Dia da liberdade religiosa


 Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observâcia, isolada ou coletivamente, em público ou em particular. (Declaração Universal dos Direitos Humanos)

Hoje os americanos comemoram o dia da liberdade religiosa (Religious Freedom Day), 224 anos desde que Thomas Jefferson publicou o Estatuto da Liberdade Religiosa da Virgínia. Desde 1993 os presidentes dos Estados Unidos declaram o dia 16 de janeiro como dia da liberdade religiosa e convocam todos os americanos para observar o dia através de eventos apropriados e atividades em suas casas, escolas e lugares de adoração.



Com o estatuto, foram suspensas as taxas que eram cobradas do povo para sustento do clero e assegurado o direito civil de pessoas que espressarem sua fé sem discriminação. Um resultado direto desse ato é o O Guia Sobre a Proteção Constitucional da Oração em Escolas Públicas Elementares e Secundárias, publicado em 2003, que declara:

1. Os estudantes podem orar e ler a Bíblia, ou outro livro religioso, e falar sobre sua fé na escola em horário de aula.

2. Os estudantes podem organizar grupos de oração e clubes religiosos e anunciar seus encontros.

3. Os estudantes podem expressar sua fé em trabalhos da escola e deveres de casa.

4. Professores podem organizar grupos de oração e de estudos bíblicos.

5. Os estudantes podem deixar o campus escolar para participar de um grupo de estudo bíblico durante o horário de aula.

6. Os estudantes podem expressar sua fé em eventos escolares.

7. os estudantes podem expressar sua fé em cerimônias de graduação.

Vale notar que a data não para promover a religião, e sim o direito civil de expressar sua fé. Muito países, inclusive o Brasil, caminham para uma coibição de qualquer expressão religiosa associada com eventos e lugares públicos. Em nome de uma pretensa não-discriminação, suprimem um direito fundamental.

Um comentário:

  1. Clóvis,
    É a tal luta contra o preconceito (que se revela em um conceito muito distorcido) gerando este mesmo preconceito que diz combater. É uma contradição pura! Mas que esperar se a cegueira assola mesmo a igreja? (Vide liberais e relacionais, principalmente, mas não só, que adotam o discurso!)
    Preparemo-nos, pois!
    NEle,
    Roberto

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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