Cânones de Dort - Domingo 8

Um Único Decreto de Eleição

Esta eleição não é de muitos tipos; é uma e exatamente a mesma eleição para todos os que deveriam ser salvos tanto no Velho e como no Novo Testamento. Porque a Escritura declara que há um único beneplácito, propósito, e conselho da vontade de Deus, pelo qual ele nos escolheu desde a eternidade tanto para a graça quanto para a glória, tanto para a salvação quanto para o caminho da salvação, o qual ele de antemão preparou para que andássemos nele.

O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos. Dt 7:7

Sabe, pois, que não é por causa da tua justiça que o Senhor teu Deus te dá esta boa terra para possuí-la, pois tu és povo obstinado. Dt 9:6

Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade. Ef 1:4-5

Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. Ef 2:10


Leia o primeiro artigo da série: 1. O direito de Deus de condenar todas as pessoas
Leia o artigo anterior: 7. Eleição
Leia o próximo artigo: 9. Eleição não baseada em presciência de fé

6 comentários:

  1. Ao vislumbrar o Criador e contemplar Seu plano para nós, temos apenas que nos curvar e sentirmo-nos pequenos diante da Majestade daquele que nos tirou das trevas para Sua maravilhosa luz. Quanto mais penso que não mereço mas ainda assim Deus entregou Jesus para morrer por mim, sinto-me grata por uma dívida de amor impossível de ser paga. Apenas dobro meus joelhos e adoro ao único que deve ser adorado e pronuncio em trêmula voz: "meu Senhor e meu Deus!"
    Ana Elisa Dantas de Souza Pires

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  2. Ana Elisa,

    Obrigado pela sua visita e comentário. Aliás, este sentimento expresso por você deveria ser o que a doutrina da eleição soberana e graciosa deveria inspirar em todos os crentes.

    Pois no fundo, o que nos impede de aceitá-la é nosso desejo inconsciente de "merecermos" a escolha divina, de pensarmos que somos amados porque era amáveis, que fomos escolhidos porque éramos qualificados e salvos porque nos distinguimos de alguma forma.

    Mas na verdade, o fato de Deus salvar os piores pecadores e deixarem à margem de Sua escolha graciosa religiosos zelosos, demonstra que se alguma coisa tínhamos, era pecado amontoados sobre pecados.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  3. Uma amostra da eleição INCONDICIONAL de Deus:

    Dt 7.6-8

    "Porque povo santo és ao SENHOR teu Deus; o SENHOR teu Deus TE ESCOLHEU, PARA QUE LHE FOSSES O SEU POVO ESPECIAL, de todos os povos que há sobre a terra. O SENHOR não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, PORQUE A VOSSA MULTIDÃO ERA MAIS do que a de todos os outros povos, pois vós éreis MENOS EM NÚMERO do que todos os povos; Mas, PORQUE O SENHOR VOS AMAVA, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito."

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  4. O "amor" arminiano é distorcido pois, na verdade, Deus "ama" somente aqueles que o "escolheram"... É uma "resposta", não uma atitude.

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  5. Neto,

    É o que eu disse acima, para os arminianos, Deus nos ama porque éramos amáveis.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  6. Clóvis,

    Para os arminianos, "Deus nos ama porque o amamos primeiro"... 1 Jo 4.19

    E se dependesse dessa ordem, Ele não amaria a ninguém...

    Continua na luta, Deus te abençoe!

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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