A descida do Salvador ao inferno - 1

a. Esta doutrina na Confissão Apostólica (Credo).

Depois de mencionar os sofrimentos, a morte e o sepultamento do Senhor, a Confissão prossegue com estas palavras: “Desceu ao inferno (hades)”. Esta afirmação não é um artigo tão antigo nem tão universal do Credo como os demais. Foi usada pela primeira vez na forma do Credo de Aquiléia (cerca de 390 A. D.), “descendit in inferna”. Entre os gregos, alguns traduziram “inferno” por “hades”, e outros por “partes inferiores”. Algumas formas de Credo, nas quais se acham essas palavras, não mencionam o sepultamento e omitem a descida ao hades. Rufino observa que elas contêm a idéia da descida nas palavras “foi sepultado”. Mais tarde, porém, a forma romana do Credo acrescentou o artigo em questão após sua menção do sepultamento. Calvino argumenta acertadamente que para aqueles que as acrescentaram após a expressão “foi sepultado”, elas só tinham que denotar uma coisa adicional. Deve-se ter em mente que essas palavras não se acham na escritura, e não se baseiam em proposições diretas da Bíblia como se dá com os restantes artigos do Credo.

Louis Berkhof
In: Teologia Sistemática

5 comentários:

  1. Como devemos compreender 1Pe3.19 que diz que Jesus pregou aos espíritos presos em pisão?

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  2. Cristo pregou aos espiritos em prisão quando ressucitou.

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  3. Mas espíritos aqui entendo como 'demonios' e pregou vitória. Sua ressurreição foi a proclamação disso.

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  4. Anônimo,

    Haverá mais duas postagens sobre o tema. Quem sabe sua dúvida não será respondida?

    Em Cristo,

    Clóvis

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  5. Graça ePaz Hermano.
    dê uma olhada em http://teobrasilis.blogspot.com
    temos algo em comum.
    fique na Paz.

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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