Cânones de Dort - Domingo 40

A Intervenção Salvífica de Deus

Porque Deus, que é rico em misericórdia, de acordo com seu imutável propósito da eleição, não retira completamente seu Espírito Santo dos [que são] seus, mesmo quando eles dolorosamente caem. Nem os deixa cair tão fundo que venham a perder a graça da adoção e o estado de justificação, ou cometam o pecado que conduz à morte (o pecado contra o Espírito Santo), e mergulhem a si mesmos, inteiramente abandonados por ele, em eterna ruína.

Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade, Ef 1:11

Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, Ef 2:4

Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão. Sl 51:13

Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. Gl 4:5

Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda a iniqüidade é pecado, e há pecado que não é para morte. Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. 1Jo 5:16-18

Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.

E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro. Mt 12:31,32

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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