A necessidade da evangelização

Ser bíblico é ser evangelista, porque o evangelho é a mensagem central da Bíblia. Do início ao fim, ele indica o Salvador que deveria vir, veio e virá novamente. O único meio de tornar-se aceitável para o Pai é através da fé nele. Uma vez que as pessoas não podem crer nele a não ser que conheçam sobre Ele, alguém deve revelar-lhes (Rm 10.14). Isso exige evangelização.

É por isso que o apóstolo Paulo, evangelista e missionário por excelência, insistia que, se ele não fizesse nada mais, ele pregaria Cristo crucificado (1C1.17;2.2). João Calvino disse: “Nós devemos, tanto quanto está dentro de nós, nos esforçarmos para levar todos os homens da terra para Deus.” (Comentário sobre Dt 33.18-19), acrescentando que nada poderia ser mais inconsistente com a natureza de nossa fé do que negar a verdade de Deus a outros (Is 2.3).

Deus deseja que todas as pessoas em todos os lugares ouçam o Evangelho. Há e sempre houve uma dimensão multinacional definida para o plano de redenção. Quando eEe fez sua aliança com Abraão, prometendo tornar seus descendentes uma grande nação, Deus também prometeu abençoar todas as famílias da terra através de Abraão (Gn 12.1-3). Israel era a nação escolhida por Deus, mas Israel era também usada por Deus para atrair outras pessoas a Ele, tal como Rute, a moabita, Namã, o sírio e o povo de Nínive. Deus promete enviar a tempo o Messias como uma luz para as nações que viviam na escuridão (Is 60.1-3). O Messias se transformaria no sacrifício perfeito para o pecado humano, trazendo purificações às nações, de forma que a salvação de Deus seria levada aos confins da terra (Is 53.10,15). O próprio templo era uma casa de adoração e adoração para todas as nações (Mc 11.17-18).

A Grande Comissão para fazer discípulos de todas as nações tem raízes na aliança abraâmica. Em Pentecostes, o impulso multinacional do Evangelho apareceu quando o Espírito Santo deu o testemunho dos crentes na Judéia, Samaria e nos confins da terra (At 1.8; 2.5-15; 17,21). Todas as nações estarão representadas no céu (Ap 5.9;7.9;21.22-26). Portanto, os cristãos têm uma permanente obrigação de comunicar o Evangelho a todas as pessoas em toda parte do mundo. Isso exige missões.

Luder G. Whitlock
In: Bíblia de Estudo de Genebra

12 comentários:

  1. Gostei do artigo.A mensagem do Salvador sempre atrairá muitas pessoas que são dEle para a conversão.Clóvis,seu blog está sendo abençoado.
    Graça e paz do Senhor seja com você!!

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  2. o artigo nos faz pensar como e importante envangelizar,por que e isso a vontade de jesus.

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  3. Clóvis, paz!

    Olha eu de volta!

    Concordo com isto:

    "Portanto, os cristãos têm uma permanente obrigação de comunicar o Evangelho a todas as pessoas em toda parte do mundo. Isso exige missões."

    Tenho certeza que a Igreja nunca deixará de evangelizar!

    Agora, se, por um acaso, isso ocorrer, não fará diferença nenhuma quanto à questão dos salvos e perdidos. Ou seja, teremos representantess de todas as nações tanto céu [eleitos] como no inferno [não eleitos].

    Abraços!

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  4. Ana Paula,

    Obrigado por sua visita e por suas palavras. Hoje falei na igreja sobre o testemunho pessoal no local de trabalho, que o Senhor atrairá os seus mesmo com simples palavras de pessoas simples, que vivem a simplicidade do evangelho.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  5. Ana Trissia,

    Às vezes me perguntam: se Deus elege pessoas para a salvação, por que evangelizar? A primeira resposta que me vem é sempre: por que Jesus mandou, ora. Se não houvesse nenhum outro motivo, esse bastaria para qualquer crente que fosse obediente.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  6. Pr. Zwinglio,

    Gosto quando volta. Mesmo que seja para jogar uma pitada de "heresia arminiana", rsrs.

    Brincadeira à parte, não entendi o que quis dizer com:

    "Agora, se, por um acaso, isso ocorrer, não fará diferença nenhuma quanto à questão dos salvos e perdidos. Ou seja, teremos representantess de todas as nações tanto céu [eleitos] como no inferno [não eleitos]".

    Dá para trocar em miúdos?

    Em Cristo,

    Clóvis

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  7. Clóvis,

    eu quis dizer é que mesmo a Igreja não pregando o Evangelho, os eleitos serão salvos e o não-eleitos serão condenados.

    A salvação, em última instância, não depende do ouvir o Evangelho, mas de ser eleito. A não ser que um eleito, não seja eleito até ouvir o Evangelho. Se assim for, não é eleito no já e agora, e sim potencialmente. E se não ouvir? Ah, já sei: está predestinado também a ouvir, quer queira quer não; quer tenha quem pregue, quer não. Já tô "zonzo" -rsrsrs.

    Desculpe irmão, mas o devaneio acima é de alguém que tenta, tenta, mas não consegue equacionar o basico do calvinismo quanto a tudo isso. -hahaha.

    Abração!

    Obs.: esse aí do avatar é tu mesmo?

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  8. Pr. Zwinglio,

    O cara bonito de azul? Sou eu sim, com unção do photoshop. Prá ver que nem assim...

    Sobre a equação, é simples: eleição pelo Pai + redenção pelo Filho e regeneração pelo Espírito = salvação.

    Tô brincando, não é simples, mas também não é de enlouquecer ninguém.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  9. James Moraes,

    Seja bem vindo! Você é o seguidor de número 500 do Cinco Solas. Sei que o número oscila, mas no momento você é um dos 500 que acompanham o blog.

    Que o Senhor te abençoe.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  10. Clóvis muito obrigada por responder!!Para seguir seu blog eu também preciso ter um blog?
    Abraço!

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  11. Ana Paula,

    Não necessariamente um blog. Mas você vai precisar ter uma conta google, ou twitter ou um outro serviço que ofereça essa possibilidade.

    Uma outra maneira de se manter atualizada quanto aos artigos do Cinco Solas é assinar sua newsletter. Você receberá um aviso por email sempre que um novo artigo for publicado.

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    Em Cristo,

    Clóvis

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  12. o que vc me respondeu e a pura verdade.fique na paz

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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