Um avivamento genuíno


Regozijo-me com quaisquer evidências de vida espiritual, ainda que sejam entusiásticas e temporárias, e não sou precipitado em condenar qualquer movimento bem-intencionado. Contudo, tenho bastante receio de que muitos dos chamados avivamentos, em última análise, causaram mais danos do que benefícios.Uma espécie de loteria religiosa tem fascinado muitos homens, trazendo-lhes repúdio pelo bom senso da verdadeira piedade.

Não desejo menosprezar o ouro genuíno, ao desmascarar as falsificações. Longe disso. Acima de tudo, desejamos que o Senhor envie-nos um verdadeiro e duradouro avivamento espiritual.Precisamos de uma obra sobrenatural da parte do Espírito Santo, trazendo poder à pregação da Palavra, motivando com vigor celestial todos os crentes, afetando solenemente os corações dos indolentes, para que se convertam a Deus e vivam. Se este avivamento acontecesse, não seríamos embriagados pelo vinho do entusiasmo carnal, mas cheios do Espírito. Contemplaríamos o fogo dos céus manifestando-se em resposta às fervorosas orações de homens piedosos.

Não podemos rogar que o Senhor,nosso Deus, revele seu poderoso braço aos olhos de todos os homens nestes dias de declínio e vaidade?

Charles Spurgeon
In: O avivamento que precisamos

2 comentários:

  1. Clóvis,

    Você tem certeza que esse texto é do Spurgeon? Parece tão atual...

    Devemos pedir a Deus que abra os olhos "espirituais" na atualidade sim, mas a maior revelação de Deus já aconteceu e não se repetirá... A Cruz é apenas a Cruz, nada mais é capaz de fazer a mudança. Mas o Homem é cego e prefere as trevas.

    Esli Soares

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  2. Pr. Esli,

    A verdade é que Spurgeon é muito atual. Com vergonha do evangelho, de MacArthur mostra isso.

    Em Cristo,

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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