Lei, diagnóstico do pecado


A lei não justifica o pecador por três razões:

Primeira: A justificação não decorre de obras, mas do sacrifício vicário de Cristo. O homem não se salva pelo cumprimento de um conjunto de normas; salva-se pela graça de Deus realizada em Cristo Jesus (Ef. 2:8-9) em benefício dos eleitos. A obediência decorre da regeneração, que cria no regenerado uma natureza consentânea à de Cristo, impulsionando o filho de Deus à submissão ao Pai à servitude cristã. O amor a Deus e ao próximo emana de um coração dominado pela graça e dirigido pelo Espírito Santo.

Segunda: O papel da lei é diagnosticar e mostrar o pecado e sua malignidade, não eliminá-lo ou livrar o pecador de suas conseqüências. A cura está em Cristo (Rm 3:20). Ele assumiu o ônus da culpa original e as penas de todas as rebeldias fatuais de cada um de seus escolhidos. A lei sem a graça é um peso insuportável, um jugo intolerável. O homem, em virtude de sua liberdade natural, não se deixa controlar, sem resistência, por normas externas, estereotipadas. Deus governa os seus eleitos por meio de harmonização da vontade do Governante à do governado (Fp 2:13), e isto de maneira tão natural, que a liberdade individual de ação e escolha fica preservada e até sublimada.

Terceira: O homem não foi e não é capaz de guardar integralmente os preceitos mosaicos, e a quebra de um mandamento implica a ab-rogação de todos, pois o código divino é um corpo orgânico. Atinge o supremo Legislador aquele que fere qualquer de seus preceitos mandamentais. Como todos os eleitos o fazem, todos somos pecadores, passíveis de condenação. O Homem Jesus, porém, assume os pecados dos escolhidos, devidamente chamados e justificados, para expiá-los vicariamente na cruz, apresentando-os ao Pai isentos de qualquer imputação de culpa. O pecador não possui meios de eliminar os seus pecados; somente Cristo o faz por ele, e graciosamente por obras da estrita complacência divina.

Por Cristo Jesus, a lei do amor bilateral, a Deus e ao próximo, implantou-se; e somente ama quem tem vínculos naturais, essenciais, emocionais, sentimentais e espirituais com a pessoa amada. Tais vínculos foram estabelecidos com Deus e entre os redimidos pela misericórdia da reconciliação e pela graça da regeneração.

Autor Desconhecido

22 comentários:

  1. Ao Clóvis,

    Rapaz, eu estava até interessado em conversar sobre o seu assunto predileto: predestinação calvinista. Porém este artigo contraditório e inconsistente, que está escamoteando o devido lugar dos mandamentos de Deus na vida diária do cristão, fez-me comentar sobre o tema aqui apresentado.

    Todo adventista sabe que a lei (ou mandamentos) não é meio de salvação, este não é o papel dos preceitos divinos, porém, pelo fato de não ser meio de salvação, não significa dizer que os mandamentos do Senhor devem ser jogados no "limbo espiritual" (ou no lixo) como, praticamente, todas as igrejas evangélicas assim ensinam (só por causa do sábado...!).

    Olha como o artigo é tendencioso: a ilustração mostra uma pessoa, com um machado, quebrando, desrespeitando, destruindo, como se anulando a Lei de Deus, inclusive, o "golpe" é dado no quarto mandamentos que diz "Lembra-te do dia de sábado..." (Êx.: 20.08). Pobre autor do artigo!!! Está em confronto direto com o que a Escritura ensina...
    O interessante é que o apóstolo Paulo, inspirado pela terceira Pessoa da trindade disse que "...a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo e bom." (Rom.: 07.12).
    Ora, Deus faz dos mandamentos um canal de bênção para o ser humano, pois, uma vez salvo por Cristo mediante a graça (Ef.: 02.08), sendo a lei santa, aquele que a obedece terá uma vida santificada; se a lei é justa, o pecador salvo, ao obedecer aos mandamentos terá uma vida espiritual justificada; se a lei é boa, o salvo por Cristo, ao pratiá-la, terá uma vida especialmente em meio à bondade.

    Logicamente será Deus quem estará operando na vida desse crente tais maravilhas (Fil.: 02.13), já que tal pessoa, ao vir a iniciativa de Deus em salvar o pecador pela cruz, aceitou a Cristo como seu Salvador e Senhor... E o servo é obediente ao Senhor e se Este diz "Se me amais, guardareis os Meus mandamentos" (Jo.14.15), quem é o homem para insinuar (ou dizer abertamente) que a Lei de Deus deve ser quebrada, desobedecida, desrespeitada como vemos no artigo acima?

    Façamos diferente do que presume o autor deste artigo, e sigamos bons exemplos como o do próprio SENHOR que disse:
    "Não vim revogar a lei... [mas] para cumprir" (Mat.: 05.17) e disse mais: "... vos dei o exemplo, para que, como Eu vos fiz, façais vós também." (Jo.: 13.15).
    Finalizo com o depoimento do discípulo amado:
    "... este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos..." (1 Jo.: 05.03).

    JCosta.

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    1. Bem vindo de volta, JCosta. Infelizmente o recesso não foi suficiente para melhorar sua capacidade de entender textos simples.

      O que o autor diz da Lei é que:

      - ela não salva
      - ela não elimina o pecado e a malignidade do homem
      - o homem é incapaz de cumpri-la integralmente
      - Jesus a cumpriu e pagou a penalidade pelo nosso descumprimento
      - Que Jesus a resumiu no único mandamento bilateral do amor.

      Com o que você discorda, especificamente, do que o autor diz?

      Ah, e quanto à figura, se você não gostou dela, lamento: é uma figura adventista. Não foi o autor do artigo que a colocou, fui eu que retirei de um site adventista.

      Em Cristo,

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    2. Não se faça de desentendido, Clóvis.

      O artigo tem a pretensão de dizer que os mandamentos supostamente não deveriam ser mais obedecidos pelos cristãos, só porque as igrejas evangélicas ensinam que o sábado poderia ser quebrado pelo ser humano que, supostamente, assim, estariam vivendo segundo a vontade de Deus. Que lamentável!

      Entendi, desde o início, todos os itens que vc cita e concordo com os 2 primeiros e o quarto tópicos, quanto ao terceiro e quinto itens, há controvérsia:
      Em relação ao terceiro item, realmante o ser humano por si só não pode obedecer aos decretos do Senhor, mas com Cristo tudo é possível, pois Ele disse "...sem Mim nada podeis fazer." (Jo.: 15.05), se sem Ele nada podemos fazer, com o Próprio, tudo o podemos. E Paulo disse "tudo posso nAqule que me fortalece." (Fil.: 04.13). Então, uma vez salvo pela graça, é possível ser obediente a Deus por amor e, se pecarmos, temos "Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo..." (1 Jo.: 02.01).
      Quanto ao quinto item, o SENHOR resumiu os mandamentos em Mat.: 22.37-40, mas isto não significa que o cristão, de forma consciente, deva desobedecer à Lei de Deus e que, com este comportamento, será salvo.
      O que Cristo fez, foi citar um resumo que já havia no Antigo Testamento, veja:
      Deut.: 06.05: "Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo coração ... alma e ... força." e também:
      Lev.: 19.18: "...amarás o teu próximo como a ti mesmo."
      Assim como resumir os mandamentos no AT não significa desmerecer os 10 preceitos do Senhor (quando não-resumidos), no NT a fala do Senhor em Mat.: 22 também não credencia o cristão a viver desobedecendo e, nesta situação, ser levado pelo Mestre à Canaã Celestial, já que "...o pecado é a trangressão da Lei." E "quanto aos trangressores, serão, a uma, destruídos..." (Sal.: 37.20).

      Até porque a obediência tem que fazer parte da vida do salvo. Ver Apoc.: 14.12: "Aqui está a preseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus."
      Jo.: 15.10: "Se guardardes os Meus mandamentos, permanecereis no Meu amor; assim como também Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e no Seu amor permaneço."

      Em relação à gravura do artigo, vc pode ter tirado de um site adventista, só que neste site, tal desenho ilustra transgressoes que desrespeitam à Lei de Deus, e não "salvos rebeldes" como se depreende pela mensagem do artigo.

      Obedeçamos, portanto aos mandamentos de Deus por amor a Ele!

      JCosta.

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    3. Eu gostaria de saber "ONDE" na Bíblia diz que a primeira tábua continua os 4 primeiros mandamentos, e a segunda os outros 6.

      Alguém poderia me mostrar?

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    4. Neto,

      Tudo bem contigo?
      OLha, depois trarei uma resposta pra ti, ok? Agora vou almoçar, hehehe!

      Antes, gostaria só de informar aos que lêem este blog que a passagem:
      "o pecado é a trangressão da lei." está em 1 Jo.: 03.04 na ARA.

      Eu não dei a referência bíblica, desta passagem, na segunda resposta ao Clóvis.

      JCosta.

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    5. A respeito do artigo em comento, você disse que ele "tem a pretensão de dizer que os mandamentos supostamente não deveriam ser mais obedecidos pelos cristãos...".

      Poderia me fazer o favor de citar a parte em que o artigo faz tal afirmação?

      Em Cristo,

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    6. É muito simples, Clóvis,

      O autor do artigo, ao explicar que ninguém será salvo por obras, poderia, muito bem, deixar bem claro que sua intenção também não seria ensinar que, ao cristão, caberia viver em desobediência aos mandamentos.
      Na fala do autor, não há o cuidado de evitar dois erros teológicos:
      1 - Não há salvação só por obediência aos mandamentos, como se confiando numa suposta auto-capacidade de se salvar;
      2 - Como também não há salvação na pessoa que apenas "mostra" que aceita a Jesus como salvador (pela verbalização ou batismo). Se ela não muda em nada após esta suposta demonstração, e permanece desobedecendo à Escritura, na qual há os 10 mandamentos os quais o SENHOR quer que os "...cumpramos à risca." (Sal.: 119.04), como pode ser, dessa forma, um verdadeiro cristão?

      A obediência aos mandamentos, por amor a Deus, é como a materialização da fé, que o crente afirma ter, ao Criador.
      O apóstolo Tiago diz que "...a fé sem as obras é inoperante..." (02.20) e, ao explicar que, se uma pessoa faminta nos dissesse estar com fome e nós não a ajudássemos de fato, dizendo apenas: - vá em paz! Ou somente dissesse: - vou orar por vc! Tais palavras (ou 'des'atitude) não teriam proveito. (v.16). Ou seja, se tivermos condições, temos que disponibilizar é alimentos para o faminto! E isto é materialização do desejo de ajudar!
      Interessante que o apóstolo traz este ensinamento num contexto de estímulo à obediência aos mandamentos de Deus. É o que vemos nos versos 10-11 de Tiago 2:
      "Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Portanto, Aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se ... matas, vens a ser transgressor da lei." E, logicamente, se desobedece ao sábado, também virá a ser transgressor da lei.

      E como é que um rebelde (desobediente) seria um dos salvos? Não! Nunca! Assim como ninguém é salvo só por ser obediente, o suposto cristão poderá se perder por ser desobediente à Lei de Deus!
      Não existe graça sem obediência, e só existe obediência porque existe graça na vida do crente!

      Que aceitemos a Cristo como Salvador (graça) e também como Senhor (sendo obediente por amor a quem me salvou)!

      JCosta.

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    7. Neto,

      Vc diz:
      "Eu gostaria de saber "ONDE" na Bíblia diz que a primeira tábua continua os 4 primeiros mandamentos, e a segunda os outros 6.
      Alguém poderia me mostrar?"

      RESPOSTA:
      Não vemos na Escritura a maneira de distribuição dos 10 mandamentos nas duas tábuas, só que isto não é relevante, assim como não precisamos nos martelar a cabeça por que Deus não pôs na Escritura a palavra "trindade".

      O importante é que a Lei de Deus é a única parte da Bíblia que foi o próprio Deus quem escreveu com Seus dedos (Êx.: 31.18), e o SENHOR não faria isto sem um propósito especial de perpetuidade do Seu decálogo. No restante da Bíblia, o Espírito inspirava o homem de Deus, então, patriarcas, profetas e discípulos escreviam.

      O importante, Neto, é não utilizar esta questão como pretexto para descrer na vigência escriturística dos 10 mandamentos para os cristãos.

      JCosta.

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    8. JCosta,

      De maneira alguma ao fazer essa pergunta eu entrei na questão se eles são válidos para o cristão ou não.

      Só queria que o fato de "Não vemos na Escritura a maneira de distribuição dos 10 mandamentos nas duas tábuas" ser suficiente para que ninguem possa vir e dizer a maneira que eles estavam dispostor nas tábuas, como essa figura adventista o faz, dividindo os 4 primeiros na primeira tábua e o restante na segunda. E já vi muitos adventistas fazerem isso.

      Um abraço

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    9. Tudo bem, Neto, mas onde está escrito na Bíblia que seria errado ilustrarmos como, provavelmente, poderiam ser distribuídos os mandamentos pelas 2 tábuas?

      Os adventistas (ou qualquer outra denominação) não estão errados em fazer isto! Qual o problema? Se alguém me mostrar, na Escritura, que seria errado fazer este tipo de ilustração, ficaríamos agradecidos pelo toque.

      JCosta.

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    10. JCosta,

      "E eu, irmãos, apliquei estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro." 1 Co 4.6

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    11. Neto, este verso, que vc cita (1 Cor.:04.06) está em um contexto de advertência paulina em relação ao ato de julgar para perdição e/ou salvação alguma pessoa. E Paulo diz "...nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual ... manifestará os desígnios dos corações" (v. 05).

      Portanto, não tem nada a ver com as ilustrações em discussão, isto é, de como poderiam estar distribuídos os mandamentos de Deus nas tábuas.
      Ah, mas, sinceramente, isto não é relevante!!!
      Não falarei mais sobre este assunto, pois é uma polêmica desnecessária, e sei que ninguém provará, na Escritura, que as ilustrações adventistas estão erradas.

      JCosta.

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  2. JCosta,

    Pelo que entendi, então, você entrando no coração do autor do artigo e julgando suas intenções. Isso não é juízo temerário? Você diz:

    "O autor do artigo, ao explicar que ninguém será salvo por obras, poderia, muito bem, deixar bem claro que sua intenção também não seria ensinar que, ao cristão, caberia viver em desobediência aos mandamentos".

    Ora, ele não ter dito o que não era sua intenção não te autoriza fazer ilações sobre quais seriam elas. Seria melhor você se ater ao que ele disse, e não fazer afirmações sobre o que ele não disso. Além disso, ele não descartou a obediência. Veja o que ele diz, pois parece que você não viu:

    "A obediência decorre da regeneração, que cria no regenerado uma natureza consentânea à de Cristo, impulsionando o filho de Deus à submissão ao Pai à servitude cristã".

    Tampouco viu a seguinte declaração:

    "Atinge o supremo Legislador aquele que fere qualquer de seus preceitos mandamentais".

    Acho que você pensou ter ouvido o galo cantar, mas não faz ideia de onde, então fica colocando pelo em ovo.

    Em Cristo,

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    1. Meu caro,

      Não faço juízo algum, até porque só Deus sonda os corações, agora, não tive a oportunidade de conversar com o autor do artigo, ao qual perguntaria abertamente qual seria seu posicionamento em relação à vigência dos mandamentos do SENHOR.
      Como não pude dialogar com o autor do artigo, fica então, e somente, a análise que fazemos ao que ELE ESCREVEU. Logo, só posso me ater às suas palavras escritas, e, nestas, faltou dizer abertamente, ocupando boa parte do artigo, que os mandamentos de Deus têm seu lugar no viver diário do cristão.

      Vc diz:
      "Ora, ele não ter dito o que não era sua intenção não te autoriza fazer ilações sobre quais seriam elas."

      RESPOSTA:
      Ué? É claro que ele deveria ter deixado bem claro qual seria sua intenção ao escrever este artigo, pois só podemos fazer análise ao que ele escreveu, já que não temos a oportunidade de conversarmos pessoalmente, e, assim, toda dúvida seria sanada.

      Vc diz:
      "Acho que você pensou ter ouvido o galo cantar, mas não faz ideia de onde, então fica colocando pelo em ovo."

      RESPOSTA:
      Não ouvi, pelo (ou no) blog, galo cantar nem observei ovo algum por aqui.
      Apenas vejo que o autor do artigo esforçou-se bastante em dizer quais não seriam as funções dos mandamentos de Deus para o ser humano e, digamos, ou fez de propósito ou, no mínimo, esqueceu-se de deixar bem às claras qual a funcionalidade da Lei de Deus na vida do cristão, que deseja adaptar a própria vida à vontade do SENHOR.

      Falar duas ou três frases pontuais a favor da Lei de Deus, é pouco, é insuficiente.

      JCosta.

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    2. Embora você diga e repita "Como não pude dialogar com o autor do artigo, fica então, e somente, a análise que fazemos ao que ELE ESCREVEU" sua crítica a ele é devida ao que ELE NÃO ESCREVEU, mesmo tendo ele dito que quebrar os mandamentos é ofensa a Deus e a obediência decorre de um coração regenerado.

      Se você não leu mais do autor, se não teve oportunidade de conversar com ele, deve se limitar ao que ele disse e não fazer inferência do que ele diria à uma pergunta sua.

      Em Cristo,

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    3. Meu caro, a Lei de Deus continua, indiscutivelmente, em vigor, e, como isto é fato, caberia ao autor do artigo também ensinar sobre esta verdade. Houve falha sim deste, não porque eu estou dizendo, mas que porque a Bíblia diz que os mandamentos de Deus permanecem para sempre:
      "E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til sequer da Lei" (Luc.: 16.17). E, como tal, toda e qualquer fala sobre a Lei do SENHOR deve ser dita com cuidado, insistindo na vigência de seus preceitos, pois a Escritura ensina dessa forma.

      Vc, Clóvis, apenas quer 'ser do contra' em relação às minhas falas (ou de qq adventista, e isto não me surpreende), até porque vc se coloca como, ANTES DE MAIS NADA, um adversário do adventismo, mas, um dia, veremos quem sempre esteve de fato ao lado das Escrituras.
      Agradeço ao Senhor porque este Dia está próximo! "Amém, vem Senhor Jesus!" (Apoc.: 22.20).

      JCosta.

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    4. Só para fechar (por enquanto), meu nobre Clóvis:
      Se o autor, do artigo em discussão, crê na vigência dos mandamentos do Pai e vc tem acesso aos materiais dele, e poderia divulgá-los (e ele não), então é vc quem está omitindo o que realmente tal autor pensa sobre os mandamentos de Deus.
      Eu é que não vou ficar procurando outros artigos de autores desconhecidos a fim de saber quais suas intenções em relação aos assuntos do SENHOR, isto não me interessa. Aquilo que vejo, leio e, modestamente, compreendo se está conforme a Escritura ou não, isto, sim, eu comento, buscando crescer no conhecimento da Palavra de Deus. É o conselho do apóstolo Pedro em sua carta 2, verso 18:
      "... crescei na graça e no CONHECIMENTO de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo."

      JCosta.

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    5. JCosta,

      Eu não omiti nada. Não posso publicar tudo o que um autor escreveu num único post. Então, temos que nos valer do que é publicado, e deixar em aberto ou pedir mais informações sobre o que ele não escreveu, e não sair vociferando sobre o que imaginamos que ele diria.

      Mas, para teu conhecimento, segue um pouco mais do que ele escreveu sobre a Lei:

      A universalidade da lei

      A universalidade da graça estabeleceu, consequentemente, a universalidade da lei. Esta, no Sinai, era privativa dos judeus, de seus escravos e prosélitos; na dispensação da graça, reformulada e aprofundada por Jesus (ver Sermão do Monte: Mt 5-7), tornou-se universal, aplicável em todas as culturas e exigível de cada pessoa, não importando a posição social e a raça, que venha a ser servo do Cordeiro. Hoje, sem dúvida, a lei é um dos mais poderosos mecanismos de controle social; é Deus intervindo no mundo tanto quanto agindo dentro de sua Igreja.

      Erra, pois, quem entende que a lei é "coisa do Velho Testamento", sem vigência na nova dispensação. Cristo estabeleceu-a definitivamente pelo primado do amor. Não há pois, nenhuma possibilidade de obediência a Deus em Cristo Jesus e de respeito ao próximo senão pela lei. O código legal passou a ser a ética da graça de todos os salvos pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Os princípios externos, escritos em pedras, passaram a ser internos, gravados nos corações redimidos. O que era imposto, agora é espontâneo.


      E então, algum comentário de sua parte?

      Em Cristo,

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    6. Clóvis,

      Por enquanto está tudo bem, há alguns detalhes ("era imposto"?) que poderiam ser questionados, mas dou-me por satisfeito.

      JCosta.

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  3. Clóvis, gostei da conversa sua e do JCosta. Creio que não há dúvidas quanto a validade da LEI e sua real posição na vida do crente. Somos salvos pela Graça, mediante a fé e isso é dom de Deus. Isto é indiscutivel. A Escritura é repleta de citações que reforçam a importancia de se observar a LEI para o bem do proprio ser humano. Não é o homem quem guarda a LEI, mas a LEI é quem guarda o homem. O proteje do sofrimento.

    Quando diz não roube, Deus quer dizer que se roubar sofrerá consequencias não programadas para sua vida, quando diz para não adulterar, nos proteje do caos conjugal e das consequencias brutais que geram sofrimentos e danos emocionais entre outros. O Descanso semanal também nos evita de sofrer com a loucura dos nossos dias e coloca nossa dependencia não em nosso esforço, mas no Deus provedor. Paro por aqui pra não ser redundante.

    Apenas para reforçar a questão da polêmica imagem, acho que ela comunica bem o oposto do que o texto quer representar, acho que foi infeliz na escolha. Porém não me impressiona o fato de o homem constantemente tentar quebrar aquilo que Deus estabeleceu com as proprias mãos. Assim como a criação, obras de suas mãos e que sofre consequencias do estrago causado pelo ser humano.

    Creio como o autor se propôs a comunicar. A LEI é o diagnostico do pecado, mesmo concordando que ele foi além de justificar apenas esta afirmação e deixou à custa da percepção do leitor entender um pouco mais do que isso, aí concordo com o JCosta nas considerações dele.

    Quando o autor coloca no texto complementar que voce colocou nos comentários, com relaçao à Universalidade da LEI, achei uma proposta saudável, mas ressalto que se a LEI mosaica, primariamente foi dada aos Judeus e sua nação, especificamente o SABADO, anteriormente ao SINAI, foi dado ao HOMEM UNIVERSAL, na CRIAÇÃO, quando determinada sua observancia pelo proprio Deus aos nossos primeiros pais em seu lar perfeito. Destaco o quarto mandamento por sua posição singular em toda a leitura das escrituras. Um estudo sincero da Palavra de Deus não me deixaria pensar diferente.

    Uma colocação simplista, mas me permita fazê-la, a despeito do seu conteudo juvenil e raso:

    Consideraria um comportamento acostumado ao assassinato, um homicida, salvo aquilo que não conhecemos em seu relacionamento com Deus e o que vai em seu coração, em linhas gerais considerariamos alguem que está em desacordo com a LEI de Deus, portanto, a atuação da Graça de Deus o faria descontinuar seu comportamento homicida. POis Paulo coloca que deve haver transformação no pecador ao aceitar a graça de Deus: "Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tem necessidade." Ef. 4:28 Sendo assim, também, devemos considerar o quarto mandamento. O pecador ao se deparar com a Graça, ao ser alcançado por Cristo, não deveria considerar a observância do Sábado????

    Sei que temos cosmovisões diferentes, não sou Calvinista, mas me explique a enfase na desvalorização da LEI especialmente o QUARTO MANDAMENTO, onde está o problema??? Não é merito algum para mim guardar a LEI, mas por aceitar o mérito de Cristo, tenho forças para seguir sua vontade. Por vezes falho, por me distanciar dEle, mas O busco para me erguer e continuar alinhado a Sua vontade. E sua vontade é clara: "Se me amais, gaurdareis os meus mandamentos." Jo. 14:15.

    Andrey

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    1. Andrey,

      Obrigado por seus comentários, muito pertinentes, por sinal. Infelizmente estou absolutamente sem tempo de considerá-lo no momento, com a atenção que merece.

      Em Cristo,

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  4. Andrey,

    Como lhe disse, gostei de seu comentário, bem alinhavado e coerente. Não vi necessidade de comentá-lo na primeira parte, mas a seguinte pergunta final pede uma resposta:

    "Sei que temos cosmovisões diferentes, não sou Calvinista, mas me explique a enfase na desvalorização da LEI especialmente o QUARTO MANDAMENTO, onde está o problema???"

    A tradição reformada, especialmente a calvinista, não despreza o dia do Senhor. Pelo contrário, há vários escritos e exemplos práticos que indicam a observância de um dia semanal para adoração e descanso.

    O ponto onde vai haver a discordância é quanto a qual seria esse dia. O entendimento reformado é de que esse dia, após a ressurreição de Jesus, passou a ser o domingo cristão e não mais o sábado judaico. É questão que pode discutir, mais que o desprezo ao quarto mandamento.

    Em Cristo,

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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