Dois remédios para o orgulho

O que Paulo estava fazendo, ao dizer: "Se alguém ama a Deus esse é conhecido por Ele", era recordando aos orgulhosos cristãos de Corinto que amar a Deus, e não o conhecimento sem amor, é o sinal de estarem entre os eleitos. Estava recordando-lhes que tudo possuíam era resultado da espontânea e soberana iniciativa de Deus. Isso equivale ao que ele tinha dito antes: "E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se não o tiveras recebido?" (1Co 4:7). O ensino do versículo 3 [1Co 8:3, NE] é que, "se uma pessoa ama a Deus, isso é um sinal de que Deus tomou a iniciativa".

Paulo argumentou isso porque o orgulho era o problema. Os cristãos de Corinto estavam "ensoberbecidos" com seu conhecimento. O primeiro remédio de Paulo para essa doença foi dizer que o verdadeiro conhecimento e o verdadeiro pensar produzem não o orgulho, e sim amor a Deus e ao povo de Deus. Seu remédio mais profundo para a doença do orgulho foi dizer que até o nosso amor é resultado de algo anterior à nossa iniciativa. O nosso amor é o resultado do dom gratuito de Deus - a eleição de Deus. Se amamos a Deus, e assim sabemos como convém saber, isso acontece porque fomos conhecidos - escolhidos - por Deus.

John Piper
In: Pense: a vida da mente e o amor de Deus, Editora Fiel. p. 229

3 comentários:

  1. Excelente Post. O orgulho é um mal que deve ser combatido entre os cristãos.
    Soli deo Glória!
    Elenice

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  2. Irmão estive a ver algumas coisas em seu blog, e dou graças por haver homens que se interessam em divulgar a Palavra de nosso Deus. Desejo deixar um convite, tenho um blog com o nome de Peregrino e Servo, se desejar fazer parte, eu ficaria radiante em tê-lo como meu amigo virtual, isto é se desejar, se não ficamos amigos na mesma. Decerto irei retribuir seguindo o seu blog também. Um obrigado e muita paz e graça do Senhor Jesus.

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  3. Antonio,

    Como estou de saída para o culto, dei apenas uma olhada superficial em seu blog. Mas oportunamente estarei olhando com mais tempo.

    Em Cristo,

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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