O que é mais necessário em nossos púlpitos?


Assim, talvez seja melhor perguntarmos o que é mais necessário nos púlpitos evangélicos. Em primeiro lugar, claro, está o evangelho. E nossos púlpitos estarão cheios do evangelho quando estiverem cheios da Bíblia. Precisamos de sermões que exponham o livro das boas novas da obra de Cristo em nosso favor.
Há, contudo, mais uma coisa faltando: coragem. É seguro dizer que a maioria dos membros de igreja na maioria das igrejas evangélicas ouviu pelo menos a boa notícia de que Jesus veio para salvar pecadores. É ainda mais certo que todos que ouvem a pregação da Palavra em uma igreja evangélica estão cientes de que são pecadores. É absolutamente certo, no entanto, que ninguém está suficientemente consciente da profundidade, da abrangência e do poder do seu pecado, nem suficientemente consciente da profundidade, da abrangência e do poder da graça de Deus. Não sabemos nem do que fomos salvos e não para o que fomos salvos.
É por isso que precisamos de coragem. Precisamos de pastores que vão aos púlpitos já tendo visto e usado a Bíblia como um espelho para seus próprios pecados. Precisamos de pastores que, pela graça de Deus, veem seus próprios pecados pelo que eles são, e que pregam confiantes no conhecimento de que seu rebanho não é nem mais nem menos pecador do que ele é. Conhecendo seu pecado, ele prega contra o seu pecado. Ele não se esconde dele, mas o apresenta para que todos vejam. Porque ele está falando para o seu próprio pecado, outros podem ouvi-lo. Porque seus pecados são os mesmos daqueles que estão sob seu cuidado, ele fala para os pecados dos outros.
R. C. Sproul
Tradução: Alex Daher
In: iPródigo

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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