Cânones de Dort - Domingo 11

Eleição Imutável

Exatamente como o próprio Deus é sumamente sábio, imutável, onisciente, e Todo-Poderoso, deste modo a eleição feita por ele não pode ser nem suspensa, nem alterada, revogada, ou anulada; nem seus escolhidos podem ser lançados fora, ou seu número ser reduzido.

Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. Jo 6:37

E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Jo 10:28

A Garantia da Eleição

A garantia dessa sua eterna e imutável eleição para salvação é dada aos escolhidos no tempo devido, ainda que em vários estágios e em diferentes medidas. Tal garantia não vem através de uma busca inquisitiva nas coisas ocultas e profundas de Deus, mas observando dentro deles mesmos, com alegria espiritual e santo deleite, os inconfundíveis frutos da eleição assinalados na Palavra de Deus — tais como: verdadeira fé em Cristo, temor filial de Deus, santo arrependimento por seus pecados, fome e sede de justiça, e assim por diante.

As coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei. Dt 29:29

Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus. 1Co 2:10-11

Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados. 2Co 13:5

Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte. 2Co 7:10

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos. Mt 5:6

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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