Nosso Pai misericordioso não somente nos mandou que oremos, e nos exorta para que o busquemos em todas as circunstâncias, senão que, vendo também que não sabemos o que devemos pedir e o que necessitamos, quis ajudar-nos em nossa ignorância e Ele mesmo supriu o que nos faltava. E assim recebemos de sua bondade uma especial consolidação ao ensinar-nos a orar com as palavras de sua própria boca. Daí que o que lhe pedimos não é desatinado, extravagante ou dito fora de tempo. Esta oração que Ele nos deu e prescreveu, compreende seis partes: as três primeiras se referem particularmente à glória de Deus, que é o que sempre devemos ter na frente ao pronunciá-las, sem levar em conta o que se refere a nós; as outras três concernem a nós e a nossas necessidades, mas ainda a glória de Deus que buscamos nas três primeiras petições redunda para nosso próprio bem. Porém, também nas três últimas petições as coisas que necessitamos as pedimos, acima de tudo, para a glória de Deus.
João Calvino
In: Breve Instrução Cristã
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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott
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