De boas intenções o inferno está cheio

De fato, precisamos reconhecer que, mesmo por detrás das novas tendências e dos ventos de doutrina, há sempre uma ponta de boa intenção. Como no caso do teísmo aberto, por exemplo, objeto de análise desta obra, que é uma corrente teológica em que existe um claro esforço apologético no sentido de tornar Deus “mais humano” aos olhos dos incrédulos, sobretudo na questão da explicação da existência do sofrimento no mundo.

No entanto, mesmo reconhecendo que esse esforço é louvável, reafirmamos que boas intenções não bastam, quando se trata de entender a Palavra de Deus. Por isso, toda nova tendência teológica precisa passar pela prova da verdade e responder a uma pergunta crucial: essa nova teologia está de fato fundamentada na Palavra de Deus?

Fonte: Prefácio do livro "Teísmo Aberto", publicado pela Vida Nova

3 comentários:

  1. Muito bom!

    E é verdade... Pelo menos na maioria das vezes em que se "cria" uma teologia nova, se parte de uma "boa intenção" de querer tornar Deus mais "humano", ou então menos poderososo e soberano.

    Mas se Deus não é conhecido da forma que Ele é, Ele não é conhecido de forma alguma... É um ídolo.

    Como diz um amigão meu: "Deus não precisa que alguém o defenda". E o maior pecado desses teólogos é querer "defender" Deus.

    Um abraço irmão, Deus abençoe.

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  2. Muito bom, afinal não podemos cair no pragmatismo, temos que seguir fazendo a obra segundo a luz das escrituras.

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  3. Evandro,

    O duro é convencer as pessoas de que resultados numéricos e financeiros não são provas da aprovação divina.

    Em Cristo,

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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