Segunda Confissão Helvética

Todos os anos, sempre aos domingos, o Cinco Solas resgata alguma Confissão de Fé histórica e a publica. Em 2013, querendo o Senhor, publicaremos a Segunda Confissão Helvética. É menos conhecida que a Confissão de Fé de Westeminster e o Catecismo de Heidelberg, mas é um símbolo de fé que gosto muito.

O professor Alderi de Souza Matos diz o seguinte sobre ela:
Esse importantíssimo documento foi escrito pelo reformador suíço Johann Heinrich Bullinger (1504-1575). Convertido à causa evangélica em 1522, no ano seguinte ele conheceu Ulrico Zuínglio, o fundador da tradição reformada, do qual se tornou grande amigo, sucedendo-o em 1531 na liderança da Reforma suíça. Nessa função, procurou unir os protestantes suíços e alemães. Com vários colegas de diferentes cidades, escreveu a Primeira Confissão Helvética (1536), que se tornou a primeira declaração da fé reformada com autoridade nacional. A Segunda Confissão Helvética mantém a mesma estrutura, mas foi inteiramente redigida por Bullinger. Foi composta inicialmente após um parecer favorável do reformador Martin Bucer (1561), sendo reescrita durante uma epidemia na qual Bullinger julgou que iria morrer (1562). Ele anexou a confissão ao seu testamento como uma dádiva final à cidade de Zurique.
Este é um testemunho particular de fé, mas que mereceu se tornar um confissão pública de fé, adotada por várias igrejas reformadas. Diz o historiador que:
A confissão foi publicada em Zurique no dia 12 de março de 1566, sendo aceita por todos os cantões reformados. Posteriormente foi recebida na Escócia, Hungria, França, Polônia, Inglaterra e Holanda, tornando-se, ao lado do Catecismo de Heidelberg, o documento reformado mais estimado e influente. Reflete o pensamento maduro de Bullinger e destaca-se por sua catolicidade e moderação.
Minha oração é que esta Confissão sirva para lhe dar melhor clareza e maior firmeza na fé que uma vez foi dada aos santos.

A postagem começa amanhã.

2 comentários:

  1. Lucas,

    Com certeza será proveitoso refletir todos os domingos sobre os fundamentos de nossa fé.

    Em Cristo,

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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