As Escrituras mostram a excelência de Cristo


É o senso de necessidade que lança a alma aos braços de Cristo, no princípio; mas é a percepção de Suas excelências que nos faz achegarmo-nos a Ele, desde então. Quanto mais real Cristo Se torna para nós, tanto mais vamos sendo atraídos pelas Suas perfeições. 

No começo Ele é visto apenas como Salvador; mas, na proporção em que o Espírito Santo continua a destacar diante de nossos olhos aquilo que pertence a Cristo, descobrimos que sobre a Sua cabeça há "muitos diademas" (Ap 19:12). Desde a antigüidade que foi dito: "e o seu nome será: Maravilhoso" (Is 9:6). E o nome de Cristo significa tudo quanto dEle as Escrituras dão a conhecer. "Maravilhosos" são os Seus ofícios, quanto ao seu número, quanto à sua variedade e quanto à Sua suficiência. Ele é o Amigo que nos é mais chegado do que um irmão, que nos ajuda em cada momento de necessidade. Ele é o grande Sumo Sacerdote, que Se deixa comover diante das nossas debilidades. Ele é o nosso Advogado junto a Deus Pai, o qual nos faz a defesa quando Satanás nos acusa.

Nossa grande necessidade é ocuparmo-nos com Cristo, assentarmo-nos a Seus pés, conforme fez Maria, recebendo assim de Sua plenitude. Nosso principal deleite deve ser considerar "atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus" (Hb 3:1); deve ser contemplar as várias relações que Ele mantém para conosco, meditar acerca das muitas promessas que Ele nos tem feito, demorarmo-nos na contemplação de Seu admirável e imutável amor por nós. Ao fazermos assim, haveremos de deleitar-nos no Senhor de tal modo que as vozes de sereia deste mundo perderão todo o seu encantamento em nosso caso.

Ah, prezado amigo, você conhece experiência assim, em sua vida diária? Cristo é, para a sua alma, o principal entre dez milhares? Conquistou Ele o seu coração? Sua principal alegria é ficar sozinho com Ele, a conversar com o Senhor? Caso contrário, a sua leitura e o seu estudo da Bíblia bem pouco lhe tem aproveitado.

A. W. Pink
In: Enriquecendo-se com a Bíblia

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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