Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes (1Co 12:1)
Não seja ignorante!
Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes (1Co 12:1)
6 comentários:
"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott
Sua leitura deste post muito me honrou. Fique à vontade para expressar suas críticas, sugestões, complemetos ou correções. A única exigência é que seja mantido o clima de respeito e cordialidade que caracteriza este blog.
Caro Clóvis,
ResponderExcluirDe fato há dois vieses nessa questão: o cessacionismo e o entendimento sobre os dons espirituais.
Convenhamos meu amigo, que a ênfase exacerbada nos dons não vem fazendo bem a muitas igrejas, especialmente no que concerne ao dom de línguas e profecias. O dom de línguas virou uma babel, pessoas intercalando palavras ininteligíveis na pregação (obreiros, missionários e pastores), como vemos sobejar por aí, em completo descompasso com a própria Palavra que "exige" intérprete (a citar o Feliciano, o Malafaia, como tantos outros). Em segundo lugar, o próprio Paulo admoestava a que tais línguas não fossem faladas a 'indoutos'. Por seu turno, as profecias de homens têm tomado o lugar das Escrituras: a experiência suplantando a Palavra da Verdade. E as profetadas então, nem se diga...
Há muito mais glossolalia por aí do que propriamente o verdadeiro dom de línguas. E essas manifestações, como bem sabemos, não vêm mesmo do Espírito Santo, pois fosse assim, não seriam comuns nos eventos católico-carismáticos, na umbanda, como também nas religiões pagãs antigas, consoante registros confiáveis (glossolalia).
Por fim, acredito nos dons espirituais ainda hoje - não com a ênfase que querem - com responsabilidade e verdade e não como estratégia de crescimento denominacional. Porém, acredito ainda mais e suficientemente na Palavra inerrante. Nesse diapasão, toda e qualquer manifestação humana ou experiência que se confrontar com ela deve ser sumariamente afastada.
Em Cristo,
Ricardo
Ricardo,
ResponderExcluirCreio que ao mesmo tempo em que combatemos a mentira dos falsos dons, corrigimos os excessos dos ignorantes quanto ao exercício ordeiro devemos afirmar a a disponibilidade de dons genuínos para a igreja. Deixar de fazer uma dessas coisas é prejudicar a igreja.
Em Cristo,
Clóvis
A Paz do Senhor.
ResponderExcluirInfelizmente, a intercalação de línguas estranhas na pregação vem sendo o menor dos males em vista das palavras em inconformidade com a Palavra de Deus, que têm sido expostas com grande clareza e persuasão. Devemos tratar melhor o primeiro mal, mas muitíssimo mais evitar a pregação do que contradiz a Palavra de Deus, palavras que "destituem" até a Cristo da sua posição de Glória.
Que o Senhor guie nossos corações.
Oi Clovis
ResponderExcluirObrigado por comentar no Portal Neocalvinismo. Gostei deste blogue e colocarei no meu um link para ele.
abs
Lucas
Oi meu amigo Clóvis, estou aqui para responder teu comentário lá (rs).
ResponderExcluirei-lo: Olá Clóvis, Graça e Paz!
É verdade, você tem razão em questionar... eu mesmo já me perguntei se essas analogias cinematográficas não estariam diretamente condicionadas com o pensamento de quem as vê. Mas, eu penso que a análise é válida como pensamento solto e não como verdade.
De qualquer forma penso ser importante dar uma lida neste livro http://www.ultimato.com.br/image/livros/IMG_CAPAS-LIVROS_165.jpg
O Título é "Cinema e Fé Cristã" Publicado pela Ultimato, nele, o autor nos ensina a dialogar com os filmes e refletir a partir de várias cosmovisões.
Deixo a dica... agora, cá entre nós... compre teu ingresso e divirta-se!
Em Cristo,
Lindemberg
Lucas,
ResponderExcluirConcordo contigo. Creio que um pregador, impactado pela mensagem que prega, pode ser levado a expressões de louvor, tais como "glória a Deus" e "aleluia". Não há nada, creio, que coiba línguas como expressão dessa mesma natureza. O que não pode haver, e infelizmente tem havido, são pregações em que o pregador deixando a Palavra de Deus de lado põe-se a falar em línguas e, pior, sem interpretação. Este caso deve ser corrigido, pois a Pregação no culto é superior a qualquer dom e a mensagem pregada deve ser entendida por todos.
Bem pior, como você diz, é a pregação antibíblica, em bom e claro português, mas carregada de erros doutrinários.
Em Cristo,
Clóvis