Falhas da igreja não justificam separação


Sendo corretamente unida, estabelecida e seguindo na comunhão cristã e na obediência ao Evangelho de Cristo, ninguém deve separar-se da Igreja porque nela há faltas ou corrupções. Estas coisas acontecem porque ela consiste de homens sujeitos a erros, e de haver divergências mesmo nas Igrejas verdadeiramente constituídas. Ao invés disso, eles devem procurar corrigir essas coisas.

Artigo 46
Primeira Confissão Londrina, 1642/44

31 comentários:

  1. Queria saber quando se justificar mudar de igreja,postarei algumas objeções e queria saber se estas fazem com que eu possa mudar:

    1-Estou em uma igreja que aceita a ordenação feminina ao pastoreado.
    2-Os louvores que são cantados na minha igreja são antropocêntricos.
    3-Concordo com a interpretação calvinista mais estou em uma igreja arminiana.

    Se pudesse me dizer quais os motiveos relevantes de se mudar de igreja ficaria agradecido.


    Rafael

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    1. Rafael,

      Vou dar uma resposta geral e uma pessoal à sua pergunta. Regra geral, só se deve apartar-se de uma igreja local em caso de excomunhão, heresia grave ou necessidades pessoais (mudança de cidade, evangelismo, missão).

      Quanto às situações específicas apresentadas, não creio que algumas delas configure heresia grave em si, embora abram porta para tal.

      Pessoalmente, eu consideraria violar minha regra geral caso minha denominação adote a ordenação feminina ao pastorado, se minha igreja local acatasse essa orientação.

      Em Cristo,

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  2. É por isso que ninguém deveria se afastar da igreja católica, única igreja verdadeiramente constituídas por Jesus.
    Ao invés disso, eles devem procurar corrigir essas coisas.
    Concordo plenamente.
    E foi isso que muitos Santos fizeram, ao contrário de Lutero, Calvino e seus amigos até hoje.

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    1. Pois é, se Lutero, Calvino e outros tivessem procurado corrigir a igreja católica, teriam sido mortos como tantos outros antes deles foram!

      Separação é inevitável, quando há divergências doutrinarias, que é a base de fé que qualquer indivíduo.

      E igreja verdadeira é todo crente em Cristo, que O segue, obedece, O adora somente! E tem como pedagogo a Bíblia em sua vida!

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    2. Se bem sei, Lutero não pretendia sair da ICAR e fundar uma nova igreja. Tivesse a ICAR abrido mão dos lucros que a superstição lhe dava e voltado para o evangelho, Lutero seria mais um "santo" católico.

      Além do mais, não saímos da ICAR: fomos saídos, via anatematização, que perdura até hoje.

      Em Cristo,

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    3. Caro, Clóvis:
      As teses de Lutero, e grande parte, eram heréticas. As que não o era, a Igreja concordou. E Trento foi EFICAZ na Reforma.
      Ate mais.

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    4. Caro, Clóvis:

      As teses de Lutero, em grande parte, eram heréticas. As que não o eram, a Igreja concordou. E Trento foi EFICAZ na Reforma.

      Até mais.

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    5. Gledson


      Faço questão se puder de enumerar quais serias as heresias que Lutero propagou para em cima da bíblia analisá-las.


      Deus abençoe,


      Rafael

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    6. Rafael, a análise vai ficar longa demais da conta. Que tal falarmos da fé "somente"?

      Até mais.

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    7. Gledson


      O problema que o senhor disse o seguinte: " as teses de Lutero,em grande parte, eram heréticas."


      É triste quando se escuta alguem acusar algo e não o prova.Mais ainda fico no aguardo de quais "teses de Lutero" seriam heréticas.

      PS: Se formos falar que Lutero acreditava que Maria havia permanecido virgem após o nascimento de Jesus realmente concordo com você.

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    8. Rafael:

      Lutero ensinou em seus escritos que as boas obras do justo são pecados. E mesmo "uma boa obra muito bem feita" é pecado venial! Isso é heresia. Deveríamos entrar numa longa conversa sobre isso e tantos outros pontos.

      Poderíamos iniciar tratando: 1) da vida de Lutero (considerando a época, e mesmo uns trezentos anos antes de seu nascimento 2) suas teses (95) iniciais 3) suas doutrinas posteriores(Catecismo) 4) A Confissão de Augsburgo, por exemplo 5) a Reforma do Concílio de Trento 6) analisar cada passagem bíblica citada 7) comparar com as interpretações dos primeiros séculos 8) estudando os concílios respectivos a cada doutrina debatida e etc.

      Assim, trata-se de, entre outras coisas, um conteúdo bastante extenso, mas, se quiser, estou à disposição.

      Até mais.

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    9. Gledson,

      Você disse que as teses de Lutero, em grande parte eram heréticas, mas que com algumas a ICAR concordou. Concedo que algumas teses ainda tinham ranço romanista, portanto, não endossaria todas as 95.

      Mas estou curioso para saber: quais teses de Lutero tiveram aceitação por Roma e como se deu essa aceitação?

      Quanto ao seu último comentário, penso que sua intenção foi assustar o Rafael. Pois foge do que ele ele perguntou e do que você disse no comentários inicial. Você colocou "a vida de Lutero" considerando "uns 300 anos antes de seu nascimento", a Confissão de Augsburgo que teve como autor intelectual Melancton e não Lutero, além dos artigos de Trento, etc, etc.

      Melhor ficarmos com a proposta inicial. Quais teses de Lutero a ICAR concordou e como se deu essa concordância?

      Em Cristo,

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    10. Essencialmente a maioria das 95 teses são católicas.

      Mas, creio que um exemplo de heresia é a 26ª tese, que nega o poder das chaves ao papa. Ele afirma que esse poder é da Igreja. De fato, o Papa julga conforme a fé da Igreja, mas as chaves foram dadas a Pedro pessoalmente, depois aos apóstolos com ele. Acredito que essa tese é herética.

      Até mais.

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    11. Gledson,

      Se "a maioria das 95 teses são essencialmente católicas", porque a Exsurge Domine ameaçou Lutero de excomunhão? Leão X discordava de doutrinas "essencialmente católicas" ou ouviu o galo cantar mas não sabia exatamente onde?

      A tese referida por você diz:

      "O papa faz muito bem em não conceder às almas o perdão em virtude do poder das chaves (ao qual não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão".

      Você disse "acredito que essa tese é herética". Essa é uma opinião sua ou essa tese é condenada como tal na Exsurge Domine?

      Em Cristo,

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    12. Pelo que andei lendo as supostas teses que a Igreja Romana aceita são num total 25 teses das 95.
      Vou enumerá-las de uma forma resumida de quais foram aceitas e se caso estiver errado o senhor Gledson venha a me corrigir:

      As que são aceitas seriam estas: 1;3;7;16;25;31;35;36;38;40;41;42;45;47;49;56;60;61;71;76;77;78;91;92;95.

      Por favor Gledson voltemos ao assunto inicial de sua pergunta sem malabarismos.

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    13. Gledson

      Você diz o seguinte: " Mas, creio que um exemplo de heresia é a 26ª tese, que nega o poder das chaves ao papa. Ele afirma que esse poder é da Igreja. De fato, o Papa julga conforme a fé da Igreja, mas as chaves foram dadas a Pedro pessoalmente, depois aos apóstolos com ele. Acredito que essa tese é herética."

      Resposta: Posso está enganado e se caso estiver o Clóvis pode me corrigir mais que eu saiba o texto da bíblia que você se utiliza para dizer que Jesus deu as chaves "pessoalmente" para pedro eu vejo um erro aqui e explico:

      1-Jesus deu a todos os apostólos o mesmo poder (chaves) para "ligar" e "desligar" que ele deu a Pedro (Mt 16:18).
      2-Essas eram frases utilizadas pelos rabinos de maneira comum, empregadas com o significado de "proibir" e "permitir".
      3-Essas "chaves" não representam qualquer poder misterioso conferido exclusivamente a Pedro, mas o poder garantido por Cristo para sua igreja, pela qual, quando se proclama o Evangelho, pode-se proclamar a todo aquele que crê o perdão de Deus pelos pecados praticados. João Calvino dizia que o termo chaves seria uma metáfora.

      Sobre o papa julgar conforma a fé da Igreja porque na revista Veja do dia 19 de janeiro de 2011 ele disse que o purgatório não seria um lugar vísivel mais sim que ele se encontra dentro da cada pessoa,mas se voltarmos ao Catecismo da Icar vejo diferente veja:

      1-"Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão
      completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após a morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do céu." P. 290, #1030.
      2-"A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento." P. 290, #1031.
      3-"...Alguns dos seus discípulos peregrinam na terra, outros, terminada esta vida, são purificados, enquanto outros são glorificados..." P. 269-270, #954.

      PS: O engraçado que a enciclopédia católica reconhece abertamente que "a doutrina do purgatório não esta explicitamente expressa na bíblia" (11.1034). Isso as vezes me deixa confuso mas voltamos ao assunto inicial da nossa conversa.

      Deus abençoe

      Rafael

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    14. Clóvis, a bula de excomunhão analisou as doutrinas e condenou apenas as heresias. Não apenas as que estavam entre as 95 teses, mas também em outros escritos de Lutero.

      Rafael, sobre o purgatório já postei um comentário a respeito. O papa TEM DE ensinar o que a Igreja sempre ensinou.

      A enciclopedia fala que a doutrina não está 'explicitamente' expressa... Isso não quer dizer que não esteja expressa. Está implicitamente, em várias passagens.

      TESES: São tantas as teses aceitas, que poderia afirmar, por exemplo, aleatoriamente, que as teses 27, 28, 37, 43, 48, 50, 68, 69, 70 também são católicas. Esse julgamento é meu.

      Rafael, gostaria de saber onde encontrou que 25 teses foram aceitas.

      Até mais.

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    15. Teses 2,5,6,9,20,26,34,36, que achei suspeitas.

      É uma graça de Deus aprender com o que está exarado nas 95 teses (Rm 8,28).

      Isso não quer dizer que todas estejam corretas, mas que essencialmente a maioria está. É o que o Clóvis chamou de "ranço romanista".

      O problema é que esse "ranço" está em quase TODAS.

      As heresias que algumas continham, e que deram frutos perniciosos mais tarde, é que a autoridade da Igreja estava sendo minada, ao apelar para a declaração do perdão apenas, como substituindo o que sabemos do PODER DAS CHAVES.

      Pela tese 41 é claro que Lutero reconhecia as indulgências e as boas obras: “É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal para que o homem singelo não julgue erroneamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou melhor do que elas.”

      Em nenhum momento Lutero afirma que a autoridade do Papa usurpa a autoridade de Deus, mas a reconhece como sendo dádiva de Deus ao papa (ver tese 45).

      Nem mesmo a “compra” de indulgências é condenada por Lutero. Ele sabia diferenciar a verdadeira penitência (que certamente não era incompatível com a indulgência) de um “comércio”, que estava denunciando! (tese 47).

      A tese 53 mostra o respeito pelo papa, o reconhecimento da sua autoridade na Igreja.

      Lindas são as teses 55 e 62! Aliás, a tese 58 é anti-protestante!

      Entende-se que Lutero contrapõe as “indulgências” ao “Evangelho”. Ataca os abusos, pois entende que as indulgências estão contidas no Evangelho. Denuncia o comércio...

      É bastante importante entender as teses 71 e 72: benção aos que se levantam contra o apregoadores das indulgências, e o anátema e maldição aos que não creem nas indulgências. O Protestantismo é atacado aqui! (tese 71)

      As teses 82 a 89 advém do erro denunciado na 81. (talvez aqui muitos pensem que Lutero está sendo "irônico", o que não é o caso). Ver tese 90.

      Considerando as 95 teses, poucas delas são reprováveis. O que ficou em jogo foi a autoridade da Igreja que Lutero cada vez mais desconsiderava, assim como o valor real das boas obras, afastando-se mesmo do que disse nas suas teses em escritos posteriores.

      Até mais.

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    16. Gledson

      Você disse: "A enciclopedia fala que a doutrina não está 'explicitamente' expressa... Isso não quer dizer que não esteja expressa. Está implicitamente, em várias passagens."

      Caro amigo gledson nenhum versículo dá base para esta doutrina amigo,particularmente não faço nem questão de adentrar nesse assunto pois a defesa da Igreja Romana em cima da bíblia para sustentar isso é muito fraca se me permite.
      Sobre quais teses hoje ainda estão aceitas pela internet mesmo você encontra,talvez meu erro foi não ter buscado em fontes seguras por isso coloco esse ônus em sua pessoa para mostrar "quais foram" e "como foram" aceitas.

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    17. Gledson


      Particularmente sobre seu outro argumento fica a mesma pergunta que o Clóvis fez:

      "Essa é uma opinião sua ou essa tese(s) é condenada como tal na Exsurge Domine?"

      E a outra pergunta que ainda não foi respondida: "quais teses de Lutero tiveram aceitação por Roma e como se deu essa aceitação?"

      Deus abençoe


      Rafael

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    18. Gledson

      Posso estar enganado mais acredito que de início Lutero não queria sair da Igreja Católica talvez podemos enchergar (apesar que na tese 45 sua justificativa pra mim distorce o que está escrito nesta)ainda algumas raízes romanas correndo através dele,será que devido a isso não poderia ter gerado uma forma "mansa" de escrito estas teses.
      Que eu me lembre foi depois que Lutero não conseguiu enchergar a possibilidade de continuar no meio da Icar,sobre seu argumento estou buscando um auxílio dos nossos irmãos luteranos para ver qual seria a visão do seu argumento na perpectiva de visão deles.

      PS:Mesmo se existisse realmente heresias nestas 95 teses criadas por Lutero o que isso posteriormente atingiu nas Igrejas Protestantes?Alguem usa estas teses como infalíveis?

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  3. Obrigado Clóvis estou nessa indecisão devido a ter ido a um culto na Primeira Presbiteriana de Belo Horizonte e ter me sentido bem na forma que é feito o culto lá(não me lembro de ter visto um culto tão centrado em Deus sem invencionisses para agradar jovens e outros malabarismos),mas tambem gosto muito da exposição da palavra que meu pastor leva na Igreja (não tenho nada contra ele).
    As vezes fico pensando se isso é normal da minha parte,ao mesmo tempo gostar da minha igreja (Tirando esses erros) e admirar muito esta outra igreja.
    Não sei o que eu faço,sinto que eu estou estagnado na minha igreja e as vezes penso em mudar, mas por outro lado penso que o erro sou eu não a forma de culto desta minha igreja.

    Não sei o que eu faço.


    Rafael

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    1. Rafael,

      O que eu lhe diria, antes de tudo, é para não se precipitar. Uma verdade pouco percebida é que também no que diz respeito a igrejas, a grama do vizinho parece ser mais verde. Ou seja, existem boas denominações, mas nenhuma é homogênea e você pode se deparar com igrejas locais totalmente diferentes do "referencial teórico", se é que me entende.

      Quanto a admirar outras igrejas, não vejo problema algum. Eu mesmo gosto muito da IPB, embora esteja mais próximo da batista em termos de sistema de governo e ordenanças. Como pentecostal, gosto de cultos mais "animados", porém muitas vezes sinto falta de um culto mais solene. Acho isso normal. Aliás, tem ocasiões que acho que me faria muito bem um período num mosteiro, ouvindo cântico gregoriano.

      Enfim, minha recomendação é a das placas de trânsito: na dúvida, não ultrapasse.

      Em Cristo,

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    2. Clóvis, só para tirar uma dúvida. Esse belo canto gregoriano existe em alguma igreja evangélica ou é somente católico? Não tive oportunidade de vizitar uma igreja tradicional para conhecer o estilo musical.
      Abraços,Deus o ilumine!!

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    3. Ana,

      Até onde sei, o canto gregoriano é próprio da igreja católica. Mas não sou entendido nisso e o Gledson, que é católico, pode esclarecer melhor.

      Em Cristo,

      Clóvis

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  4. Outra coisa clóvis:

    Parabens com a forma que lida nesse blog, as vezes vejo outros blogs que dizem que se a pessoa não for calvinistas ou de uma igreja tradicional ela é herética ou está em uma seita.Gosto muito da forma imparcial e quando prescisa dura e sincera como você age aqui,sem contar a humildade de admitir que existem pessoas sérias que segue o arminianismo e existem igrejas pentecostais que não se deixam levar por essas modinhas que hoje estão infiltrando dentro das Igrejas.
    Apesar que eu ainda estou no começo da minha caminhada cristã,aprendi muito a admira-lo pela humildade (infelizmente é o que falta em outros blogs) e tambem sensatez quando por exemplo disse que hoje em dia o arminianismo não seria a mesma ideologia em que propagava Arminious.

    Deus continue te abençoando cada dia mais,

    Rafael

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    1. Essa "outra coisa" não é nada demais. Primeiro porque este blog, é feito mais pelos comentadores do que por mim. Confesso que me aproveito do blog. Por exemplo, o debate em curso entre o André e o Luciano, sobre o "eu retórico" de Rm 7 me tem sido bastante proveitoso. Ou seja, eu "abuso" do blog e mais recebo através dele do que dou.

      Em segundo lugar, não estou sendo de modo algum condescendente ao considerar arminianos como irmãos em Cristo. Não posso exigir de ninguém mais do que Jesus exige para franquear-lhes o céu. E estou sob pastoreio de um pastor fiel, que é, até declaração em contrário, arminiano.

      Em Cristo,

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    2. Eu estou vendo o debate entre os dois apesar do pouco conhecimento estou tentando entende-lo.
      Existe coisas na bíblia que eu ainda nem tinha o discernimento que existiam interpretações diferentes,isso mostra que tenho muito caminho a trilhar ainda.
      Estou recomendando seu blog para muitas pessoas da minha faculdade aqui em Belo Horizonte.

      Deus abençoe.

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  5. Só pelo final ali pelo que observei (mais posso está julgando erroneamente) o André R Fonseca agiu de uma forma mais rude,acredito que não necessitaria chegar a esse ponto.
    Mais quem sou eu para falar alguma coisa,espero que possamos debater de uma forma sádia.

    Rafael

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  6. A centralidade de Cristo é algo difícil de manter. Os católicos não querem vir a Cristo apenas e simplesmente por Cristo, não estão satisfeitos de ter o Senhor da vida como seu salvador, e precisam de uma mãezinha que tudo aceita, que não exige mudança de vida, que não requer arrependimento e fruto de arrependimento. É mais fácil ir a uma figura maternal, e o problema é que esta figura vai se tornando cada vez mais central no Catolicismo, e Jesus virando o filho de Maria, ao invés do Filho do Deus Vivo.
    Os evangelistas da prosperidade precisam do dinheiro e dos bens mundanos para valorizarem Cristo. Será que os pentecostais precisam, além de Jesus, dos sinais exteriores do Espírito Santo, como falar em línguas, etc? Será que Cristo é nossa comida e nossa bebida, ou apenas um tempero gospel?
    O que precisamos para valorizar Cristo, para tê-lo como centro de nossas vidas? Será que ele é suficiente, ou precisamos de mais alguma coisa?

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    1. Uau mano falou tudo!!!

      Só faltou sua assinatura aí em baixo.

      Abraços

      Na paz do Cordeiro

      Anderson Demoliner

      Sola Scriptura

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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