Humildade não significa ter a nosso respeito opinião inferior à que merecemos, mas ter noção exata da nossa fraqueza e do nosso pecado. Somos demasiadamente fracos por nós mesmos para fazer o que quer que seja, até mesmo existir. É unicamente o poder de Deus que nos permite fazer alguma coisa, incluindo andar na direção dele. Assim, o orgulho é como um furto: os orgulhosos tomam para si mesmos a glória de Deus.
Para desenvolver a humildade pessoal ao meditar, simplesmente examine a sua vida. Suponha que todos os seus pensamentos de repente se tornassem transparentes perante o mundo. Se alguém soubesse que motivações secretas corrompem até suas ações mais nobres, você já não esperaria ser respeitado por sua bondade.
Pense como é vergonhosa a natureza do pecado, como é grande a reparação necessária para purificar-nos da culpa. Exigiu-se, nada menos que o sofrimento e a morte do Filho de Deus. Há espaço para o orgulho enquanto partilhamos de uma natureza como a nossa?
Todos nós amamos a humildade e odiamos o orgulho - nos outros.
Volte os olhos para o céu e veja como você é diferente dos anjos. Eles não contemplam a própria perfeição, mas todos compartilham a mesma alegria. Considere como é absurdo para pecadores humanos desfrutar de posições de respeito enquanto os magníficos serafins rendem homenagem somente a Deus. Que a pessoa sastifeita consigo mesma contemple nosso Senhor pregado e estendido na cruz, comparando-se com aquele resignado Salvador crucificado.
William Law
In: A biblioteca de C. S. Lewis
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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott
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