Todos os homens vivem para conhecer a Deus

Nem sequer entre os bárbaros e completamente selvagens é possível encontrar um homem que careça de certo sentido religioso; e isso é devido a que todos nós temos sido criados para este fim: conhecer a Majestade de nosso Criador e, uma vez conhecida, tê-lo em grande estima por acima de tudo, e honrá-lo com todo temor, amor e reverência.

Deixando de lado os infiéis, que só tratam de apagar de sua memória este sentido de Deus, implantando em seus corações, nós, os que fazemos confissão de piedade, devemos ter presente que esta vida caduca e que pronto acabará, não deveria ser outra coisa senão uma meditação da imortalidade. Agora bem, em nenhuma parte podemos achar a vida eterna e imortal, se não for em Deus. Portanto, o principal cuidado e preocupação de nossa vida deve consistir em buscar a Deus e aspirar a Ele com todo o afeto de nosso coração e encontrar o único repouso somente nEle.

João Calvino
Breve Instrução Cristã

2 comentários:

  1. Clóvis,

    Belo texto!

    Calvino, ao contrário do que muito pensam, tinha essa visão uni-abrangente sobre o relacionamento de Deus com o homem e vice-versa. Ele é uma das pessoas que provam de que a Eleição, longe do que dizem, não bitola Deus, nem sua comunhão profunda com o mundo e os homens, antes, a enobrece.

    Graça e Paz
    Mizael Reis

    P.S: Clóvis iniciei as atividades em meu blog, ainda modesto. Quando puder, honre-nos com sua visita.

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  2. Gostei do seu Blog...
    Tenho um blog que utilizo para temas ligados a juventude, vocação, vida e tudo mais que possa empolgar a juventude e faze-los pensar na vida.
    Se quiser acessar este é o link http://jovemvocacionado.blogspot.com/

    Obrigado por ler e acessar.

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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