Mencionar a Deus é tributar aquele louvor com o qual nós o honramos por suas virtudes, ou seja: pela sua sabedoria, sua bondade, seu poder, sua justiça, sua verdade, sua misericórdia.
Pedimos, pois, que a Majestade de Deus seja santificada por suas virtudes. Não é que possa aumentar ou diminuir em si mesma, senão que deve ser tida como santa por todos, deve ser reconhecida e enaltecida; devemos considerar como gloriosas —pois assim são— todas as ações de Deus, faça o que fizer. De modo que se Deus castiga, ainda nisto devemos considerá-lo justo; se perdoar, devemos considerá-lo misericordioso; ao cumprir suas promessas, devemos considerá-lo veraz. E já que sua glória se reflete em todas as coisas e brilha nelas, é necessário que ressoem seus louvores em todos os espíritos e por todas as línguas.
Pedimos, pois, que a Majestade de Deus seja santificada por suas virtudes. Não é que possa aumentar ou diminuir em si mesma, senão que deve ser tida como santa por todos, deve ser reconhecida e enaltecida; devemos considerar como gloriosas —pois assim são— todas as ações de Deus, faça o que fizer. De modo que se Deus castiga, ainda nisto devemos considerá-lo justo; se perdoar, devemos considerá-lo misericordioso; ao cumprir suas promessas, devemos considerá-lo veraz. E já que sua glória se reflete em todas as coisas e brilha nelas, é necessário que ressoem seus louvores em todos os espíritos e por todas as línguas.
João Calvino
In: Breve Instrução Cristã
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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott
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