Jesus, não um simples método espiritual

Alguns cristãos estão procurando por alguns métodos espirituais. Certa vez depois de ter entregue uma mensagem concernente à vitória através de Cristo e não através de nós mesmos, um irmão pegou a mão do irmão que pregou e disse, “Por muitos anos eu tenho sido persistentemente derrotado, mas hoje tudo esta bem”. Então o irmão pregador perguntou, “Como pode ser isto?”. Para o que ele respondeu, “Porque eu acho que agora consegui um caminho para a vitória. Agradeço ao Senhor por hoje ter encontrado um método! A vitória através do Senhor, não por mim mesmo”. Mas o irmão pregador disse-lhe francamente em resposta, “se tudo o que você encontrou é o caminho da vitória, então você será derrotado outra vez”.

Porque ele disse isto? Porque o Senhor Jesus Cristo nos disse, “Eu sou o caminho”. Em outras palavras, só Ele é o caminho, o método. O caminho não está fora Dele, pois Ele mesmo é o caminho. Se tudo o que conseguimos é meramente um método, cedo descobriremos sua ineficiência. Deus não nos deu um método; Ele nos deu Seu próprio Filho.

Freqüentemente escutamos a experiência de outros e sentimos sua preciosidade, mas vemos apenas um método que uma outra pessoa tenha tocado ao invés de ver o Senhor. Como resultado, sofremos derrotas após derrotas. A principal razão é porque não conhecemos o Senhor como o caminho.

Procuremos entender que crer na pessoa do Senhor, e crer em uma fórmula, são duas propostas realmente diferentes. Pela graça de Deus, o cristão tem seus olhos abertos para ver que tipo de pessoa é; por esta razão põe a si mesmo de lado e crê no Senhor, confiando nEle para fazer em seu interior o que ele mesmo não pode fazer. Como conseqüência, ele obtêm liberdade e está plenamente satisfeito diante de Deus.

Watchman Nee
In: Cristo, a soma de todas as coisas

Um comentário:

  1. Verdade! Jesus não é uma fórmula experimental. Muitos empregam métodos pra ver se dá certo ou não, daí, dispensam quando são derrotados e ficam aguardando uma luz para uma nova descoberta no "laboratório".

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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