Desprezível deus
10 comentários:
"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott
Sua leitura deste post muito me honrou. Fique à vontade para expressar suas críticas, sugestões, complemetos ou correções. A única exigência é que seja mantido o clima de respeito e cordialidade que caracteriza este blog.
Por que para um calvinista a soberania é tão importante? Viria ela em primeiro lugar?
ResponderExcluirRoger,
ResponderExcluirA Soberania é tão importante para um cristão, porque ele tem a visão correta de Quem Deus é.
O "primeiro lugar" pertence a Deus "todo". O problema com a Soberania é que normalmente querem tira-la do seu lugar; isso desde o jardim...
Existe algum Deua, se não for Soberano? Ele é Soberano pq é Deus ou é Deus pq é Soberano???
ResponderExcluircalvinismo é isso... Vê Deus no seu lugar.
Deus*
ResponderExcluirRoger,
ResponderExcluirBom te-lo aqui.
"Por que para um calvinista a soberania é tão importante? Viria ela em primeiro lugar?"
Sendo a soberania de Deus o exercício de Sua supremacia e a expressão de Suas perfeições, não existe outra atitude para um crente que queira contemplar Deus sem diminuir Sua glória. Equivoca-se quem pensa na soberania como um atributo, como o amor de Deus e então procura definir sua importância relativa. O soberania não é um atributo divino, repito.
Sendo assim, não tem sentido em discutir se ele vem em primeiro, segundo ou terceiro lugar. Pois o amor de Deus é soberano, como o são Sua graça, santidade e justiça.
Em Cristo,
Clóvis
Neto,
ResponderExcluirsua resposta me fez lembrar de um amigo que dizia que Deus não quer o último lugar na vida de uma pessoa, nem o segundo, nem o primeiro. Deus quer todos.
Luciano,
não sei... A idéia de soberania está muito ralacionada a poder. O Soberano, O Todo Poderoso. Tenho a impressão que Jesus foi aos poucos deslocando o eixo da questão "poder" para "relacionamento".
Clóvis,
entendi que amor pode ser um atributo, um adijetivo: Deus é amoroso. Mas a mesma coisa é com soberania. Deus tem soberania. Por outro lado ambos são Deus: O Soberano e o Amor (Afinal Deus é amor). Ou não?
Acho que vocês vão acabar me convencendo que sou adepto da teologia relacional...
Abraços fraternos,
Roger
Roger ; Como Jesus deslocou 'de poder, para se relacionar'?
ResponderExcluiro que vc quer dizer com isso...?
Luciano,
ResponderExcluira cruz retrata bem o que quero dizer. Para nós ela é simbolo de amor, de paixão, e por isso de poder. O evangelho da cruz é o poder de Deus...
Mas para os que se perdem ela é escândalo, loucura, sinal de fraqueza, de impotência, de captulação e não de soberania.
Quero dizer com isso que de Gênesis até o Evangelho de Mateus, a ênfase estava em um Deus "todo poderoso", forte, imbatível. Ainda que no VT era o mesmo Deus amoroso e ralacional, dificilmente se imaginaria um Deus feito homem, ou bebê, e muito menos crucificado. Justamente por causa da fraqueza, da impotência dessas realidades.
Quando a vontade do Deus Filho entra em conflito e é impedida pela vontade do próprio Deus Pai, Deus se torna evidentemente fragilizado em sua soberania. Nesse ponto eu vejo, o eixo central, a ênfase da Palavra de Deus, se deslocando de poder para amor, de autoridade para relacionamento.
Resumindo, o poder é um meio, o relacionamento um fim. A cruz e a ressureição demonstraram o poder de Deus, usado para um fim: reconciliação entre homem e Deus, restauração de um relacionamento.
Pelo menos é assim que entendo e creio
Roger,
ResponderExcluirGostei de sua análise e tendo a concordar com você. Apenas discordo que Deus tenha mudado de poderoso para relacional. Pois embora na cruz Deus estivesse reconciliando o mundo consigo estava exercendo seu poder. Que outro ser poderia fazer o que Ele fez na cruz?
Insisto, soberania e amor são termos pertencentes a classes diferentes. O amor é uma característica divina. Soberania é, por assim dizer, uma consequencia natural do conjunto de características divina. Portanto, é descabido falar em termos do que é mais importante ou prioritário.
E sim, você é TR. Se não se vê assim, é devido ao seu relativismo exacerbado.
Em Cristo,
Clóvis
Clóvis,
ResponderExcluirAproveitando oque o Roger disse sobre a cruz ser símbolo de amor para os crentes e para os descrentes loucura, gostaria de sua opnião envolvendo a cruz. Onde congrego não temos nehum símbolo (físico), mesmo a cruz, pois vem a questão que todo aquele que é pendurado no madeiro é maldito e que então Crsito se fez maldição por nós. Sei da centralidade da cruz, mas hoje em dia a cruz é usada para enfeitar e outros, pois perdeu o significado da época de Cristo, onde era algo profano e de certa maneira isso diminui o impacto da pregação da loucura da cruz. Enfim diga-me como vê essa questão...
Em Cristo
Márcio