se endurece para correções, e todo aquele que vier falando que ele está errado (mesmo com Amor Cristão), é logo tido como um agente de Satanás querendo derrubar "seu" ministério (e o pior é que é "dele" mesmo... Só dele...)

    Pessoas que eu vejo com essa doença, atualmente: Renê TerraNova, Ana Paula Valadão, Marco Feliciano, entre outros...

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  7. Segundo Frei Betto, em seu livro "Fidel e a Religião", essa história de que os negros têm sobre si a maldição de Cam e daí suas seculares e indizíveis agruras deve-se a antigas traduções da Bíblia, as quais trazem, no trecho de Gênesis 9.25, o termo "negros" no lugar de "escravos". Isso porque, na época colonial, os dois termos tornaram-se praticamente sinônimos, dado o enorme tráfico negreiro. A confusão adviria daí, segundo o teólogo. Seja como for, é lamentável mesmo que uma liderança "evangélica" venha à público dizer tamanha bobagem -- pior que isso, heresia.

    O duro é que na igreja em que fui criado (do mesmo ramo do qual Marco Feliciano é oriundo) se ensinava tal coisa na Escola Dominical (!) Graças ao nosso misericordioso Deus eu fui tirado de lá e 'desintoxicado' de erros como esse.

    Vanderson M. da Silva.

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  8. Blza Vanderson!

    Mas, falar de Feliciano [a estas alturas, por causa do que a Igreja já fez com ele, sou solidário ao mesmo] usando Frei Beto como referência teológica [e quem sabe como outro tipo de referência] é um passo a mais naquilo que você chama de intoxicação. Ou seja, talvez você ainda esteja intoxicado...

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  9. Zwinglio, Quer dizer então que, por trazer uma informação dada por Frei Betto, isso significa que eu estou intoxicado com a teologia dele? Isso é que é argumentação em alto nível, apelando para 'ad hominens'... O pior é que você poderia ao menos ter se dado ao trabalho de clicar no link aí no meu post. Lá no meu blog, leria a meu respeito, teria acesso ao meu testemunho e saberia quem eu sou. Mas isso dá trabalho, né? Então, é melhor partir para a acusação gratuita...

    Lamentável.

    Vanderson M. da Silva.

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  10. Não Vanderson! Nada de Ad Hominem! Leio nas entrelinhas, às vezes.

    Quando você diz:

    "O duro é que na igreja em que fui criado (do mesmo ramo do qual Marco Feliciano é oriundo) se ensinava tal coisa na Escola Dominical (!) Graças ao nosso misericordioso Deus eu fui tirado de lá e 'desintoxicado' de erros como esse."

    Já diz muita coisa a seu respeito. Se a igreja donde procedestes de fato é como a Assembléia, lugar de origem de MF, Deus não lhe tirou de lá coisa nenhuma e nem lhe desintoxicou. Você por influências outras é que se deslocou, meu caro.

    O desdém de alguns supostos iluminados reformados para com os irmãos pentecostais me causa asco.

    Estou aberto pra ouví-lo dizer que não você não quis dizer o que disse.

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  11. Zwinglio, Marco Feliciano é de um ramo degenerado das AD que não mais tem compromisso com a ortodoxia bíblica. E foi numa igreja nessa mesma linha dele que fui criado.

    Vanderson M. da Silva.

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  12. Ótimos comentários Clóvis.

    E só esclarecendo que o Marco Feliciano não aprendeu isso em uma EDB das Assembleias de Deus. Sou professor dessa instituição e nunca li tamanha asneira. Além disso, quem disse que esses pregadores intinerantes frequentam Escolas Dominicais ou Institutos Bíblicos?


    Eles compram diplomas...

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  13. Irmãos,

    Meus primeiros conhecimentos bíblicos foram obtidos através de um Novo Testamento e de revistas da end da CPAD. Não creio que tolices como a do Marco tenha sido apreendidas nas classes de ebd. Mais provavelmente ele nunca as freqüentou ou abandonou o que aprendeu.

    O que é lamentável é a AD dar espaço e incentivar o surgimento desse tipo de pregador, descompromissados com a doutrina.

    Em Cristo,

    Clóvis
    Via cel

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  14. Irmão Clóvis, fico feliz em escrever no espaço de um cristão ponderado como vocẽ. Jamais afirmei que a Assembleia de Deus é um grupo herético. Claro que há setores dela que têm sim compromisso com as doutrinas cardeais do cristianismo e com a ortodoxia. O que afirmei é que o ramo dela em que fui criado é, sim, degenerado, no sentido de que se apartou de tais verdades, e que Marco Feliciano faz parte dele. Mesmo hoje discordando da teologia pentecostal, sei que isso por si só não a desqualifica como legítima igreja evangélica.

    Não sou condescendente com a AD de Marco Feliciano e outros, como também não sou condescendente com grupos reformados, protestantes etc. heterodoxos -- e os há (e como os há!), sabemos disso. Por isso, também condeno igrejas batistas que se baldearam para o teísmo aberto e o liberalismo teológico, igrejas presbiterianas que hoje abraçam o evangelho social e o ecumenismo, igrejas anglicanas comprometidas com o modernismo teológico e o secularismo etc. etc.

    Lamento que o Ir. Zwinglio tenha entendido que, pelo que escrevi em meus 'posts', isso quer dizer que eu penso que TODA a denominação assembleiana compactua com os erros propagados por ele.

    Vanderson M. da Silva.

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  15. http://www.youtube.com/watch?v=hKdrsiYE3pc é isto que os tals' Cristão anda apoiando, ai JESUS! Essas pessoas nem deviam se julgar cristãos,pois apóiam o DESRESPEITO a bíblia: "Eu acredito que a Bíblia é a melhor dádiva que Deus deu à humanidade. Todas as coisas boas do Salvador do Mundo nos são ditas através deste Livro." (Abraham Lincoln)

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  16. Vanderson,

    o que ocorre é que se alguém não "exigisse" de você a separação do joio e do trigo através de declarações suas, me parece que o irmão jamais iria fazer essa justiça aqui. Ou seja, tudo iria ficar naquela conversa de "intoxicação" e "desintoxicação" com caráter [pelo menos inicial] de generalização.

    Como a zelosa [se se pensar em um possível uso irônico de tal palavra, acreditem: isso é fato!] Igreja logo se apressou em tentar deixar claro que o MF não representa-a [e você certamente concordou com a santa avalanche de verdades despejadas não a favor da Igreja, mas contra o MF - esse é o ponto], de igual modo fiz entender que em sua fala é imperativo não se confundir alhos com bugalhos.

    Meu caro, isso tudo é o peso por falamros sem pensar [MF]; é o peso de falarmos sem explicar [você - a meu ver].

    Nada mais, nada menos.

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  17. Clóvis e demais irmãos

    Eu não vejo nada nesse homem - exceto na época na qual vivia como os demais, como crentes experimentalistas - senão uma pessoa completamente descomprometida com o evangelho. Não é da minha alçada e de ninguém fazer pré-julgamentos, mas é tão claro o desvio desse homem, que omitir-se por temer não denunciá-lo é cortejar com seus atos. Tudo que ele pregou até hoje, em nada vejo o evangelho bíblico. Já vi esse homem dizer coisas horríveis, como chamar de DESGRAÇADO, o escritor do livro de Juízes, por registrar a vergonha de Jefté, por ser filho de Prostituta. Se a "Igreja" o recebeu como despenseiro de uma suposta verdade, só o fez para evidenciar o quanto está distante da genuína verdade revelada no Evangelho, por meio das Escrituras.

    Graça e Paz
    Mizael Reis

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  18. Ir. Zwinglio, escrevi o 'post' partindo do princípio de que os frequentadores do blog aqui estão bem a par do fato de que as denominações evangélicas em geral têm várias ramificações, nem todas comprometidas com a ortodoxia bíblica (tanto que usei o termo 'ramo' ali, não 'denominação' ou 'igreja'). Por isso, julguei que não haveria necessidade de me alongar fazendo tal ressalva, por ocioso que seria, e então optei por ser sucinto no comentário.

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  19. Mais algumas considerações a partir dos comentários acima.

    1. Marco Feliciano disse o que disse publicamente. Daí que é plenamente justificável que a refutação ao que ele disse também seja feita de forma pública. Além disso, como deputado, o mesmo é pessoa pública, por definição seus atos e palavras dizem respeito ao público e não houve, na resposta que recebeu, violação de seu direito a repreensão reservada.

    2. Além disso, quando questionado diretamente sobre seus atos e palavras, o mesmo respondeu de forma destemperada, referindo-se aos seus representados com termos impróprios para um deputado, quanto mais para um cristão e pastor.

    3. O fato do mesmo ser ligado de alguma forma às Assembleias de Deus não significa que ele falou em nome dela ou que o mesmo representa a posição das AD. Nem se deve inferir que ele derivou tal interpretação da doutrina aprendida em publicações ou classes dessa igreja. Por outro lado, não deixa de ser lamentável que o meio pentecostal permita que viceje em seu meio pessoas com ensinamentos e práticas como a desse pastor. E pior, que silencie e até abra espaço para o mesmo, incentivando-o em seus desvarios teológicos.

    4. Reconheço como legítima a preocupação do Pr. Zwinglio com o crente Marco Feliciano e de fato lamento que não haja quem o pastoreie. Porém, não podemos nos esquecer que o mesmo é pastor, e portanto sujeito a repreensão pública quando em falta. Mas, que o mesmo seja objeto de nossas orações, no sentido que encontre quem o corrija no Senhor.

    5. Também entendi que o polemista reformado não quis jogar todas as Assembleias de Deus no mesmo saco. Sabemos que as AD não são uma denominação, mas que sob este nome encontram-se o mais variados movimentos, boas parte indignos do nome que ostentam. Porém, foi útil a interpelação do Pr. Zwinglio no sentido de oportunizar o esclarecimento.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  20. Vanderson,

    acho que você já deixou as coisas bem claras meu irmão.

    ******

    Clóvis,

    pelo que acompanhei, a Igreja exagerou na exortação ao MF. A meu ver, o que houve foi uma execração pública. Entendo exortação como uma chamada para perto, coisa que não enxergeui no que li e ouvi.

    Conheces aquele dito popular que diz "chutar cachorro morto"?

    Foi o que fizeram.

    A Bíblia trata dessa condição, só que de maneira mais polida.

    Veja:

    "Não apagar o pavio que fumega"

    Nas congregações locais, recomendamos tratar das infrações de maneira tal que o infrator seja acolhido e que a paz reine entre nós.

    Já a Igreja da internte [com raríssimas e honrosas exceções], pra esta, quanto mais tensão e exposição de casos assim melhor, pois gera mais acessos e comentários nos blogs e sites.

    No caso de MF, ainda tenho-o como irmão em Cristo...

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  21. Anônimo,

    Não apoiamos desrespeito à Bíblia. Seja cometido por um ateu, seja por um pastor. Discordar de uma pastor que usa a Bíblia de maneira irresponsável não implica apoiar quem ataca a Bíblia.

    A propósito, sua fala deveria ser dirigida ao MF, que ensejou esse tipo de resposta de um ateu.

    Clóvis

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  22. Mizael,

    Concordo contigo. Se o MF confessa crer em Jesus e confiar unicamente em Sua obra para ser salvo, é meu irmão em Cristo. Porém, isso não significa que o que ele diz e faz como pastor deva ser aprovado ou se guarde silêncio quanto aos seus disparates.

    É uma pena que haja quem o ouça e siga.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  23. Pr. Zwinglio,

    Compreendo sua preocupação pastoral.

    Houve exageros? Sim. Por exemplo, ouvi insinuações quanto à sexualidade dele, o que é absolutamente despropositado. Mas tive o cuidado de ler as tag line dele e as menções, e vi como ele respondeu aos que se dirigiram a ele de forma amorosa e educada.

    Tenho certeza que o irmão também viu os termos com o qual ele se referiu a pessoas que o questionaram de forma educada. Além disso, nas declarações feitas à imprensa ficou claro que ele estava adorando ver o circo pegar fogo. Nas palavras dele, foi bom, pois ele ficou mais conhecido.

    Infelizmente, no caso do Marco Feliciano, traze-lo mais para perto, é derrubá-lo do pedestal.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  24. Clóvis,

    uma Igreja que derruba alguém de sobre qualquer coisa faz, a meu ver, duas coisas:

    1 - Toma o lugar de quem de fato tem autoridade para instituir e destituir; edificar e desarraigar; levantar e abater = Deus.

    2 - Deixa de cumprir sua missão de reconciliação.

    Quero distância dessa Igreja, pois não consigo encontrar razões bíblicas pra esse tipo de ministério.

    Segue uma fala de Mark Twain que é mais bíblica do que a sua sobre "derrubar do pedestal" meu caro.

    "Não nos libertamos de um hábito, atirando-o pela janela; é preciso fazê-lo descer a escada, degrau a degrau."

    É assim que se dá o processo. O sujeito deve pensar e agir assim; e os que podem ajudá-lo, idem, e de maneira incansável.

    Obs.: Com isso, não digo que não devamos [refiro-me a nós que consideramos o MF nosso irmão. Aos que não o considera, recomendo o recolhimento, pois estão se metendo em caso de família alheia feito mulherizinhas fuxiqueiras e sem o que fazer] repreendê-lo. Muito pelo contrário!

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  25. Zwinglio,

    Acho que entendeu a metáfora. Mas não precisamos nos estender no assunto. Creio que MF deve ser repreendido publicamente para que se dê conta da própria soberba.

    "Se alguém ensina falsas doutrinas e não concorda com a sã doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino que é segundo a piedade, é orgulhoso e nada entende". 1Tm 6:3-4.

    Tais pessoas, quando erram publicamente, devem ser repreendidas publicamente:

    "Os que pecarem deverão ser repreendidos em público..." 1Tm 5:20

    O repreensão reservada é privilégio dos membros da igreja, não dos oficiais.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  26. Nossa, Zwinglio, acho que você anda bem "sensível" ou "exagerado". Vamos enxergar de outra forma?

    Marco Feliciano é pastor, por definição, mestre. E mestres são julgados com rigor maior (Tiago 3:1). Além disso, ele é pastor e deputado! E falou besteiras publicamente...trazendo prejuízos para todos os outros evangélicos que precisam desmenti-lo.

    Sinceramente, acho que foi pouco. No mínimo ele devia perder o pastorado.

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  27. Helder,

    nem "sensível" e nem "exagerado", mas bíblico.

    Por exemplo:

    a afirmação de Clóvis que a repreensão deve ser em público inclui tornar partícipes de tal repreensão os descrentes também? Não! A repreensão é no âmbito da Igreja e a parte da apreciação dos incrédulos.

    Mas, esperemos os desdobramentos de tudo isso.

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  28. Zwinglio,

    Não vai ter desdobramento algum. O MF continua pastor, deputado e o caso vai entrar pro "anedotário" dele.

    Eu acho que dependendo do erro, a Igreja também deve sim satisfações ao mundo. A declaração do Feliciano pode sim ser racismo disfarçado de liberdade religiosa...um caso interessantíssimo de Direito. A sorte dele é a imunidade parlamentar.

    Considerando que ele não fala apenas como pastor, mas também como deputado, a repreensão em público cabe sim.

    Continuo achando que você é que está sendo muito condescendente. E repito: Feliciano tem sorte. Se fosse em outras denominações, estava era respondendo a processo de perda do ministério pastoral.

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  29. Ok Helder!

    Eu entendo o seu posicionamento.

    Mas, espero sim por desdobramentos porque eles são inevitáveis em casos como esse.

    Também estou de acordo com a obrigatoriedade do MF prestar contas nas mais diversas instâncias.

    Só que destaco um detalhe: cada coisa em seu devido âmbito e envolvendo as pessoas certas.

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  30. Zwinglio,

    Então, dentro do espírito do seu próprio comentário, o MF deve explicações "em dois âmbitos": a Igreja e a sociedade. E, como ele usou a Igreja (a teologia, a Bíblia) para defender o seu ponto de vista perante a sociedade (já que ele usou a imprensa e o Twitter), a Igreja precisa sim, de alguma forma, desvencilhar-se da besteira que ele disse.

    Logo, a Igreja, neste caso, deve sim, publicamente, diante de incrédulos, condenar o Feliciano. E ele não é membro, deve ser julgado com o maior rigor possível (já que é pastor e deputado).

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  31. Helder,

    até concordo com a necessidade de uma melhor explicação teológica à sociedade. No entanto, a zelosa Igreja foi além, muito além.

    Execração pública foi o que li, vi e ouvi.

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  32. mizael andrade em qual pregaçao M.F.chama o escritor do livro de Juízes de desgraçado(eliseudedeus@gmail.com)

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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