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E, agora, S. Paulo leva-nos à origem e à fonte, ou melhor, ao principal motivo que levou Deus a nos conceder seu favor. Não era suficiente que Deus revelasse os tesouros de sua bondade e misericórdia para nos atrair à esperança da vida celeste por meio do evangelho — ainda que isto signifique muito. Se S. Paulo tivesse omitido o que vemos aqui agora, as pessoas poderiam supor que a graça de Deus é comum a todos os homens e que Ele a oferece a todos sem exceção, e, conseqüentemente, que cada homem tem o poder de recebê-la de acordo com seu livre-arbítrio, o que significa que poderia haver algum mérito em nós... Entretanto, a fim de eliminar todo mérito da parte do homem, e para mostrar que tudo vem da pura bondade e graça de Deus, S. Paulo diz que Deus nos abençoou de acordo com sua prévia eleição.
João Calvino
In: Lawson L. Steven. A arte expositiva de João Calvino. São José dos Campos, SP: Editora Fierl, 2008.
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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott
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