Soberania e humanismo



A soberania de Deus transtorna a mente daqueles que são influenciados pelo humanismo vigente em nossa sociedade. A razão do incômodo que esta doutrina trará é por causa da falta de conhecimento de quem o verdadeiro Deus é e faz. Muitos leitores há que adoram um outro Deus, não o Deus e Pai de Jesus Cristo. Este Deus é soberano e faz com que todos os seus planos sejam cumpridos inquestionavelmente, e esta crença traz dissabores em alguns círculos sinergistas muito populosos em alguns lugares. Essas pessoas se esquecem de que todos nós somos o barro e que Deus é o oleiro. Afinal de contas, ele nos fez do barro e para o pó retornaremos. A Escritura diz que somos barro, que não passamos de cacos de barro e isso nos humilha. Os seres humanos não são nada diante de Deus, o que vai de encontro ao pensamento deles que se têm a si mesmos em alta conta. Mas a Bíblia destrói as pretensões deles.

Heber Carlos de Campos
In: A providência e sua realização histórica

13 comentários:

  1. Certamente... Deus é soberano, o ser humano passageiro e transitório, por isso mais Dele e menos de mim.

    Parabens pelo post.

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  2. Onde eu assino? [perdí a conta...]

    O orgulho, creio, é o mais terrivel dos pecados.

    Tanto, que eu creio que é o PRIMEIRO a ser destruido na conversão do pecador.

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  3. As escrituras também afirmam que Deus coroou este pequeno e insignificante homem de glória e de honra. Alguns esquecem disso também.

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  4. Roger...

    É verdade, Deus coroou o ser humano de glória (imago Dei), isso prova quanto Deus é grande, Ele não tem medo de honra os outros.

    Mas vc tem que admitir que esse homem coroado insite en se esquecer dessa glória que herdou de Deus... e acaba se tornando (pecado original que afeta todos os humanos) inútil, futil, incapaz e louco. Graças a Deus por Jesus Cristo que nos restaura e por fim a de nos resgatar, nos glorificando, para todo o sempre.

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  5. Acredito que Paulo se referia a alguns "círculos sinergistas" aqui:
    "Onde está, portanto, o motivo de se gloriar? Foi eliminado. Por qual lei? Pela das obras? Não, mas pela lei da fé." Rm 3.27

    Aos gálatas, o tom apostólico de Paulo foi bem maior: "Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho,o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema." Gl 1.6-9

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  6. Roger,

    Qualquer réstia de glória e gotas de honra que o homem possa ou venha a ter é sempre derivada de Deus, nunca intrínseca a ele. Só Deus tem vida em si mesmo e só Ele tem glória e honra devida a Si pelo que é. Quando a Bíblia nos manda honrar algum homem, pai ou autoridade, é porque Deus o colocou numa posição de honra.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  7. Danilo,

    É importante notar que Paulo se referia a um evangelho que não era outro, mas o mesmo, pervertido e que vai além do evangelho pregado por Paulo.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  8. Clóvis,

    De fato. "outro evangelho,o qual não é outro,"

    Naquela época não se falava em humanistas porque se falava em judaizantes. Essencialmente ensinavam como "conquistar a salvação" (posso fazer essa correspondência nesse sentido??)

    "Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.Faço -vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem," Gl 1.10,11

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  9. Mano Clóvis,

    Eu não me sentiria seguro nas mãos de um outro Deus. Só mesmo o Terrível Déspota (assustem-se, arminianos!) é capaz de oferecer suficiente segurança num mundo insano como o nosso.

    Obrigado pelo lance do blog do mês. Só que não vou poder te mandar a imagem, porque eu não sei fazer. Aquela foi o Vinny que fez, e ele anda sumido. Se puder fazer pra mim eu agradeço. Garanto que a tua vai ficar melhor que os amadorismos que faço no Paint! hahaha...

    Grande Abraço, e Soli Deo Gloria!

    Leonardo.

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  10. Clóvis,

    concordo com a segunda parte e descordo da primeira de seu comentário. A glória do homem não deriva de Deus, a glória do homem é o próprio Deus: sentado, rindo, bebendo e papeando no meio da gente como um de nós. Nunca haverá glória ou honra maior. Nem penso que isso seria diferente de quando nós nos sentarmos, rirmos, bebermos e papearmos no meio dos deuses como um deles. Afinal agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que haveremos de ser.

    Resumindo a glória do homem é Deus feito homem.

    Abrçs,

    Roger

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  11. Neto,

    Eu diria que o orgulho é O pecado. Talvez o único pecado capital.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  12. Danilo,

    Pode sim. Inclusive, só existe duas religiões no mundo: uma na qual Deus é que salva, e outra em que o homem tenta se salvar. Esta última apresenta-se sob diversos nomes e formas, mas na essência é o homem tentando chegar ao céu puxando o cordão de seus sapatos.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  13. Roger,

    Que bom que concordamos "meio a meio". Então, eu me referia que toda e qualquer glória devida a algum homem deriva de Deus.

    O homem é a coroa da criação, por ter sido criado de maneira especial, por trazer a imagem e semelhança dEle e por ter recebido o mandato de Deus sobre a criação. E a humanidade foi incomparavelmente dignificada quando o Filho encarnou.

    Quanto a nos tornarmos deuses, aí já é outra história...

    Em Cristo,

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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