Finis Dake e a tricotomia divina

Os defensores da Bíblia de Estudo Dake alegam que a mesma foi totalmente revisada e os erros teológicos foram extirpados da obra. Parece, contudo, que os revisores da CPAD cometeram um cochilo, pois na página 72 lemos:
"Um cristão precisa crer que (...) todas as 3 pessoas têm o próprio corpo, alma e espírito e formam a Trindade divina (1 João 5.7)"
Enquanto tricotomistas e dicotomistas brandem espadas quanto à constituição natural do homem, Finis Jenning Dake simplesmente afirma que os crentes precisam crer na tricotomia divina. Além de crer na heresia triteísta.

10 comentários:

  1. Agora eu sei qual Bíblia o Benny Hinn leu...

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  2. Neto,

    De fato, a relação entre Benny Hin e Finis Dake não passou despercebida por Hanegraaff, em seu cristianismo em crise. Ele escreveu:

    O Credo de Atanasio é especialmente significativo hoje em dia, devido ao fato de que os ensinamentos triteístas tão em voga nos tempos medievais, tem sido ressurgido através de ensinamentos de homens tais como Benny Hinn e expostas em Bíblias como a de Dake."

    Numa outra parte ele cita as palavras de Hinn:

    "Adão era um super ser quando Deus o criou. Eu não sei se as pessoas sabem disso, mas ele foi verdadeiramente o primeiro superman, que jamais tinha vivido. Primeiro que tudo, as Escrituras declaram claramente que ele tinha domínio das aves nos ar, e sobre os peixes no mar - o que significa que ele podia voar..."

    E comenta que:

    "Parece que Hinn derivou esta idéia de Finis J. Dake, Dakes Anotated Reference Bible"

    Em Cristo,

    Clóvis

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  3. Clóvis,

    O que me espanta é que a CPAD tem publicado tanto material de cunho reformado, como Jonathan Edwards e Nacy Pearcey, por exemplo, ao mesmo tempo em que fomenta heresias como esse tal de Dake aí. Isso me leava a crer que, se não é por cegueira, é por querer se adequar ao mercado "editorial", o que não deixa de ser cegueira também!

    Que Deus possa ter misericórdia de tudo isso.

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  4. Creio que a nossa querida CPAD precisa, sem nenhum receio, tratar estas questões com a maior transparência possível... permitir que tais afirmações sejam publicadas, sob o aval da mesma, poderá causar grande prejuízos para a causa apologética no Brasil.

    Mas, não creio que se deveria, por outro lado, simplesmente impedir Dake de ser publicado. Na verdade, a CPAD tem publicado gente muito diversa: desde reformados, até o, para mim, herético Finney (publiquei no "Olhar Reformado", algo sobre isto).

    O grande erro no caso de Dake, é que estamos vivendo um tempo onde precisamos de divisores de água, e não ações que possam ser vistas como "bandeira de paz", entre a ortodoxia e a Teologia de Mamon. Neste sentido, não censurar de forma firme as declarações hereticas de Dake, são erros de grande gravidade.

    Fiquemos de olho, e denunciemos, a fim de que o erro possa ser corrigido em edições futuras.

    Sobre o herético Finney, também publicado pela CPAD (Teologia Sistemática); pode se ler: http://olharreformado.wordpress.com/2009/10/07/charles-finney-e-a-natureza-da-justificacao-1362/

    Marcelo Lemos

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  5. Já conversei com alguns pastores assenbleianos, inclusive donos de livrarias daqui de Gyn, e eles dizem que esse é "o comentário assembleiano". Não generalizo essa afirmativa, pq não tenho dados pra isso... Tava pensando. Se estendermos a rivalidade teológica para os comentários bíblicos, será que chegaremos numa disputa entre Genebrianos (os que gostam da Genebra) e Dakeanos? Mas isso é só mais um rótulo pra algo que (in)felizmente já existe.

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  6. querem mesmo é engordar o bolso,sente o drama,uma corrida mercadológica gospel,cpad x centralgospel do malafaia.

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  7. Danilo,

    Acredito que a AD consegue coisa melhor para contrapor à Genebra. Não é CPAD, mas a Plenitude, de cores neopentecostais, é uma boa alternativa, para quem é contemporanista. Sem contar que as notas de Romanos é do calvinista Wayne Grudem.

    Em Cristo,

    Clóvis

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  8. Este verso de 1° João 5.7 vi que nada mais é que um teólogo católico tentando provar biblicamente que Deus é trino. O dicionário VINE, da própria CPAD, na pg 1035, diz:

    "Nenhum manuscrito grego anterior ao século XIV o continha; nenhuma versão mais antiga que o século V, em qualquer idioma o contém, nem é citado por qualquer um dos "pais" gregos ou latinos em seus escritos sobre trindade. Como não é confirmado por nenhuma outra escritura, deve ser considerado como uma interpolação de um copista"

    Assim sendo, as versões de João Ferreira de Almeida, e as versões católicas, servem de apoio para crença em um Deus Trino, onde duas pessoas divinas intercedem a 1° Pessoa, o que indica que as pessoas não são tão unas assim. As versões NVI e NTLH não contém este verso.

    O sr Finis Jenning Dake apóia sua tese em um verso quase que espúrio.

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  9. quando o assunto é a bíblia,não se pode poupar a cabeça de nenhum teólogo,comentarista ou quem quer que seja,para não receber a punição daqueles que alteram a palavra revelada que estão no final do livro do apocalipse.portanto deixo o meu alerta para que façamos como os cristãos bereanos que examinavam tudo o que lhes era ensinado conferindo cuidadosamente as escrituras.seja deus verdadeiro e todo homem mentiroso!

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  10. Anonimo das 10:41,

    Concordo com você. Admiro o posicionamento de alguns pastores assembleianos que mesmo tendo relações com a CPAD são veementes em reprovar a publicação e a promoção da Bíblia de Dake.

    Infelizmente, alguns que foram rápidos em criticar a Bíblia do Cerulo/Malafaia omitiram-se ou defenderam a Dake.

    Em Cristo,

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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