A necessidade da oração

Aquele que tem sido devidamente instruído na verdadeira fé percebe, por um lado, sua extrema pobreza, carência de bens espirituais e sua incapacidade total para salvar-se. Daí que para encontrar ajuda e sair de sua miséria busque auxílio fora de si mesmo.

Por outro lado, contemplo o Senhor — quem generosamente e de boa vontade se oferece em Jesus Cristo, e nEle abre todos os tesouros celestiais —, a fim de que sua fé se centralize no Filho bem-amado e nEle repouse e produza raízes toda sua esperança. É, pois, necessário que o homem se volte a Deus para pedi-lhe, por meio da oração, aquilo que só Ele possui.

Caso de não invocar e orar a Deus — quando sabemos que Ele é o Senhor, de quem todos os bens provêm, e que Ele mesmo nos convida a que lhe peçamos tudo o que precisamos —, viríamos a sermos como aquele que, conhecendo onde há um tesouro escondido, por negligência e para poupar-se o trabalho de desenterrá-lo, o deixa ali esquecido.

João Calvino
In: Breve Instrução Cristã

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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