A Providência de Deus

18. Quais são as obras da providência de Deus? 

As obras da providência de Deus são a sua mui santa, sábia e poderosa maneira de preservar e governar todas as suas criaturas e todas as suas ações, para a sua própria glória. 

Lv 21:8; Sl 104:24; Is 92:29; Ne 9:6; Hb 1:3; Sl 103:19; Mt 10:29-30; Gn 45:7; Rm 11:36; Is 63:14. 

19. Qual é a providência de Deus para com os anjos? 

Deus, pela sua providência, permitiu que alguns dos anjos, voluntária e irremediavelmente, caíssem em pecado e perdição, limitando e ordenando isso, como todos os pecados deles, para a sua própria glória; e estabeleceu os mais em santidade e felicidade, empregando-os todos, conforme lhe apraz, na administração do seu poder, misericórdia e justiça. 

Jd 6; Lc 10:17; Mc 8:38; 1Tm 5:21; Hb 12:22; Sl 103:20; Hb 1:14. 

20. Qual foi a providência de Deus para com o homem no estado em que ele foi criado? 

A providência de Deus para com o homem no estado em que ele foi criado consistiu em colocá-lo no Paraíso, designando-o para o cultivar, dando-lhe liberdade para comer do fruto da terra; pondo as criaturas sob o seu domínio; e ordenando o matrimônio para o seu auxílio; em conceder-lhe comunhão com Deus, instituindo o dia de descanso, entrando em um pacto de vida com ele, sob a condição de obediência pessoal, perfeita e perpetua, da qual a árvore da vida era um penhor, e proibindo-lhe comer da árvore da ciência do bem e do mal sob pena de morte. 

Gn 1:28; 21:15-16; 1:26; 3:8; 2:3; Ex 20:11; Gl 3:12; Gn 2:9,16-17. 

Catecismo Maior de Westminster
Semana 6

2 comentários:

  1. Os anjos caídos irremediavelmente estão separados de Deus, talvez neste ponto resida a revolta de Satanás com o homem, pois o cuidado de Deus com ele, foi diferente com os anjos, pois estabeleceu um caminho de salvação, não dado aos anjos. Ao homem no Éden estava a orientação de não comer apenas um fruto, mas todos os outros se poderia comer , inclusive da árvore da vida, mas infelizmente a escolha errada levou-o a desobediência ao que era proibido. Mesmo no paraíso existe limite e o limite de Deus é para a benção e nunca para maldição. Comer da árvore da vida estava no limite autorizado por Deus, mas infelizmente, limite é algo que não faz parte da vida de quem é influenciado por Satanás.

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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