A loucura maior que a loucura

"...convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos, pois por que razão morreríeis, ó casa de Israel?" Ez. 33:11
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Não é muito fácil discernir se o homem demonstrou maior loucura afastando-se de Deus no princípio, ou se sua loucura é ainda mais indesculpável agora ao recusar a voltar-se para Ele.

No princípio, ele conheceu pela abençoada experiência o quanto era bom estar perto de seu Criador, desfrutar da luz de Seu semblante num estado de inocência, e mesmo assim arriscou-se a afastar-se dEle. Agora ele sente os efeitos de sua apostasia, pois o pecado o tem sobrecarregado com várias misérias, calamidades, irritações, e no entanto como é difícil persuadi-lo a voltar atrás! Os filhos dos homens são facilmente induzidos a entregarem-se a satanás como se fosse interessante para eles entregarem-se nas mãos de um assassino. Contudo o Senhor, fora de quem não há salvador, pode chamar e chamar com freqüência, com veemência, e ainda assim chamarem vão. O coração deles é insensível, seus ouvidos são surdos, eles não O ouvirão.

O fato do pecado ter produzido muitos loucos no mundo nunca poderá ser suficientemente lamentado. Morte e vida, bênção e maldição são colocados diante deles, não obstante a morte é escolhida ao invés da vida. As mais espantosas e insuportáveis maldições são abraçadas enquanto que as bênçãos da mais alta e mais duradoura natureza são rejeitadas.

Nathaniel Vincent
In: Os puritanos e a conversão

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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