Deus tem direito soberano e autoridade sobre o homem

Ele pode fazer o que quiser com suas criaturas. Quem poderá discutir com ele? Quem pedirá a ele uma razão por seus feitos? "Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?" (Dn 4.35). Deus se assenta para julgar na corte suprema; ele chama os monarcas da terra para julgamento e não tem de dar uma razão de seus procedimentos. "Deus é o juiz; a um abate, a outro exalta" (SI 75.7). Ele tem a salvação e a perdição em suas mãos. Ele tem a chave da justiça consigo para prender quem desejar na prisão terrível do inferno e tem a chave da misericórdia em sua mão para abrir a porta dos céus para quem ele desejar. O nome gravado em suas vestes é: "Rei dos reis e Senhor dos senhores" (Ap 19.16). Ele se apresenta como o Senhor soberano, quem pode lhe pedir satisfação? "Farei toda a minha vontade" (Is 46.10). O mundo é o bispado de Deus, não faria o que quisesse em seus domínios? Foi ele quem fez o rei Nabucodonosor comer grama e lançou no inferno os anjos que pecaram. Foi ele quem quebrou a cabeça do império babilónico. "Como caístes do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como fostes lançado porteira, tu que debilitavas as nações!" (Is 14.12). "Até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas?" (Jó 38.11). Deus é o monarca supremo e todo o poder reside originalmente nele. "Não há autoridade que não proceda de Deus" (Rm 13.1). Os reis possuem coroa por causa dele: "Por meu intermédio, reinam os reis" (Pv 8.15).

Thomas Whatson

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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