Pregação e oração

Que Deus tenha feito uso de mim é nada comparado à sua misericórdia em relação a mim. Quanto a mim mesmo não ouso vangloriar-me. Sempre me senti fraco e insignificante. Não possuía dons especiais nem santidade, não passando de um mineiro de carvão sem cultura. Que Deus pudesse usar-me hoje como tal, nada prova senão a verdade de que temos tesouros em vasos de barro, para que a excelência do poder possa ser de Deus e não nossa. Estou plenamente convencido que se alguém quiser ser usado pelo Senhor, basta que passe tempo em oração e em estudo bíblico; e a suo experiência poderia perfeitamente ultrapassar a minha. Nos últimos 46 anos, apesar de não possuir um registro minucioso de minha pregação, a média não deve ter sido menor do que 450 vezes por ano. Todavia, permitiam-me dizer com toda honestidade, as vezes que me ajoelhei diante de Deus em oração excederam de muito aquelas em que preguei de pé diante dos homens. Quero recomendar aos leitores que orem muito e estudem muito a Bíblia, jamais se apoiando em seus próprios talentos e dons, pois os que têm o dom de falar podem não possuir o poder do Espírito Santo. Algumas vezes esses dons se Tornam um impedimento e um laço na pregação, pois eles tornam a pessoa orgulhosa e independente de Deus. O homem que não ora não tem poder. Devemos, pois aprender e apoiar-nos absolutamente em Deus, obedecendo a Ele, e vivendo diante dEle. Desta maneira pode-remos dar frutos para Deus e nossa vida não terá sido inútil. Jamais permita que qualquer coisa ou alguém se coloque entre você e Deus. Você deve, ter um coração integro, sincero e fiel para com o Senhor Jesus Cristo, pois Ele merece que lhe dediquemos todo o nosso serviço.

James M'Kendrick
In: Seen and Heard

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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