Fiz uma busca rápida por vinho no Novo Testamento e a encontrei em cerca de 30 versículos. Algumas palavras importantes são estudadas a seguir.
Oinos
Esta palavra aparece 33 vezes em 25 versículos (em alguns versículos ocorre repetidamente), e é traduzida “vinho” em todas as ocorrências pela Revista e Atualizada. Que vinho [oinos] contém álcool fica claro na seguinte passagem: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5:18). A Septuaginta usa oinos para traduzir os hebraicos yayin, chemer, ieqev, sove, asis, shekar, shemer e tirosh, indistintamente.
Quanto ao vinho usado na última ceia, não é dito de que tipo era, visto que a palavra vinho não ocorre nesse contexto. De qualquer forma, as igrejas apostólicas celebravam a ceia com vinho inebriante, pois é dito que “ao comerdes, cada um toma, antecipadamente, a sua própria ceia; e há quem tenha fome, ao passo que há também quem se embriague” 1Co 11:21. Note que em suas repreensões à forma desordenada na qual a igreja corintiana celebrava a ceia do Senhor, Paulo não inclui o tipo de vinho utilizado.
Interessante notar, também, que Jesus foi acusado de bebedor de vinhos [oinopotes]: “Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizeis: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!” (Lc 7:34). Em uma passagem da primeira epístola de Pedro, bebedices é tradução de um termo derivado de oinos [oinophlugia]: “Porque basta o tempo decorrido para terdes executado a vontade dos gentios, tendo andado em dissoluções, concupiscências, borracheiras, orgias, bebedices e em detestáveis idolatrias” 1Pe 4:3
A conclusão é de que o termo mais comumente traduzido vinho no Novo Testamento refere-se a uma bebida capaz de causar embriaguez se consumida em grande quantidade. É possível que o vinho feito por Jesus em Caná e o utilizado na última ceia fossem do mesmo tipo consumido comumente pelos judeus de seus dias, que bebido puro e em grande quantidade era embriagante. No caso da ceia em Corinto, é-nos permitido concluir que a mesmo continha álcool, pois ninguém se embriaga com suco de uva.
Gleukos
Em Atos 2:13 a Revista e Corrigida traduz gleukos como mosto, um suco doce de uva espremida: “Outros, porém, zombando, diziam: Estão embriagados!” (At 2:13.) Tecnicamente, mosto é o vinho ainda não totalmente fermentado. De qualquer forma, deveria ser embriagante, visto que a Revista e Atualizada traduz “cheios de mosto” como “embriagados”. A própria expressão dos ouvintes requeria que eles estivessem alterados.
Oxos
Outra palavra traduzida por vinho é oxos: “deram-lhe a beber vinho com fel; mas ele, provando-o, não o quis beber” (Mt 27:34). Era uma mistura de vinho azedo ou vinagre e água que os soldados romanos estavam acostumados a beber. De fato, a palavra só ocorre nos Evangelhos e somente no episódio da crucificação de Jesus (Mt 27:34, 48; Mc 15:36; Lc 23:36; Jo 19:29-30), sendo traduzida mais comumente como vinagre. Logo, este seguramente não era o vinho utilizado na última ceia, na ceia do Senhor da igreja primitiva e nem mesmo o vinho consumido normalmente pelos judeus nos dias de Jesus.
Sikera
É uma palavra traduzida como bebida forte na única vez que ocorre: “Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno” (Lc 1:15). Não era vinho, mas uma bebida forte e intoxicante. Era um produto artificial, feito de uma mistura de ingredientes doces, derivados de grãos ou legumes, ou do suco de frutas (tâmara), ou de uma decocção do mel.
Methe
A palavra beberrão, bêbado, bebedices, etc. deriva de methe que significa embriaguez bebedeira, intoxicação: “Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais” (1Co 5:11. Ver ainda 1Co 6:10). Methe e seus derivados estão associados ao consumo excessivo de bebidas. E este excesso é claramente proibido nas Escrituras, como por exemplo Ef 5:18 onde a proibição não é quanto ao consumo de vinho [oinos], mas à embriaguez [methusko], pois como demonstrado acima, Jesus bebia vinho (Lc 7:34, citado acima), mas o irmão beberrão deveria ser evitado (1Co 5:11, citado acima). Não há uma proibição do tipo “não beberás vinho”. Parece que o ensino bíblico é mais no sentido da moderação. Por exemplo, nas descrições dos requisitos para os oficiais da igreja, a proibição é quanto ao excesso: “É necessário, portanto, que o bispo seja... não dado ao vinho” (1Tm 3:2-3), “semelhantemente, quanto a diáconos, é necessário que sejam... não inclinados a muito vinho” (1Tm 3:8) e “quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam... não escravizadas a muito vinho” (Tt 2:3).
A proibição geral é quanto ao embriagar-se, não quanto ao consumo em si, feito com moderação. É neste sentido que temos advertências do tipo “não vos embriagueis com vinho” (Ef 5:18), “acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as conseqüências da... embriaguez” (Lc 21:34), “Andemos dignamente... não em orgias e bebedices” (Rm 13:13), pois “não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” (Gl 5:21).
Concluindo, se alguém me perguntar o que eu acho sobre o crente beber com moderação, direi que o mesmo deve evitar, pelas razões que expressei na introdução. Mas se alguém me perguntar se a Bíblia proíbe ao crente beber de forma moderada, para ficar em paz com minha consciência, direi que não. Pois de fato ela não o faz. Ela proíbe a embriaguez, mas não o consumo moderado.
Clóvis, paz!
ResponderExcluirEssa semana estava pensando sobre esse assunto. Você fez um bom trabalho. Foi objetivo e elucidativo sem complicação e sem trauma.
Abraços!
Parabéns pelo post.
ResponderExcluirDe fato não é o consumo da bebida alcoolica, mas suas consequências.
Clóvis,
ResponderExcluirtexto equilibrado e bíblico, ainda que eu considere a expressão de Paulo em Ef. 5.18 não uma advertência, mas uma ordem.
Como fui alcoólatra enquanto descrente [sem saber que era], evito o álcool a todo custo, e não aconselho ninguém a usá-lo ainda que moderadamente.
Abraços.
Cristo o abençoe!
Clóvis,
ResponderExcluirSou um enófilo convicto! Obviamente respeito os abstêmios e, principalmente, aqueles que possuem suas reservas devido a casos de alcoolismo na família. A família de minha esposa é assim. Porém, saborear um bom vinho está bem longe de embriagar-se.
E, a propósito disso, Jorge, Ef 5.18 é uma ordem. Mas esta ordem é contra o embriagar-se, o encher-se, o exagero.
Aguardo para tomar uma taça com o Rei!
NEle,
Roberto
Oi, Roberto!
ResponderExcluirSim, Paulo fala isso, mas acho que mais do que isso. A ordem é para se encher do Espírito, não apenas contra a embriaguez... apesar da primeira levar à segunda; e da segunda não levar à primeira.
Não sou contra o vinho, nem a quem bebe moderadamente, mas se perguntam a minha opinião, digo que não bebam. Por uma questão de prudência, e por achar realmente dispensável. Mas como está escrito: cada um dará conta de si diante de Deus.
E o que o Clóvis afirma biblicamente está certo: não há proibição para se degustar ou saborear um vinho; somente contra a embriaguez.
Também aguardo ansiosamente para "bebericar" um tinto com o Senhor... por falar nisso, o que você acha daquela passagem em que Cristo diz que não tomará do fruto da videira até o dia da sua volta? Não seria um argumento para que não bebêssemos também até aquele dia?
Grande abraço!
Cristo o abençoe!
Proíbe a embriagues, não o beber moderadamente. Jesus bebia. Batista não. Liberdade cristã. Parabéns.
ResponderExcluirhttp://www.olharreformado.com/
Jorge,
ResponderExcluirConcordo com você quanto à ordem de Ef 5:18. Aliás, concordo com o Roberto também, de que se trata de duas ordens, uma para não se embriagar com vinho e outra para se encher com o Espírito Santo.
Eu não bebo, nem moderadamente. Como disse, por histórico familiar. Meu pai bebia socialmente por muito tempo, quando minha mãe faleceu ele perdeu o controle e tornou-se alcoólatra, o que é até hoje, embora esteja proibido pelos médicos de beber.
Mas não descarto beber uma taça de vinho numa ocasião especial.
Em Cristo,
Clóvis
Jorge,
ResponderExcluirSobre a declaração de Jesus de que não provaria mais do fruto da vide até que o fizesse novamente com os seus discípulos, penso que vai em direção contrária a uma recomendação de que nós fizéssemos o mesmo.
No contexto, Jesus está instituindo a Ceia do Senhor que, sabemos, era celebrada com vinho. Ou seja, ele ordenou os crentes a beberem vinho (pelamordedeus entendam!) até que Ele voltasse, quando então tomaria conosco.
Em Cristo,
Clóvis
Clóvis,
ResponderExcluiro que você diria sobre beber outro tipo de bebida alcóolica que não o vinho?
Clóvis,
ResponderExcluirobrigado pela explicação. Também penso assim. Eu quis dar uma "cutucadinha" no meu amigo Roberto, e acho que seria bom esclarecer esse ponto para outros irmãos. Até, porque, já ouvi gente defendendo essa posição para a utilização do suco de uva na ceia, dizendo que nos é vedado tomar vinho até aquele dia... bem, de minha parte, acho que somente tomarei mesmo naquele glorioso dia [rsrs].
Abraços.
Cristo o abençoe!
Zwinglio,
ResponderExcluirCreio que o que deve ser considerado não é o tipo de bebida (se fermentada ou destilada), mas o efeito inebriante. E neste caso, o teor alcoólico é que se deve levar em conta.
Por exemplo, o vinho tem de duas a três vezes mais álcool que a cerveja, logo, por essa via é mais fácil defender o consumo de cerveja do que de vinho. Por outro lado, os destilados tem cerca de quatro vezes o teor alcoólico do vinho.
Enfim, o que afirmei sobre o vinho aplica-se a todas as bebidas em geral: não é o beber que é proibido, e sim o embriagar-se. Por ser bíblico, o vinho não é mais "santo" que outra bebida.
Em Cristo,
Clóvis
Roberto,
ResponderExcluirVocê é uma enófilo do tipo que conhece vinho? Meu ex-chefe era entendido, conhecia tipos, safras, essas coisas.
Clóvis
Caros,
ResponderExcluirComo sempre os posts do Clóvis rendem! rsrs
Jorge, o Clóvis deu a resposta que eu daria. À sua pergunta a à do Zwinglio (que não foi feita a mim, mas eu apenas enfatizo minha concordância com o Clóvis).
Clóvis, como diz um amigo meu, também apreciador, não sei de toques de baunilha e frutas vermelhas, sei apenas dizer "gostei" ou "não gostei"! rs
É fato, porém, que o paladar se apura com a experiência. Para que você entenda como é, não consigo tomar qualquer vinho. Entendo um pouco de tipos de uvas (ou cortes) e regiões e tenho minhas preferências. Por exemplo: gosto de taninos fortes (aquele agarrar na língua como o de banana ainda verde), então gostaria de ter em minha adega muitos tannats (um tipo de uva) e muitos barolos (uma denominação de origem controlada italiana). Dos primeiros ainda posso ter uns uruguaios, que são baratos. O barolo é um vinho bastante caro e ficarei feliz se puder tomá-lo em ocasiões muito especiais.
É por aí...
No mais, aguardo ansioso que o Filho tome do fruto da vide! E nós com Ele!
No Senhor,
Roberto
Como disse Paulo: tudo te é lícito, mas nem tudo te convém. Se vem de familia o problema, tem que no mínimo saber admistrar. Muito bom post Clovis, parabens! Falta aquele que eu te pedi, é polemico, mas se faz necessario vai libertar pessoas das suas culpas e fazendo elas retornarem as igrejas.
ResponderExcluirAss: Eva
Clóvis,
ResponderExcluirconcordo com sua resposta. Eu tomo vinho e às vezes uma cervejinha.
Vou mandar outra perguntinha básica.
O consumo moderado do vinho tem que ser restrito ao lar ou pode acontecer em um outro lugar? Ex: um restaurante
Se for um hipócrita como dizia Jesus, vai fazer só em casa! Mas eu faço em qq lugar, pq no fim das contas, só eu darei conta a Deus pelo que fiz e pelo que não fiz. Certo? Atrevi-me a responder Clovis. Ass: Eva
ResponderExcluirErrado! A Bíblia proibi fazer algo que escandalize um irmão, muitos ficariam escandalizados.
ExcluirO costume da época do N.T era tomar vinho misturado com agua? Li em um artigo o que segur: "Um texto interessante temos no livro de Apocalipse, quando um anjo, falando do "vinho da ira de Deus", declara que ele será "não misturado", totalmente puro (Ap 14.10).
ResponderExcluirFoi assim expresso porque os leitores da época entendiam que as bebidas derivadas de uvas eram misturadas com água (ver Jo 2.3 notas). Autor: Donald C. Stamps
Fonte http://igrejaviva.vilabol.uol.com.br/estudo/Ed58.htm
Um estudo que tambem diz que o vinho no N.T era misturado com agua encontra no sat www.monergismo.com
" O vinho é zombador e a bebida fermentada provoca brigas não é sábio deixar-se dominar por eles." Provérbios 20:1
ResponderExcluir" Não se deixem atrair pelo vinho quando está vermelho,quando cintila no copo e escorre suavemente!
No fim, ele morde como serpente e envenena como víbora.
Seus olhos verão coisas estranhas, e sua mente imaginará coisas distorcidas.
Você será como quem dorme no meio do mar, como quem se deita no alto das cordas do mastro.
E dirá:Espanacaram-me, mas eu nada senti!
Bateram em mim, mas nem percebi!
Quando acordei para possa beber mais uma vez?"
Proverbios 23:31 a 35
" Foi Cristo que, no Antigo Testamento, advertiu a Israel:(o vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora: e todo aquele que neles errar nunca será sábio)(Pv 20:1). Ele nunca proveu tal bebida. Satanás tenta o homem a transigir com aquilo que obscurece a razão e embota as percepções espirituais, mas Cristo no ensina a pôr a natureza inferior em sujeição.Ele nunca põe diante do homem aquilo que lhe seria uma tentação. Toda a Sua vida foi um exemplo de abnegação. Foi para vencer o poder do apetite que, nos quarenta dias de jejum no deserto, Ele sofreu em nosso favor a mais rigorosa prova que humanidade podeia suportar. Foi Cristo que ordenou que João Batista não bebesse vinho nem bebida forte. Foi Ele que recomendou tal abstinência por parte da mulher de Manoá. Cristo não contradiz os próprios ensinos. O vinho não fermentado, que Ele forneceu para os convidados das bodas, era uma bebida saudável e refrigerante. Foi esse i vinho usado por nosso Salvador e Seus discípulos na primeira comunhão. É o vinho que se deve sempre usar na mesa da comunhão como símbolo do sangue do Salvador. O sacramento destina-se a ser refrigerante para a alma, e comunicador de vida. Com ele não deve estar ligado coisa alguma que sirva ao mal." (Ellen White, Ciência do Bom Viver, pag 142)
" O beber moderado é a escola em que os homem se educam para a carreira da embriaguez. Todavia, tão perigosa é a obra desses estimulantes mais brandos que a vítima entra no caminho da embriaguez antes de suspeitar o perigo em que se encontra.
ResponderExcluirAlguns que nunca são considerados realmente bêbados estão sempre sob a influência de intoxicantes brandos. São febris, de mente instável, desequilibrados. Imaginando-se seguros, vão mais e mais adiante, até que toda barreira é derribada, todo prncípio sacrificado. São minados as mais vigorosas resoluções, as mais elevadas considerações não são suficientes para manter o degradado apetite sob o controle da razão". (Ellen White, Ciência do Bom Viver, pag 142)
Referente aos seus efeitos sobre o sistema imunológico, “O álcool deveria considerar-se como uma droga imunossupressora de efeitos a longo alcance.” (MacGregor, RR, “Alcohol and Immuno Defense”, JAMA, Set 19, 1986, vol. 256, no. 11) Não poderia haver uma afirmação mais forte para expressar seus efeitos negativos sobre a saúde, além de muitas outras desvantagens bem conhecidas. Sobre seus possíveis benefícios para o coração a Organização Mundial da Saúde chegou finalmente à seguinte conclusão: “Mesmo sendo que o consumo regular baixo a moderado de álcool tenha efeito protetor contra a doença coronária, os outros riscos cardiovasculares e para a saúde associados com o álcool não favorecem uma recomendação geral para o seu uso.” (Diet, Nutrition and the Prevention of Chronic Diseases, OMS, 2003, p. 90).
ResponderExcluir“Resultados de estudos de autópsias mostraram que pacientes com uma história de consumo crônico de álcool têm cérebros menores, mais leves e atrofiados que adultos não-alcoólicos da mesma idade e sexo. Este fenômeno foi confirmado repetidas vezes em alcoólicos vivos usando técnicas de imagem estrutural como a tomografia computarizada (CT) ressonância magnética (MRI). ... Estas imagens revelam que a atrofia é mais extensa na camada exterior (córtex) do lobo frontal, que se crê ser a sede das funções superiores de inteligência. ... A atrofia também ocorre nas regiões cerebrais mais profundas, incluindo estruturas cerebrais associadas com a memória, e também no cerebelo que ajuda a regular a coordenação e o equilíbrio.” (National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism, No. 47, Abril 2000, http://pubs.niaaa.nih.gov/publications/aa47.htm)
Material retirado do site www.portalnatrural.com.br
Tema Alcool: Beba com Moderação, ou Evite-o ?
Depois de tudo o que foi exposto será que ainda não é pecado agredir seu corpo, templo do Espirito Santo ? Ou mais vale a mina própria vontade de destruí-lo?
www.portalnatural.com.br corrigindo
ResponderExcluirCom este discurso do Gino, só bebendo mesmo! Pelo que decido que beber não é mesmo pecado! rsrs
ResponderExcluirAgora, falando sério, tomo meu vinho em casa como em público. Tanto por integridade quanto porque não separo a vida em pública e privada. Porém, há sempre quem se escandalize. Embora não mude meu discurso, evito dar-lhes motivo para sua fraqueza.
No Senhor,
Roberto
Seria correto usar textos do N.T para dizer 'olha o novo testamento não proibe beber vinho proibe apenas a embriagues' porem não são culturas diferentes ? hoje antes de beber se mistura com agua ? como alguns estudos relatam que ocorria no periodo do N.T diminuindo assim o efeito do alcool. Não seria um costume geral dos povos daquela época algo como o nosso café ? A biblia fala tanto de vinho sem alcool como de vinho com alcool e vinho misturado com agua qual desses treis o cristão deveria beber hoje ?? Porque não beber o vinho sem alcool se é pelo sabor que se deseja beber vinho porque não escolher o vinho sem alcool ?? agora se o que deseja é sentir o efeito do alcool que deixa a pessoa mais alegre menos timida etc ai sim a opção seria o vinho alcolico. Eu só tomaria vinho alcolico se for por causa do alcool pois pelo sabor prefiro suco de uva natural.
ResponderExcluirZwinglio,
ResponderExcluirQuanto ao local, também não vejo nenhuma restrição, exceto aquilo que o Roberto mencionou, o cuidado para não escandalizar o irmão fraco.
Agora, já que todo mundo está perguntando, deixa eu perguntar: Ceia, com vinho ou suco de uva?
Em Cristo,
Clóvis
Anônimo do dia 16, 16:38,
ResponderExcluirSobre diluir o vinho em água, já li sobre isso, mas confesso que não fiz uma pesquisa séria a respeito. Vou fazer e lhe respondo.
Parece-me, contudo, que a coisa se devia mais à conservação do mosto do que ter finalidade de diminuir o teor alcoólico. Tenho para mim, assim intuitivamente, que o vinha de então era mais alcoólico que o nosso atual.
De qualquer modo, se era diluído, vem ao encontro do que estamos dizendo: não é o beber vinho em si que é proibido, mas o embriagar-se. Pois diluir apenas possibilita que tome mais bebida com menos efeito inebriante. Na prática, não faz diferença se você dilui o vinho meio a meio com água ou se você toma uma cerveja.
Em Cristo,
Clóvis
Gino,
ResponderExcluirEsta semana a coisa tá pegando. Mas vou ler seu comentário com a devida atenção e traçar alguma consideração, se for o caso.
Clóvis
Agradeço as considerações dos participantes, porém apenas dividi meu ponto de vista e tentei talvez,não da melhor maneira possivel, expor.
ResponderExcluirNão era a intenção ofender ninguém, ou criticar quem faz o uso do vinho.
Se alguém se senti ofendido, peço desculpas.
Gino,
ResponderExcluirQuanto a mim, em mão dupla: ofensa nenhuma. Apenas uma brincadeira.
No Senhor,
Roberto
Eva, Clóvis, Roberto e demais paz!
ResponderExcluirNão acho que fazendo só em casa seja um ato hipócrita. Eu não me considero hipócrita, embora possa fazer coisas hipócritas.
Eu evito beber vinho fora da minha casa. Razão: para não causar escândalo ao irmão fraco na fé que possa me encotrar na pizzaria tomando uma taça com vinho.
Quando compro, faço de maneira bem discreta.
Um outro detalhe: não preciso expor coisas da minha intimidade; não há nada que me obrigue. Logo, meu irmão não tem que saber tudo o que faço.
______________
Clóvis, quanto ao vinho da Ceia, nós servimos o suco de uva sem álcool. Embora eu não veja problema no uso do alcóolico.
Zwinglio,
ResponderExcluirNão vejo problema em sua postura, isto é, não a vejo como hipocrisia. Compreendo o cuidado em não ser causa de escândalo. Preocupo-me com isso também. Por outro lado, no entanto, penso que certa exposição (que não é de intimidade, mas de integridade) faz melhor que ocultação. Mas, acima de tudo, se levarmos esta postura a ferro e fogo, não podemos fazer nada, pois as pessoas se escandalizam muito fácil e há escândalo por tudo. Prefiro um cuidado que não seja muito cuidadoso, por assim dizer.
No Senhor,
Roberto
Roberto,
ResponderExcluircompreendo.
Uma vez, me aventurei em tomar um vinho com minha esposa em uma pizzaria; um tempo depois, chegou um casal de irmãos "chegados" a nós e eles logo na entrada nos avistaram e vieram nos cumprimentar; não nego: fiquei todo desconcertado, mas os saudei e convidei-os para assentarem-se a mesa conosco e eles toparam.
Resultado: passamos a tomar "refri" -haha- no lugar do vinho que ficou nas taças.
Nem falamos sobre o assunto.
Não consegui me articular naquela situação.
Mas...
Gino,
ResponderExcluirQuanto a mim, não ofendeu em absoluto. Mesmo se eu bebesse não me sentiria ofendido.
Quando disse que faria algumas considerações é porque você expos o seu ponto de vista de maneira que merece que eu leia e, cabendo, teça os meus comentários.
Em Cristo,
Clóvis
Gino,
ResponderExcluirPrimeiro, vamos olhar mais detidamente para as duas passagens bíblicas que você postou.
"O vinho é zombador e a bebida fermentada provoca brigas não é sábio deixar-se dominar por eles." Pv 20:1
Neste verso, o vinho e a bebida forte são personificados pelo comportamento das pessoas que se deixam "dominar por eles". Parece-me que o que está em vista aqui é o consumo até que o comportamento da pessoa seja alterado, o que evidentemente não se refere ao consumo moderado.
Pois às vezes Lalomão apresenta o vinho como algo bom e até mesmo como dom de Deus:
Pv 3:10 E se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.
Pv 9:2 [a sabedoria] Já abateu os seus animais e misturou o seu vinho, e já preparou a sua mesa.
Pv 9:5 Vinde, comei do meu pão, e bebei do vinho que tenho misturado.
Já o consumo excessivo é condenado:
Pv 23:20 Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne.
Pv 23:30 Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado.
A outra passagem diz "Não se deixem atrair pelo vinho quando está vermelho,quando cintila no copo e escorre suavemente! No fim, ele morde como serpente e envenena como víbora. Seus olhos verão coisas estranhas, e sua mente imaginará coisas distorcidas. Você será como quem dorme no meio do mar, como quem se deita no alto das cordas do mastro. E dirá: Espanacaram-me, mas eu nada senti! Bateram em mim, mas nem percebi! Quando acordei para possa beber mais uma vez?" Pv 23:31 a 35
Aqui mais claramente a advertência é contra a embriaguez, pelos "sintomas" descritos:
- no fim, ele morde como serpente e envenena como víbora.
- olhos verão coisas estranhas
- mente imaginará coisas distorcidas
- será como quem dorme no meio do mar
- dirá: Espanacaram-me, mas eu nada senti!
" Foi Cristo que, no Antigo Testamento, advertiu a Israel:(o vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora: e todo aquele que neles errar nunca será sábio)(Pv 20:1).
Assim, não creio que esses dois versos bastem para proibir o consumo moderado de vinho.
Em Cristo,
Clóvis
Gino,
ResponderExcluirVejamos agora os comentários de Ellen White:
"...Ele [Cristo] nunca proveu tal bebida."
Se não me engano, este foi exatamente o primeiro milagre de Jesus, no casamento em Caná da Galiléia. Portanto, Jesus proveu vinho. Além disso, a Bíblia não compartilha dessa visão negativa do vinho. Ele fazia parte da oferta ao Senhor (Lv 23:13; Nm 15:7,10; 1Sm 1:24; Ed 6:9; Os 9:4). Fazia parte do dízimo entregue, pois era ordenado ao dizimista e sua família que tomasse vinho perante o Senhor (Dt 14:26). Ora, se o dízimo era uma oferta de gratidão pelo que se havia recebido do Senhor, é claro que o vinho provinha dEle. Em Jeremias, Deus é representado como enchendo os odres de vinho do povo (Jr 13:12) e o alegra-se na presença do Senhor era comparado ao alegra-se com vinho (Zc 10:7).
"Foi Cristo que ordenou que João Batista não bebesse vinho nem bebida forte. Foi Ele que recomendou tal abstinência por parte da mulher de Manoá. Cristo não contradiz os próprios ensinos."
Tanto num caso como em outro, a condição era de Nazireu, que estava proibido de tomar vinho enquanto durasse o seu nazireado. Depois, podeia tomar vinho: "...depois o nazireu poderá beber vinho (Nm 6:20). É verdade, Cristo não se contradiz, por isso nunca proibiu o beber vinho exceto em situações especiais.
"O vinho não fermentado, que Ele forneceu para os convidados das bodas, era uma bebida saudável e refrigerante."
Há controvérsia. Os convidados da festa consideraram o vinho servido por último como melhor que o primeiro. E segundo Lucas, "ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho" (Lc 5:39). Logo, se o vinho que Jesus serviu era melhor, é de se esperar que tivesse o gosto do vinho mais velho, vale dizer, com mais tempo de fermentação.
Clóvis
Gino,
ResponderExcluirSobre os dois últimos comentários, não entrar numa disputa que nem médicos chegaram a um consenso.
Mas tenho aqui cá um livro intitulado "Wine: a scientific exploration" que traz nada menos que 14 capítulos tratando da relação entre vinho e medicina. Dei apenas uma folhada e quase corri abrir a garrafa que ganhei no dia dos professores... mas me contive e deixei-o para fins culinários mesmo.
Clóvis
O vinho não fermentado, que Ele (Cristo)forneceu para os convidados das bodas (no casamento em Caná da Galiléia), era uma bebida saudável e refrigerante. Foi esse vinho usado por nosso Salvador e Seus discípulos na primeira comunhão. É o vinho que se deve sempre usar na mesa da comunhão como símbolo do sangue do Salvador. O sacramento destina-se a ser refrigerante para a alma, e comunicador de vida. Com ele não deve estar ligado coisa alguma que sirva ao mal." (Ellen White, Ciência do Bom Viver, pag 142)
ResponderExcluirAfinal de contas, o álcool é ou não ruim para o nosso organismo? E o vinho, faz bem? E só uma cervejinha de vez em quando?
ResponderExcluirPesquisadores no Kaiser Permanente em Oakland, Califórnia, estudaram os hábitos de beber de 70 mil mulheres de raças diferentes entre 1978 e 1985, e descobriram que pelo ano 2004 cerca de 3 mil delas haviam contraído câncer de mama. Quando compararam o papel do total de álcool ingerido entre as mulheres que tiveram câncer, encontraram que havia uma conexão entre o beber e este tipo de câncer independentemente se elas beberam cerveja, destilados ou vinho. Mesmo quando o vinho era tinto ou branco, não houve diferença. Uma em cada oito mulheres norte-americanas adquirem câncer de mama. Sabe-se que uma dieta fraca em frutas e vegetais tem sido associada com o câncer do seio. E mulheres que consomem grandes quantidades de álcool comem menores quantidades destes vegetais.
Pesquisadores agruparam bebedores em três categorias: bebedores leves (menos do que um drink por dia), bebedores moderados (um ou dois drinks por dia) e bebedores pesados (três ou mais drinks por dia). Comparados com os bebedores leves, a incidência de câncer da mama pulou para 10% para os bebedores moderados e para 30% para os bebedores pesados.
Muitos bebedores possuem má compreenssão quando o assunto é beber (especialmente vinho tinto) pensando ser bom para sua saúde. Pensam que cerveja não é tão má como os destilados e que cerveja light nem se enquadra como bebida alcoólica. Algumas destas confusões originam-se de estudos que concluem que o beber leve ou moderado pode proteger a pessoa contra doença cardíaca. Já se sabe que os bons efeitos do vinho para o coração tem que ver com o resveratrol (um polifenol) que é encontrado na semente e casca de uvas e diminiu o LDL ( “mau” colesterol) e aumenta o “bom”, chamado HDL.
Vinho, cerveja e destilados todos contêm álcool etílico e a quantidade de álcool em uma dose padrão de vinho com 150ml, de cerveja ou bebidas “coolers” com 360ml, e 45ml de 80 bebidas destiladas testadas, é a mesma, se a pessoa bebe ela pura ou misturada. O álcool etílico que é a substância tóxica, aumenta o risco de câncer de mama em bebedores moderados e pesados.
Uma vez que o álcool é consumido ele é absorvido na corrente sanguínea e pode ser medido como a BAC – (Blood Alcohol Concentration) Concentração Sanguínea de Álcool. A taxa de absorção varia de acordo com a altura e peso da pessoa e a alimentação ingerida antes de beber. Quanto mais rápido se bebe, mais intoxicado se fica, não importando o tipo de bebida que foi consumido.
Em média, de cada 100 pessoas que bebem bebidas alcoólicas, 14 têm a doença do alcoolismo e para estas a solução é zero álcool.
Qualquer quantidade de álcool que entra em nosso organismo é tóxico para ele e o fígado logo começa a produzir enzimas para metabolizá-lo (desdobrá-lo e eliminá-lo), como a enzima chamada “desidrogenase alcoólica”. Cada unidade de álcool (10 a 12 g de álcool puro) requer uma hora para ser metabolizada. É uma maldade o que fazem as indústrias que produzem bebidas com baixo teor alcoólico como os “coolers”, pois se a pessoa (geralmente jovens as usam) tem tendência ao alcoolismo, ela poderá desenvolver esta doença grave começando com tais bebidas “inocentes”. Cuidado: há álcool etílico em receitas de certos biscoitos, pães, massas vendidos no comércio. Veja o rótulo.
Beber vinho ao invés de cerveja ou destilados não reduz os riscos de intoxicação ou dos muitos problemas de saúde associados ao beber. Pesquisadores indicam que o uso de álcool pode contribuir para o surgimento de vários tipos de cânceres, incluindo os do aparelho respiratório, parte alta do sistema digestório, fígado, cólon e reto. E como no caso do câncer de mama, a relação álcool-câncer é dose dependente, ou seja, os bebedores pesados têm maiores riscos de câncer.
Não beba e viva melhor.
www.portalnatural.com.br
Não acredito que Nosso Deus tenha permitido o uso de tal substancia sabendo que tem mais maleficios do que beneficios
ResponderExcluirQualquer quantidade de álcool que entra em nosso organismo é tóxico para ele e o fígado logo começa a produzir enzimas para metabolizá-lo (desdobrá-lo e eliminá-lo), como a enzima chamada “desidrogenase alcoólica”. Cada unidade de álcool (10 a 12 g de álcool puro) requer uma hora para ser metabolizada. É uma maldade o que fazem as indústrias que produzem bebidas com baixo teor alcoólico como os “coolers”, pois se a pessoa (geralmente jovens as usam) tem tendência ao alcoolismo, ela poderá desenvolver esta doença grave começando com tais bebidas “inocentes”. Cuidado: há álcool etílico em receitas de certos biscoitos, pães, massas vendidos no comércio. Veja o rótulo.
ResponderExcluirBeber vinho ao invés de cerveja ou destilados não reduz os riscos de intoxicação ou dos muitos problemas de saúde associados ao beber. Pesquisadores indicam que o uso de álcool pode contribuir para o surgimento de vários tipos de cânceres, incluindo os do aparelho respiratório, parte alta do sistema digestório, fígado, cólon e reto. E como no caso do câncer de mama, a relação álcool-câncer é dose dependente, ou seja, os bebedores pesados têm maiores riscos de câncer.
Há um perigo grande se a pessoa mistura bebidas alcoólicas com as bebidas energéticas tipo Redbull porque a estimulação feita pela alta dose de cafeína nestes energéticos fazem a pessoa se sentir menos intoxicada pelo álcool do que ela realmente está. Daí ela tende a seguir bebendo e corre o risco de dirigir intoxicada sem perceber o perigo, além de ter piores efeitos sobre o corpo porque a cafeína desidrata o corpo e assim o álcool fica com mais dificuldade de ser absorvido, quando os efeitos tóxicos do álcool se tornam mais lesivos para o organismo. Não beba e viva melhor.
Material retirado do site www.portalnatural.com.br
Acredito que o álcool é nocivo e não deveriamos fazer uso dele,tenhos conhecimento tantos prós como contra, ficando a criterio de cada um escolher.
ResponderExcluir"aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6:7)
Foi otimo participar do debate e agradeço os esclarecimentos e também os depoimentos de todos.
Terei que me retirar, mais deixo um forte abraço a todos.
Amigos,
ResponderExcluirQue pena que eu não participei de um assunto tão inebriante (risos)! Assim sabendo que o assunto já caducou, quero apenas trazer uma pequena contribuição sobre o tema.
Em Dt 14;26 diz: E aquele dinheiro (parte do dízimo) darás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o SENHOR teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa; sem querer entrar no tema dízimo, não posso deixar de pontuar que há não só uma permissividade como um orientação ao uso das bebidas alcoólicas para se fazer festa - inclusive - festas santas (...ali perante o SENHOR teu Deus), ou seja, beber (bebida acoolica) pode e deve-se! (no que tange o medo de ser repreendido pelo Senhor como algo pecaminosos) Mas a embriaguez deve ser evitada, lembrando que a bebedice (ou a embriaguez) é tão pecado quanto a glutonaria (mas quem realmente se considera pecador por exagerar no peru de natal?)
Em Cristo, aguardando o santo dia do Santo Vinho (e me já acostumando com ele... rsrsrs)
Esli Soares
Gino,
ResponderExcluirRespeito seu ponto de vista quanto ao consumo de vinho. Mas queria comentar de passagem um detalhe que chamou a minha atenção.
Em resposta às afirmações bíblicas que demonstram que o Senhor proveu vinho ao povo e inclusive que deveriam beber na apresentação do dízimo, você simplesmente repetiu as palavras de Ellen White. E reiterou "Não acredito que Nosso Deus tenha permitido o uso de tal substancia" mesmo diante das provas bíblicas apresentadas.
Fiquei com a impressão que você, neste particular pelo menos, acredita mais no que Ellen White afirmou do que no que a Bíblia diz.
Estou errado nesta avaliação?
Em Cristo,
Clóvis
Um pouco de História
ResponderExcluirDesde a antigüidade, o vinho apresenta-se intimamente ligado à evolução da medicina, desempenhando sempre um papel principal. Os primeiros praticantes da arte da cura, na maioria das vezes curandeiros ou religiosos, já empregavam o vinho como remédio. Papiros do Egito antigo e tábuas dos antigos Sumérios (cerca de 2200 a.C.) já traziam receitas baseadas em vinho, o que o torna a mais antiga prescrição médica documentada.
O grego Hipócrates (cerca de 450 a.C.), tido como o pai da medicina sistematizada, recomendava o vinho como desinfetante, medicamento, um veículo para outras drogas e parte de uma dieta saudável. Para ele, cada tipo de vinho teria uma diferente função medicinal.
Galeno (século II d.C.), o mais famoso médico da Roma antiga, empregava o vinho na cura das feridas dos gladiadores, agindo este como um desinfetante.
Também os Judeus antigos tinham o vinho como medicamento. Segundo o Talmud, "sempre que o vinho faltar, a medicina tornar-se-á necessária".
Em 1865-66, Louis Pasteur, o grande cientista francês nascido na região do Jura (terra dos famosos vin jaune e vin de paille), empregou o vinho em diversas de suas experiências, declarando que o vinho é "a mais higiênica e saudável das bebidas".
Em 1892, durante a grande epidemia de cólera2 em Hamburgo, o vinho era adicionado à água com intuito de esterilizá-la.
A partir do final do século XIX, a visão do vinho como medicamento começou a mudar. O alcoolismo foi definido como doença e os malefícios de seu consumo indiscriminado começaram a ser estudados. Nas décadas de 70 e 80, o consumo de álcool foi fortemente atacado por campanhas de saúde pública exaltando as complicações de seu uso em excesso. Entretanto, várias pesquisas científicas bem conduzidas têm demonstrado que, consumido com moderação, o vinho traz vários benefícios à saúde.
O consumo moderado
"Nem muito e nem muito pouco" parece ser o princípio para se realçar os efeitos benéficos do vinho sobre a saúde. Entretanto, as autoridades de saúde de vários países têm encontrado dificuldade em estipular o que pode ser considerado "consumo sensato". Na França, a ingestão de até 60 g de álcool por dia é segura para homens. Por outro lado, no Reino Unido, recomenda-se menos de 30 g por dia.
Vários são os fatores que influenciam estes limites: sexo, idade, constituição física, patrimônio genético, condições de saúde e uso de outras substâncias (drogas, medicamentos etc). Em linhas gerais, um homem pode consumir até 30 g de álcool por dia. Para as mulheres, por diversas razões (menor tolerância, menor proporção de água no organismo etc) recomenda-se até 15 g por dia. A diferença entre consumo moderado e exagerado pode significar a diferença entre prevenir e aumentar a mortalidade3.
Além da quantidade, a regularidade também é importante para se obter os efeitos benéficos do vinho. Os que exageram nos finais de semana e se poupam nos outros dias podem sofrer todos os malefícios da ingestão exagerada e aguda do vinho sem nenhum ganho para a saúde.
Material retirado do site NEWS.MED.BR, 2010. Vinho e Saúde: confira artigo sobre os benefícios do vinho para a saúde. A Biblia pede moderação no uso do vinho e bebidas fermentadas, isto como uso medicinal.
Mas existe uma linha tênue entre o uso moderado e o vicio.
Mas para aqueles que acreditam que a Biblia permite o uso não medicinal do vinho e das bebidas fermentadas, estou postando o site dos alcoólicos anônimos, tem gente que vai precisar ...
www.alcoolicosanonimos.org.br
Anônimo das 9:43,
ResponderExcluirJá que postou como anônimo e sendo tão conhecedor, só posso supor que a indicação é por experiência própria! rsrs
É só uma brincadeira... (E se for por experiência própria: abstenha-se!)
Porém, temos um Deus bastante festeiro. Ele ordenou festas. Nem tanto pelo vinho, embora eu não tenha dúvidas da aprovação divina, mas temos um Deus que se compraz com nosso prazer. Aqui bem caberia o termo usado por Piper: "hedonismo cristão". Pois pensar em um deus irado pelo nosso prazer em tomar um bom vinho é pensar naquele infinito-estraga-prazer-cósmico... E certamente não é falar em Deus!
Ao Senhor toda a glória que lhe é devida!
Roberto
"...o homem é escravo daquilo que o domina". 2Pedro 2:19
ResponderExcluirRoberto Vargas Jr disse: "Porém, temos um Deus bastante festeiro. Ele ordenou festas. Nem tanto pelo vinho, embora eu não tenha dúvidas da aprovação divina, mas temos um Deus que se compraz com nosso prazer. Aqui bem caberia o termo usado por Piper: "hedonismo cristão". Pois pensar em um deus irado pelo nosso prazer em tomar um bom vinho é pensar naquele infinito-estraga-prazer-cósmico... E certamente não é falar em Deus!"
É como diz o velho ditado "para alcoolatra todo motivo é motivo de beber".
As pessoas em geral relacionam o alcoolismo apenas aqueles que bebem compulsivamente todos os dias e em grande quantidade, caindo pelas ruas. Esta imagem até pode ser real, mas é insuficiente para dar conta da extensão da doença, pois a quantidade e a freqüência nem sempre são fatores exclusivos para seu diagnóstico. Há aqueles que dizem beber apenas socialmente, mas já são portadoras da doença, pois são dependentes, muitas vezes sem o saberem.
Retirado:aapontagrossa.vilabol.uol.com.br/causas_do_alcoolismo
Sempre é bom reforçar tem gente que precisa.
www.alcoolicosanonimos.org.br
Parece que já é o caso...
rsrsrsr
ResponderExcluirTão tá, anônimo... Quando você tiver rosto eu converso com você. Por enquanto, deixo-o com seu moralismo. Eu festejo com meu Deus!
A Ele, meu prazer e minha delícia, todo meu pensamento e tudo que sou!
Roberto
PS: Estou bonzinho, não, Clóvis?
"...o homem é escravo daquilo que o domina". 2Pedro 2:19
ResponderExcluirDemostrar os problemas do uso de alcool é moralismo?
Rir quando alguém mostra aonde pessoas com problemas podem buscar ajuda.(Sério não entendi)
Alguém tem serios problemas...
Ressente-se com os conselhos dos outros que tentam fazê-lo parar de beber?
ResponderExcluirMuitas pessoas tentam ajudar bebedores-problema. Porém, a maioria dos alcoólicos ressente-se com os "bons conselhos" que lhes dão. (A.A. não impõe esse tipo de conselho a ninguém. Mas, se solicitados, contaríamos nossa experiência e daríamos algumas sugestões práticas sobre como viver sem o álcool.)
Já tentou controlar sua tendência de beber demais, trocando uma bebida alcoólica por outra?
Sempre procurávamos uma fórmula "salvadora" de beber. Passamos das bebidas destiladas para o vinho e a cerveja. Ou confiamos na água para "diluir" a bebida. Ou, então, tomamos nossos goles sem misturá-los. Tentamos ainda beber somente em determinadas horas. Porém, seja qual for a fórmula adotada, invariavelmente acabamos embriagados.
Anônimo,
ResponderExcluirO seu artigo apresenta benefícios do vinho para a saúde, e chega a dizer que consumir até 30g de álcool, com regularidade, previne a mortalidade. Convertendo isso em vinho, dá cerca de 340ml, quase uma latinha de refrigerante. Pessoalmente, acho muito para ser bebido com regularidade, conforme o artigo.
Apesar de não beber vinho ou outra bebida e entender que a Bíblia não proíbe o consumo moderado, não entendi a sua linha de argumentação: apresenta benefícios e depois proíbe?
Clóvis
Anônimo,
ResponderExcluirDuas coisas que o Roberto não é: alcoólatra e bonzinho. Bom, talvez quando ele toma lá sua taça de vinho, fique mais bonzinho.
Me diga, você tem algum problema pessoal ou familiar com bebida alcólica? Pergunto isso porque tenho em minha família e minha abstinência se deve, em boa medida, a esse fato.
Seja o caso ou não, o Roberto não está dizendo para você beber. De qualquer forma, acho que você está sendo indelicado ao indicar o AA a ele.
E para não perder a piada, o anônimo aqui é você...
Clóvis
O que me irrita quando o assunto 'bebida' é discutido é que sempre se fala do vinho. Como se o Vinho fosse a única bebida alcoolica permitida, fosse a bebida santa, a bebida de Jesus. Eu particularmente gosto de cerveja, jamais bebi pra me embriagar, pois não vejo sentido em fazê-lo, seria o mesmo que me drogar, mas com certeza eu sei que causaria muito escândalo se algum SANTO pastor me visse tomando uma cerveja. Certa vez estava eu em uma festa de reveillon e uma irmã estava tomando champagne, quando eu fale que aquela champagne tinha a mesma graduação de uma cerveja ela quase vomita o que havia bebido. Concordo com você quando sugere evitar por causa desses problemas, mas acho também que os que conseguem beber de forma moderada não deveriam se sentir acuados ou 'em pecado' por causa disso, já que a sua consciência não o acusa. Qual a opinião do irmão? Um grande abraço e parabéns pelo excelente texto.
ResponderExcluirClóvis,
ResponderExcluirFaz um tempinho de sua intervenção, mas ainda vale dizer: como é bom bater papo com gente inteligente e bem humorada!
Quanto à acusação do anônimo, nem se encane. Ele está a devolver minha provocação. Mas, se anônimo não tem rosto, como esperar que tenha inteligência e bom humor?
Em Cristo,
Roberto
Anônimo de 10 de dezembro de 2010 14:21,
ResponderExcluirVocê não precisa se irritar. Mas tem razão, não existe diferença entre beber vinho e cerveja (a não ser o gosto, acho cerveja horrível). Na verdade, uma cerveja tem em média 3 vezes menos álcool que a mesma quantidade de vinho. Mas por ser uma "bíblica", o vinho ganha pontos...
Em Cristo,
Clóvis
Roberto,
ResponderExcluirEm outro post, nós falamos sobre a beleza dos santos católicos (exemplos clássicos de photoshopadas de quando não havia photoshop) e a feiúra típica dos protestantes.
Agora você apresenta uma teoria sobre ter rosto e ter inteligência. Um non sequiturzinho básico aí e estarão concluindo que os santos católicos além de mais bonitos são mais inteligentes.
Em Cristo,
Clóvis
Parabéns
ResponderExcluirPela primeira vez vejo um argumento tão racional e espiritual ao mesmo tempo.
É disso que o cristianismo precisa:
LUCIDEZ espiritual.
Glória a Deus por isso.
tsnogueira@hotmail.com
André,
ResponderExcluirSoli Deo gloria! Basta ficarmos no equilíbrio bíblico.
Em Cristo,
Clóvis
Clovis disse: "Apesar de não beber vinho ou outra bebida e entender que a Bíblia não proíbe o consumo moderado, não entendi a sua linha de argumentação: apresenta benefícios e depois proíbe?"
ResponderExcluirAs pessoas em geral relacionam o alcoolismo apenas aqueles que bebem compulsivamente todos os dias e em grande quantidade, caindo pelas ruas. Esta imagem até pode ser real, mas é insuficiente para dar conta da extensão da doença, pois a quantidade e a freqüência nem sempre são fatores exclusivos para seu diagnóstico. Há aqueles que dizem beber apenas socialmente, mas já são portadoras da doença, pois são dependentes, muitas vezes sem o saberem.
A reposta é bem clara...
Roberto Vargas Junior disse:"Quanto à acusação do anônimo, nem se encane. Ele está a devolver minha provocação. Mas, se anônimo não tem rosto, como esperar que tenha inteligência e bom humor?"
ResponderExcluirAlguém tem serios problemas...
Clovis disse:"Seja o caso ou não, o Roberto não está dizendo para você beber. De qualquer forma, acho que você está sendo indelicado ao indicar o AA a ele.
ResponderExcluirE para não perder a piada, o anônimo aqui é você..."
Indelicado é rir quando alguém mostra aonde pessoas com problemas podem buscar ajuda.
Muitas pessoas tentam ajudar bebedores-problema. Porém, a maioria dos alcoólicos ressente-se com os "bons conselhos" que lhes dão.
o vinho e a bebida fermentada eram de uso medicinal (uso preventivo). Por isso foi tão recomendado seu uso moderado.
ResponderExcluirNos tempos biblicos e nos dias atuais quem toma muito vinho fica bebado.(O problema NÃO É O VINHO mas o bebedor)
Em Israel era muito usado o vinho novo(suco recém-espremido da uva. Contém menos sabor e menos teor alcoólico por ser breve o seu processo de envelhecimento).
Existe muitos problemas em se saber qual é o limite de cada um.Normalmente nós sabemos quando já ultrapassamos.
Caros senhores Roberto e Clovis é errado incentivar o uso do vinho ou qualquer bebida forte com base biblica mesmo de forma moderada,pois infelizmente muitos não sabe seu proprio limite.
O correto é sim o incentivo a abstinência.
As marcas de nossos ações muitas vezes ficam grafadas por muito tempo...
Roberto Vargas Jrdisse:"Mas, se anônimo não tem rosto, como esperar que tenha inteligência e bom humor?"
Desde o conheço o senhor Roberto foi indelicado em seus questionamentos comigo, pode ficar tranquilo não ligo. Fui provocado... e errei em revidar, peço perdão.
Por fim não deve o cristão ser paciente e perdoar aquele que nos ofende ?
Isso é cristianismo pelos nosso frutos sabemos quem é seguidor de Cristo.
Clóvis,
ResponderExcluirCatólicos mais bonitos e inteligentes? Hummm... Acho que não! rsrs
Esse seu anônimo tem idéia fixa, não? Mas sabe que ele me deu idéias!? Vou botar o vinho para resfriar!
Grande abraço, meu querido gentleman (haja paciência, heim!? rs). No Senhor,
Roberto
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFoi mals aí... Blogger maluco!
ResponderExcluirClovis existe uma linha tênue entre o uso moderado e o vicio. Esse é o problema.
ResponderExcluirRoberto Vargas Jr disse: "Foi mals aí... Blogger maluco!"
ResponderExcluirSem comentarios ... quem é seguidor de Cristo tem que ter muita paciencia, com nundanos e "cristão".
Fica com Deus Roberto que ele te ilumine.
perdão é mundanos(não cristão)
ResponderExcluirAnônimo, apenas para demonstrar minha longanimidade, eu lhe explico que estou falando do meu comment que foi duplicado pelo blogger.
ResponderExcluirVou agora voltar ao meu vinho com a bela refeição feita pela minha lidíssima esposa!
A deus a glória!
Roberto
Anônimo,
ResponderExcluirSe você ler minimamente o RVJ, ou o formulário de comentários dele, verá que seu comentário lá, como anônimo, é inútil. Assim, mais uma vez para ser longânimo, te dou um toque por aqui...
Se quer debater comigo, mostre-se, e não como fake. Além disso, debata quando há o que debater. Aqui, por mais que você queira, não há como. Brinquei com você, como brinquei com o Clóvis e até mesmo travei um bom diálogo com o Zwinglio, que não morre de amores por mim (Zwinglio, aproveito para dizer que a recíproca não é verdadeira, ou melhor, não o admiro, mas não tenho nada contra si). Se não é capaz de entender, problema seu, se é que anônimos podem, de qualquer jeito, ser. E em consequencia entender!
Vê? In vino veritas! Já me gastei demais. Vale pelo respeito ao amado confrade Clóvis. E, Clóvis, isso é um bem humorado elogio!
No Senhor,
Roberto
Caro um dos anônimos acima,
ResponderExcluirVocê disse:
"Caros senhores Roberto e Clovis é errado incentivar o uso do vinho ou qualquer bebida forte com base biblica mesmo de forma moderada,pois infelizmente muitos não sabe seu proprio limite."
Acho que você não leu a minha conclusão no artigo. Ou a desconsiderou completamente. Se foi o primeiro caso, replico aqui o que postei no artigo:
Concluindo, se alguém me perguntar o que eu acho sobre o crente beber com moderação, direi que o mesmo deve evitar, pelas razões que expressei na introdução. Mas se alguém me perguntar se a Bíblia proíbe ao crente beber de forma moderada, para ficar em paz com minha consciência, direi que não.
Clóvis
Clóvis,
ResponderExcluirComo a questão é sobre o vinho e nos remete a Ceia do Senhor, gostaria de saber da sua visão e ou visão reformada da Ceia quanto a presença mística, real ou presença real sem mudar a substância dos elementos.
Clóvis,
ResponderExcluirPergunto, pois algumas frases ditas em minha igreja no momento da ceia me incomodam. Por exemplo é orado é pedido para que o Senhor tansforme o pão no corpo. E na hora do cálice o mesmo e para tomando nos purifica do pecado. O correto não seria apenas alertar para discernirmos o corpo e o sangue e dizer que o calice é o testamento realizado no sangue do Senhor que remiu nossos peados na cruz do calvário e não hoje.
Aguardo comentários para que eu tenha mais convicção para conersar com os líderes da igreja se necessário
Márcio,
ResponderExcluirMinha posição está mais próxima da de Calvino, que ficava a meio termo de Zwinglio e Lutero. Creio na presença "espiritual" de Cristo.
Quanto aos elementos, nem os vejo como meramente simbólicos, nem como sendo ou contendo o corpo e o sangue de Cristo. Na falta de melhor expressão, digo que representam o corpo e o sangue.
O assunto é interessante e pede um post.
Em Cristo,
Clóvis
Clóvis
ResponderExcluirGrato por seu comentário e fico no aguardo de um post com o tema.
Creio na mesma linha que vc comentou. Minha dúvida em relação ao ministério que congrego é: se esse é um assunto que por achar que existem algumas arestas a serem aparadas como é conduzido devo me expressar ou é um assunto que devo aceitar e conviver com algumas diferenças de visão. (sou um presbítero em uma igreja pentecostal - me considero um reformado)
Em Cristo
Márcio
Márcio,
ResponderExcluirVou dar um exemplo pessoal. Vivi por muitos anos em uma igreja de linha arminiana. E convivi bem por estes longos anos. No entanto, nos últimos tempos, não apenas as diferenças doutrinárias, mas, por causa delas, a diferença de visão de mundo foi-se tornando grande demais. Ao ponto de não podermos mais caminhar juntos. Não havia mais o que eu pudesse fazer para influenciar positivamente aquela congregação.
Não é bem um conselho. É apenas um compartilhar que pode lhe ser útil. Pois, depois do desgaste destes últimos tempos, decidi nunca mais freqüentar uma igreja arminiana. Por mais que eu ame aqueles meus irmãos, seu erro é muito grande para que eu possa deixar de lado.
Como eu disse, não é um conselho. Avalie seu próprio caso e ore. Também orarei por você e sua igreja.
No Senhor,
Roberto
Márcio,
ResponderExcluirCreio que não seja motivo de separação. Não sei o quanto você tem acesso ao pastor e à liderança para conversar sobre isso. Se uma boa conversa resolver ótimo. Se não, acho que dá para se viver com diferenças de visão. Sei de batistas que servem em igrejas presbiterianas e vice-versa, o que implica numa convivência com diferenças bem maiores quanto ao batismo.
Mas como o Roberto compartilhou, você precisa considerar se essa diferença não compromete a sua comunhão e atividade na igreja. Às vezes, uma separação amigável é melhor que um convivência forçada.
Mesmo assim, não é algo fácil, pois essa não é uma diferença denominacional, mas de igreja local. Pois no meio pentecostal, a prática de uma igreja local difere de outra da mesma denominação. E às vezes, basta o pastor ser substituído para que haja diferença.
Ore ao Senhor buscando direção, e Seu Espírito o orientará.
Em Cristo,
Clóvis
Roberto e Clóvis,
ResponderExcluirAgradeço as palavras de ambos e orarei ao Senhor para que possa preparar um momento de conversa com o pastor sobre o assunto. Tenho esse acesso, pois trata-se de uma pequena igreja local a qual tenho muito apreço, pois foi onde ocorreu minha conversão, além de ser um local onde não é contaminado pelo liberalismo, teologia da prosperidade e outras males comuns em muitas igrejas. Conheci as doutrinas da graça no final de 2008 e tenho crescido muito na fé e na visão da glória de Deus.
Clovis respeito o seu ponto de vista e o artigo foi otimo. O meu particular ponto de vista não é o uso, pois nos tempos biblicos seu uso era moderado mas medicinal, conforme 1Timoteo 5:23
ResponderExcluirRoberto também estou cansado... não quero debater só não gostei da brincadeira, achei sem graça. Mas cada um ...
Acho que deve melhor pensar sobre o ultimo comentario: "Vê? In vino veritas!"
In vino veritas é uma latina que traduz a frase, "no vinho [há a verdade]". Sabe-se também como uma frase grega "Ἐν οἴνῳ ἀλήθεια" En oino Aletheia, que tem o mesmo significado. O autor da frase em latim é Plínio, o Velho ; grego é a frase atribuída ao poeta grego Alceu .
O poeta grego Alceu é a mais antiga fonte conhecida para a frase. O historiador romano Tácito descreveu como os povos germânicos sempre bebeu vinho enquanto mantém conselhos, pois eles acreditavam que ninguém poderia mentir de forma eficaz quando está bêbado.
A frase é frequentemente continuou como "in vino veritas, sanitas no aqua", ou seja, "No vinho há verdade, na água não há saúde".
Acredito que voce não sabia, mas vale lembrar...
As informações são do wikipedia.
Excelente, Clóvis, tenho acompanhado seu blog, gosto como você trata os assuntos. Parabéns, continue assim, para a Glória de Deus.
ResponderExcluirApenas ma pequena crítica, as letras da postagem estão difíceis de ler, devido a cor e ao fundo preto. pelo menos pra mim que não enxergo muito bem.
Abraços.
estudo muito bom e oportuno, a bebida em si não é o problema, o problema está no bebedor. Como em tudo na vida, o problema está no homem, em seu coração enganoso e nos caminhos que o mesmo escolhe, o alcool, a droga, a prostituição... as escolhas que fazemos é que nos levam ao afastamento de Deus, o pecado, não está no vinho, cachaça, cerveja, whisky... o pecado reside em nosso coração que deve ser vencido a cada momento, nossa iniqüidade é que deve ser evitada, imitando a frase do AA, evite o pecado de 24 em 24h.
ResponderExcluirEu pricisava ler isso, mui interesante essa pincelada que vc a faz.
ResponderExcluirEu não bebo, sou Cristã, mas o Senhor sempre levanta homem dotado de compromisso com o reino de Deus,para desbloquear algumas mentes para o conhecimento bíblico, e vc é um desses remanecentes que o Senhor fez eclésia nessa terra.
Um abraço amado, que o Senhor Jesus continui liberando toda Graça d'Ele para sua vida e família amém!!!
Joilton S.Franco
Joilton,
ResponderExcluirObrigado pelas suas incentivadoras palavras. Soli Deo Gloria!
Espero que outros artigos lhe sejam úteis.
Em Cristo,
Clóvis
Ola queridos,
ResponderExcluirgraça e paz.
Concordo com o texto apresentado.
Mas não devemos nos preocupar apenas com a embriaguez e sim também com o escândalo.
Existem muitos crentes que são muito rígidos e que se escandalizam por qualquer coisa. E a Bíblia fala a respeito de quem comete escândalos no Ev. S. Lucas 17.1;
Marcell,
ResponderExcluirConcordo com você. Temos que nos preocupar também com o irmão fraco, para não escandalizá-lo.
Mas é sempre melhor, ainda, fortalece-lo para que não se escandalize facilmente.
Em Cristo,
Clóvis
Amigos,
ResponderExcluirO terrível mesmo é que algumas pessoas tentam ser mais santas que o Espírito Santo. Dt 14;26 deixa absolutamente claro que o consumo de bebidas alcoólica é algo aceito por Deus, e não é como remédio é para alegrar a festa.
Ora o fato de não se ter limites no consumo de bebidas alcoólicas em nada muda o status da bebida. Se assim fosse, sexo seria pecado, pois há, por parte da maioria dos seres humanos, abusos dele. E assim diversas outras coisa, por exemplo, a obesidade é uma 'pandemia' nem por isso comer é pecado. Provavelmente o consumo - mesmo o moderado - do 'refri' faça tão - ou mais - mal que a 'cervejinha'.
Enfim, não há motivos razoáveis para se condenar o consumo de bebidas alcoólicas de forma geral. Os que assim fazem, erram, ou por desconhecimento ou por hipocrisia. Mas que fique claro, beber vinho (ou outra bebida alcoólica) é um prazer permitido e não uma regra indispensável, nem no sim e nem no não!
Esli Soares
"O terrível mesmo é que algumas pessoas tentam ser mais santas que o Espírito Santo"
ResponderExcluirEsse comentario é por acreditar ser correto abstinência ao alcool, uma substancia que mesmo no uso moderado traz danos no decorrer dos anos ? E o figado sofre calado anos e anos.
Voce equipara uma droga(alcool), com sexo e comida ?
(Tá concordo refri é porcaria mesmo)
" pessoas tentam ser mais santas que o Espírito Santo"
“Portanto, Eu vos digo: Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada” (Mt. 12:31).
Blasfêmia: Falar de assuntos sagrados sem o devido respeito (Retirado Wikipédia, a enciclopédia livre)
É o Espírito Santo que convence o homem do pecado, do juízo e da justiça. Acredito que todos conhecem a biblia, ou não ?
Obs: Para pesquisa de quem se interessar.
Luís Caetano da Silva, médico especialista em fígado, é professor de Hepatologia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e autor do livro “O fígado sofre calado”, publicado pela Editora Atheneu e dedicado ao esclarecimento e orientação do público leigo.
Deveriam pesquisar mais a respeito
Luís,
ResponderExcluirSou abstêmio convicto, e por isso fico bem à vontade para lhe perguntar: qual é a nossa regra de fé, a Bíblia ou o que um médico escreveu?
Não que eu ignore os males do álcool, mata mais que a AIDS. Mas há médicos igualmente gabaritados que listam os benefícios do consumo moderado de álcool. Não tenho competência médica para arbitrar entre eles. Mas sei que a Bíblia, enquanto condene a embriaguez, não proíbe o consumo moderado.
Parafraseando Paulo, se alguém bebe moderadamente, não peca, se não bebe, faz melhor.
Em Cristo,
Clóvis
Luis, meu caro, respondendo a suas perguntas (que acho que foram para mim).
ResponderExcluirO comentário, "O terrível mesmo é que algumas pessoas tentam ser mais santas que o Espírito Santo", não é por ninguém acreditar que ser abstêmio é bom. O comentário é para alguém que lê a Bíblia pelos próprios preconceitos, e ao invés de se calar fica querendo argumentar pro vias tortuosas da auto-justificação.
Eu não equiparo drogas, a sexo ou comida (da onde vc tirou isso?), eu equiparo o pecado ao pecado, e afirmo (de novo) o exagero de qq coisa é pecaminoso, mas a prática exagerando de algo, não faz da coisa em si algo errado ou pecaminoso.
De fato é E.S. e só o E.S. que nos convence do pecado, da justiça e do juízo, mas eu acho que muita gente que diz que conhece a Bíblia, não a conhece de fato (veja exemplos existentes nesse blog). Mas o que isso tem a ver com o caso do vinho?
Bom o caso é o seguinte: O reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar ou se ofender ou se enfraquecer. A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus. Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova. Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.
Em Crito, em quem temos liberdade.
Esli Soares
"...qual é a nossa regra de fé, a Bíblia ou o que um médico escreveu?"
ResponderExcluir“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria e o conhecimento do Santo é prudência” (Provérbios 9:10)
"A busca pela sabedoria jamais pode ser separada da busca por Deus. Se a nossa filosofia não é controlado por uma teologia firme, enfrenta uma barreira impossível de superar.
A verdade simples é esta: não ficaremos sábios sem buscar a Deus, e não buscaremos a Deus sem humildade, respeito e reverência. Por isso o temor do Senhor é o “princípio” da sabedoria. O orgulho sempre corrompe o processo de aprendizagem. A ilusão de que sabemos mais do que realmente sabemos (junto com a falta de vontade de aceitar verdades que podem ter conseqüências indesejadas) farão com que não progredimos na sabedoria. É o respeito pelo Criador que abre a porta para o crescimento intelectual." Gary Henry
"Muito mais crucial do que aquilo que sabemos ou deixamos de saber é aquilo que não queremos saber". (Eric Hoffer)
"www.estudosdabiblia.net"
"Ora o fato de não se ter limites no consumo de bebidas alcoólicas em nada muda o status da bebida. Se assim fosse, sexo seria pecado, pois há, por parte da maioria dos seres humanos, abusos dele. E assim diversas outras coisa, por exemplo, a obesidade é uma 'pandemia' nem por isso comer é pecado"
ResponderExcluir"Eu não equiparo drogas, a sexo ou comida (da onde vc tirou isso?)"
Foi dado exemplos de necessidades básicas do ser humano que são comida, bebida e sexo (mesmo que inconsciente...) (Droga em questão é a bebida alcoolica)
"De fato é E.S. e só o E.S. que nos convence do pecado, da justiça e do juízo, mas eu acho que muita gente que diz que conhece a Bíblia, não a conhece de fato (veja exemplos existentes nesse blog). Mas o que isso tem a ver com o caso do vinho?"
O tema em questão pergunta se é pecado beber vinho ?
É o Espírito Santo que convence o homem do pecado, do juízo e da justiça. Só para não esquecer Ele é Deus e merece nosso respeito ao ser citado...
" Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que , desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra." 2 Timoteo 3:14 a 17
Resposta: Duvidas na vida em qualquer aspecto devem ser tiradas com auxilio divino e leitura da Biblia. Só Deus dá o conhecimento, o resto é só especulação sem sentidio.
"O conhecimento sobre Deus também é a “base” do conhecimento. É o princípio de organização que unifica todo o resto, a moldura dentro da qual todas as informações se encaixam. “No dia em que acreditei em Deus de verdade,” escreveu Dag Hammarskjold, “pela primeira vez a vida fez sentido para mim e o mundo tinha um significado.” Em Deus, o caos dos fatos se torna um cosmos de conhecimento."
"www.estudosdabiblia.net"
Luis, se sua intenção foi clarificar alguma coisa, sinto muito... que comentário esquisito foi esse! Desculpe-me mas ficou meio bagunçado. Bom, mas vamos tentar continuar.
ResponderExcluirSe a Bíblia é a sua única regra de fé e prática, como vc explica a sua visão contrária ao consumo bebidas alcoólicas se na própria Bíblia há orientação não só para comprar, como para consumir vinho e bebida forte fermentada em festa santa diante do Senhor (Dt 14;26)?
No aguardo,
Esli Soares.
P.s.: o seu comentário sobre respeito ao citar o E.S., é em relação a usar sigla?
Graça e Paz,
ResponderExcluirParabéns pela pesquisa e eu tinha uma posição parecida de dizer que a Bíblia não proíbe o consumo, mas de dizer que não poderia falar disso em público mas em particular. Este posicionamento da recomendação pessoal e do posicionamento bíblico me completou e ajustou minha resposta, pessoalmente, achei bastante plausível e madura, parabéns.
James,
ResponderExcluirDeus te abençoe pela visita e comentário.
Soli Deo Gloria
Clóvis
Excelente post! Elucidativo, bíblico.
ResponderExcluirPermaneço em oração para que este canal (o cinco solas) seja cada vez mais abençoado e seu autor, assim como os vários parceiros dos comentários que enriquecem as abordagens.
Soli Deu Gloria
Edu Lopes
Edu,
ResponderExcluirSoli Deo Gloria. Que o Senhor nos abençoe a todos e que sejamos firmados cada dia mais na verdade.
Em Cristo,
Clóvis
Por causa de duas coisas que o crente não deve beber o vinho, a tendencia de não poder controlar e também o testemunho dado ao incredulo, que logo acusa "beberrão". Quando pessoas comuns fazem coisas exageradas ninguem as julga, quando o crente o faz, vem logo a objeção. " E por que diz que era crente". tudo me é lícito, mas nem tudo edifica. Paz de Cristo
ResponderExcluirNobre e prezado irmão Clóvis, Graça e Paz!
ResponderExcluirJá lhe respondi em minha postagem em meu blog, mas passo por aqui também. Obrigado por sua sempre ilustre participação. É ótimo saber que compactuamos de uma afinadíssima comunhão teológica (o que percebi desde o tempo de nossos embates soteriológicos). Parabéns pela também coerente abordagem sobre o tema bebida alcoólica, o que não poderia ser diferente partindo de você.
Forte abraço!
Anchieta Campos
Obrigado pela consideração, amado. O irmão, juntamente com outros queridos assembleianos, tem contribuído para desfazer a imagem de anti-intelectualismo que o pentecostalismo carrega.
ExcluirSinto-me privilegiado em poder desfrutar de seus escritos e da sua estima.
Em Cristo,