Jesus, a personalidade perfeita

Em Jesus nós encontramos a personalidade perfeita. Ramm assinala: “Se Deus fosse um homem, esperaríamos que a Sua personalidade encarnasse a humanidade verdadeira. Somente Deus poderia dizer-nos como deveria ser um verdadeiro homem. Na piedade do Antigo Testamento, por exemplo, há antevisões do homem perfeito. Deve haver principalmente uma total consciência de Deus, aliada a uma completa dedicação e consagração da vida a Ele. Depois, na ordem de importância, vêm as outras virtudes, graças e atributos que caracterizam a humanidade perfeita. A inteligência não deve sufocar a piedade, a oração não pode ser um substituto do trabalho, o zelo não será o fanatismo irracional, e a discrição não se transformará em impassividade. Em Cristo nós temos a amálgama perfeita dos traços da personalidade, porque como Deus Encarnado Ele é a humanidade perfeita".

Schaff descreve o nosso Senhor, com referência a este ponto da nossa discussão, da seguinte forma: "Seu zelo nunca degenerou em paixão, nem Sua perseverança em obstinação, nem sua benevolência em fraqueza, nem sua ternura em sentimentalismo. Seu apego a coisas celestiais era isento do indiferentismo, da falta de sociabilidade ou da intimidade inconveniente; Sua abnegação era sem mau-humor; Sua moderação, livre da severidade. Ele combinava a inocência infantil com o vigor másculo, a devoção entusiasmada a Deus com um infatigável interesse pelo bem-estar do homem, o terno amor pelo pecador numa inflexível severidade contra o pecado, a dignidade dominadora com uma humildade cativante, a coragem destemida com uma cautela inteligente, a obstinada firmeza com uma suave bondade!”

Paul Litlle
In: Você pode explicar sua fé?

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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