A humilhação do Salvador

46. Qual foi o estado da humilhação de Cristo? 

O estado da humilhação de Cristo foi aquela baixa condição, na qual, por amor de nós, despindo-se da sua glória, Ele tomou a forma de servo em sua concepção e nascimento, em sua vida, em sua morte e depois até à sua ressurreição. 

Fl 2:6-8; 2Co 8:9. 

47. Como se humilhou Cristo na sua concepção e nascimento? 

Cristo humilhou-se na sua concepção e nascimento, em ser, desde toda a eternidade o Filho de Deus no seio do Pai, quem aprouve, no cumprimento do tempo, tornar-se Filho do homem, nascendo de uma mulher de humilde posição com diversas circunstâncias de humilhação fora do comum. 

1Jo 1:14,18; Lc 2:7. 

48. Como se humilhou Cristo na sua vida? 

Cristo humilhou-se na sua vida, sujeitando-se à lei, a qual perfeitamente cumpriu, e lutando com as indignidades do mundo, as tentações de Satanás e as enfermidades da carne, quer comuns à natureza do homem, quer as procedentes dessa baixa condição. 

Gl 4:4; Mt 5:17; Is 53:2-3; Hb 12:2-3; Mt 4:1; Hb 2:17-18. 

49. Como se humilhou Cristo na sua morte? 

Cristo humilhou-se na sua morte porque, tendo sido traído por Judas, abandonado pelos seus discípulos, escarnecido e rejeitado pelo mundo, condenado por Pilatos e atormentado pelos seus perseguidores, tendo também lutado com os terrores da morte e os poderes das trevas, tendo sentido e suportado o peso da ira de Deus, Ele deu a sua vida como oferta pelo pecado, sofrendo a penosa, vergonhosa e maldita morte da cruz. 

Mt 27:4; 26:56; Is 53:3; Mt 27:26; Lc 22:44; Mt 27:46; Is 53:10; Mt 20:28; Fl 2:8; Gl 3:13. 

50. Em que consistiu a humilhação de Cristo depois da sua morte? 

A humilhação de Cristo depois da sua morte consistiu em ser ele sepultado, em continuar no estado dos mortos e sob o poder da morte até ao terceiro dia; o que, aliás, tem sido exprimido nestas palavras: Ele desceu ao inferno (Hades). 

1Co 15:3-4; Mt 12:40.

Catecismo Maior de Westminster
Semana 15

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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