A falibilidade dos ministros



Tudo isso foi relatado para nos ensinar que até mesmo apóstolos, quando não escrevem sob a inspiração do Espírito Santo, estão sujeitos ao erro. Esses versos tem o intuito de nos ensinar que mesmo os melhores homens são fracos e falíveis enquanto estiverem em seus corpos. Se não fosse a graça de Deus sustentando-os, qualquer um deles poderia se deixar levar a qualquer momento. Isso pode ser humilhante, mas é a verdade.

Verdadeiros cristãos são convertidos, justificados e santificados. Eles são membros vivos de Cristo, os amados filhos de Deus e herdeiros da vida eterna. Eles são eleitos, escolhidos, chamados e guardados para a salvação. Eles tem o Espírito, mas não são infalíveis.

Posição e dignidade não garantem infalibilidade? Não, não garantem! Não importa como um homem é chamado, ele pode ser czar, imperador, rei ou príncipe, pode ser pregador, ministro ou diácono. Ainda assim, ele é falível. Nem a coroa, nem o óleo sagrado, tampouco a imposição das mãos, podem precaver um homem de cometer erros.

Números não garantem infalibilidade? Não, não garantem! Você pode reunir príncipes em grande número, assim como centenas de ministros, entretanto, mesmo estando reunidos, estão sujeitos ao erro. Você pode chamar de conselho, assembleia, conferência ou seja lá o que for. Não importa. Suas conclusões ainda serão conclusões de homens falíveis. A sabedoria coletiva é capaz de cometer erros gritantes.

J. C. Ryle

PS. Você pode fazer o download gratuito, e é recomendável que faça, deste e de outros e-books completos, no site do Projeto Ryle.


SEJA O PRIMEIRO A

Postar um comentário

"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

Sua leitura deste post muito me honrou. Fique à vontade para expressar suas críticas, sugestões, complemetos ou correções. A única exigência é que seja mantido o clima de respeito e cordialidade que caracteriza este blog.