O que levou o homem à Queda e o que o leva à salvação


O que levou o homem à queda não foi a inocência, mas a ganância, o orgulho, o desejo de dominação: quis ser igual a Deus, dirigir-se a si mesmo, ser proprietário de tudo e senhor de todas as coisas. O pior de tudo é que o homem primevo falava e agia como lídimo representante da humanidade e, em conseqüência, arrastou todos os seres humanos ao abismo do pecado, afastando-os desastrosamente do Criador. E como fez Adão, seus descendentes continuam transferindo a culpa ao Pai celeste, por um lado, e ao próximo, por outro. Eis porque os réprobos acusam Deus de injusto, quando pune os pecadores que não desejam, e até rejeitam, a misericórdia do sacrifício vicário de Cristo.

O homem não é livre para perder-se, pois já está perdido pelo fato de ter nascido em pecado e fazer, consequentemente, parte de uma humanidade pecadora e alienada de Deus. A perdição é resultado de uma queda geral, mas a salvação só é possível por graça especial, emanada da estrita misericórdia de Deus. Para sair do estado em que se encontra, o ser humano precisa ser recriado, ser nascido de novo, regenerado; e isto ele não tem condições de fazer a si e por si mesmo; somente o Redentor pode fazê-lo, fá-lo a cada um de seus escolhidos. O homem peca livremente, mas livremente não se liberta do pecado. Eis porque a salvação é somente pela graça de Deus, mediante o amor e justiça realizados em favor do perdido pelo próprio Salvador na pessoa divino-humana de Jesus Cristo.

Autor Desconhecido

Um comentário:

"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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