Catecismo de Heidelberg - Domingo 51

126. Qual é a quinta petição?

R. "E perdoa-nos as nossas dividas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores". Quer dizer: Por causa do sangue de Cristo, não cobres de nós, miseráveis pecadores que somos, nossas transgressões nem o mal que ainda há em nós (1) , assim como tua graça em nós fez com que tenhamos o firme propósito de perdoar nosso próximo, de todo o coração (2).

(1) Sl 51:1; Sl 143:2; Rm 8:1; 1Jo 2:1. (2) Mt 6:14,15.

12 comentários:

  1. Enquanto o Senhor Jesus ensinava o Pai Nosso seu sangue corria pela suas artéiras, ainda não fora derramado. Sendo assim, não havia graça salvadora estendida a todos os homens porque não havia ainda um Novo Testamento. Um testamento não tem força enquanto vive o Testador Hb. 9:17! Então, Jesus só podia ensinar preceituado pelo Velho Testamento, preceituado pela Santa, Justa e Perfeita Lei de Deus! O Pai Nosso está dentro deste contexto. Olho por olho, dente por dente, perdão por perdão: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós" Mt.6:14. Na graça, Deus não vive perdoando aquele que invocou o nome do Senhor Jesus! Ele perdoa uma vez só, e para sempre. Ef.4:32. Não se vê o Pai Nosso nas Escrituras de depois da cruz! O apóstolo Paulo não fez nem mensão do Pai Nosso. Por quê? Porque o Pai Nosso esbarrou na cruz! Ficou para traz com toda Lei! Então, ao invés de se prolongar com algo que já foi desfeito na cruz, melhor, infinitamente melhor, falar da justificação, da adoção, da remissão, da salvação!

    Paulo César, www.twitter.com/pcholanda / www.pregaiboasnovas.blogspot.com
    pcholanda3@yahoo.com.br

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  2. Paulo,

    Que dispensacionalismo de quinta categoria o seu! Leia então a abertura do Evangelho de João, quando se diz claramente que a graça e a verdade vieram em Jesus. Só dispensacionalistas extremistas com vc chegam a esse ponto: de colocar 90% dos Evangelhos no AT e dizer para deixá-lo pra trás!

    Ademais, Hb 9:17 fala da realização histórica no tempo da salvação, que, sem ela, não há salvação. Mas, na eternidade, Cristo já estava morto antes da fundação do mundo, tanto que Abraão foi justificado por fé.

    Sou aliancista, mas qualquer dispensacionalista razoavelmente equilibrado discordaria fortemente de vc.

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  3. ANTES DA CRUZ:
    “E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.” Mt.15:24.
    “Jesus enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos” Mt.10:5

    DEPOIS DA CRUZ:

    “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. Mc.16:15

    “Porque todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo.” Rm.10:13

    ANTES DA CRUZ:

    “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.” Jo.15:15

    DEPOIS DA CRUZ:

    “Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.” Jo.20:17

    ANTES DA CRUZ:

    “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós” Mt.6:14

    DEPOIS DA CRUZ:

    “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” Ef.4:32

    ANTES DA CRUZ:

    “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mt.5:20

    DEPOIS DA CRUZ:

    “Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.” Rm.4:5 etc....

    Dizer que isto é ser dispensacionalismo de quinta categoria é amar mais a religião a qual faz parte do que a verdade. O apóstolo Paulo era assim: sofria de fanatinite religioso. Pensando estar servindo ao Eterno, perseguia a Igreja, conseqüentemente ao próprio Senhor. Não se pode montar uma bicicleta com pneu de trator, não cabe! Não é porque está na Bíblia que um texto deve ser citado sem sua devida colocação. Imagina dois testamentos vigorando ao mesmo tempo! Geraria confusão! E Deus não é Deus de confusão. Pelo contrário, Deus é organizado, Sua palavra também o é! Claro, antes da cruz o Senhor Jesus tinha endereço certo: os filhos de Israel! Nenhum egípcio, nenhum grego, nenhum mesopotâmico, nenhum assírio, nenhum romano! Nada! Assim já dissera o salmista! “Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos a Israel. Não fez assim a nenhuma outra nação; e quanto aos seus juízos, não os conhecem. Louvai ao SENHOR.” Sl.:147:19,20. Somente depois da cruz é que a coisa muda de endereço: agora todos os homens do planeta! Quem acha que essa história de Antigo e Novo Testamento é só pra facilitar a leitura da Bíblia ou para dispensacionalista de quinta categoria é andar na contra mão na economia divina e vai ter que pagar uma multa bem fraquinha diante do juízo divino. Ou, no mínimo, pra você chorar com tanta desgraça ou rir com tanta comédia! Também não é colocar “90% dos Evangelhos no AT e deixá-los para trás”! E o que seria os 10% restantes? Engraçado esse cálculo! Nada disso! Estamos falando de coisa séria! Não considerar o antes e o depois da cruz de Cristo é edificar com palha braba sobre o firme fundamento. E o tribunal de Cristo vem aí! Laudicéia anda nua em relação às vestes da verdade por conta dessa arengas. Mas tudo isso acabará em breve e o que prevalecerá é só a verdade! MARANATA!

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  4. Paulo César,

    Interessante o seu raciocínio. Você prega uma distinção entre antes da cruz e depois da cruz, dizendo o seguinte: "Não se vê o Pai Nosso nas Escrituras de depois da cruz! O apóstolo Paulo não fez nem mensão do Pai Nosso. Por quê? Porque o Pai Nosso esbarrou na cruz! Ficou para traz com toda Lei! Então, ao invés de se prolongar com algo que já foi desfeito na cruz, melhor, infinitamente melhor, falar da justificação, da adoção, da remissão, da salvação!"

    Traduzindo: não fale de Pai Nosso, não ore o Pai Nosso, esqueça o ensino do Pai Nosso, porque ele ficou para trás (traz é do verbo trazer) com a Lei. A conseqüência lógica é a de que, a única coisa que está em vigor dos Evangelhos é o que acontece após a crucificação, TODO O RESTO FICOU PARA TRÁS.

    Talvez você não perceba, mas, ao afirmar isso, você colocou quase todos os discursos de Jesus na Lei e os considera como tendo ficado para trás e não sendo mais válidos atualmente: as parábolas, o Sermão do Monte e o discurso aos 70 discípulos, por exemplo.

    Com o perdão da sinceridade, mas acho que nem Scofield iria tão longe! Quase nenhum dispensacionalista que conheço diria isso, incluindo Roy Zuck, que tem um livro de hermenêutica publicado no Brasil que segue o dispensacionalismo.

    Isso porque o próprio Jesus coloca que a Lei e os Profetas duraram ATÉ JOÃO: "A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele." (Lucas 16:16)

    O seu dispensacionalismo é extremado e errado. Torna inúteis os discursos e a teologia de Jesus e é, ao meu ver, heresia a ser combatida ferrenhamente dentro do Corpo de Cristo.

    (Continua...)

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  5. Sobre seus versículos, você verá que há muito menos diferenças entre o AT e o NT do que vc imagina.

    INCLUSÃO DE OUTRAS NAÇÕES
    Leia o livro do profeta Jonas e veja Deus mandando que a Palavra seja pregada aos assírios. Veja que Itai, o geteu, era natural de Gate, portanto filisteu (2 Sm 15:18-19). Leia o livro de Rute, veja em Ester 8:17 que muitos gentios se tornaram judeus...sua ignorância sobre o assunto, querendo insinuar que no AT Deus só salvava israelitas é lamentável. Mesmo Jesus, ó estimado Paulo, curou a filha de uma mulher grega em Marcos 7:24-30 e pregou a samaritanos em João 4!

    Sobre João 15:15 e 20:17 não percebi o contraste que você quis realçar.

    A NECESSIDADE DO PERDÃO
    Sobre o perdão, lembro que o ensino de Jesus de que, se não perdoarmos, não teremos perdão, é repetido na parábola do credor incompassivo (Mateus 18:23-35) e que ela se refere AO DIA DO JUÍZO! Paulo manda perdoar, como você mostra, mas João vai além e diz que se VIVEMOS NA PRÁTICA DO PECADO NÃO SOMOS NASCIDOS DE DEUS (1 João 3:9)! Fica implícito que, se alguém não perdoa, por exemplo, vive na prática de pecado e, logo, NÃO É SALVO!

    A JUSTIÇA
    Sobre a justiça, a solução é fácil. De fato, só entramos no céu se a nossa justiça exceder, em muito, a dos escribas e fariseus. Isso é regra tanto no AT como no NT, mas tanto em um como em outro, essa justiça só pode ser recebida pela fé. Quando Cristo morre pelos eleitos, esses recebem a justiça d'Ele, que excede a dos fariseus, e assim somos salvos. Abraão foi justificado por fé, segundo o ensino paulino.

    Reitero meu juízo: você está errado e seu dispensacionalismo é de quinta categoria, extremado, rejeitado até mesmo pelos seus próprios pares, uma heresia da qual espero que você seja liberto.

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  6. Primeiro sobre as PARÁBOLAS....


    As parábolas foram dadas, e mencionadas pelo Senhor, aos judeus, que constituíam seu povo, o povo da promessa. E foram dadas apenas a eles, judeus.
    É impossível encontrar um egípcio, um sírio, ou alguém de qualquer nacionalidade dos dias do Senhor, ouvindo suas parábolas.
    Enviando os apóstolos, disse Ele: “Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos; mas ide antes às ovelhas perdidas da casa d’Israel”, Mat. 10: 5 e 6.
    Posteriormente afirmou o Senhor: “Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel”, Mat. 15:24.
    Os socorros prestados ao centurião, que era romano, e à mulher siro-fenícia, Mat. 8:5 a 10 e 15: 21 a 28, não servem como contra-argumento, pois tais socorros aconteceram apenas no aspecto físico-material. Nada ouviram eles das promessas que diziam respeito à descendência de Abraão.
    As parábolas, todavia, dadas e aplicadas com exclusividade aos filhos de Israel, não continham uma mensagem clara. E o Senhor o disse com todas as letras.
    Está escrito: “Acercando-se dEle os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas?
    Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas aquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado.
    Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e ouvindo, não ouvem nem compreendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e vendo, vereis, mas não percebereis.
    Porque o coração deste povo (Israel) está endurecido, e ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecharam seus olhos, para que não vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e compreendam com o coração, e se convertam, e eu os cure.” Mat. 13: 10 a 15.
    Como já fora predito através do profeta Isaías, os filhos de Israel não dariam crédito aos ensinos do Senhor, mesmo que Ele o fizesse de forma direta e clara. Assim, o Senhor lhes falava por parábolas. E por qual razão repetiria Jesus tal expediente com os gentios, na pregação do evangelho da graça?
    Ora, se os gentios jamais haviam ouvido nada concernente aos negócios de Deus, a restrição encontrada no Salmo 147:1, 2, 19 e 20, prova suficientemente, então, que as parábolas aplicadas por Jesus em sua relação com os judeus, filhos de Israel, não caberiam de forma alguma, na pregação do evangelho da graça, que seria extensiva, como efetivamente o foi, a toda criatura, em todo o mundo.
    Não é possível encontrar nenhuma parábola nos escritos de depois da cruz, quando teve início o Novo Testamento.
    Ademais, pouco antes de ser preso, o Senhor, dirigindo-se aos apóstolos, afirmou: “Disse-vos isto por parábolas; chega, porém, a hora em que vos não falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai.
    Disseram-lhe os seus discípulos: Eis que agora falas abertamente, e não dizes parábola alguma.” Mat. 16:25 e 29.
    Como se vê, o próprio Jesus, no final de seu ministério, junto aos apóstolos e discípulos, já não usava o linguajar parabólico, falando-lhes de forma clara e aberta.
    Agora, ponderemos: Se não existe nenhuma parábola nos escritos de depois da cruz; e se o próprio Jesus, no fim do ministério, já não falou através de parábolas, por que trazer as parábolas de antes da cruz para a graça?
    Não está o evangelho da graça exposto de forma absolutamente descoberta e visível? Por que misturá-lo aos ensinos que só foram aplicados aos filhos de Israel, e por causa de sua incredulidade?
    Não. As parábolas são incompatíveis com a graça. Elas não cabem naquilo que aconteceu na cruz.
    Na cruz houve uma reviravolta nos conceitos e nos valores: Da lei para a graça; do evangelho do reino para o evangelho da graça; do reino dos céus para o reino de Deus.
    Cotinua....

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  7. Não perceber essas diferenças, custa, e tem custado, a falta de conhecimento e de domínio de muitas das maravilhas, que vieram à existência pelo sangue, e por causa do sangue do Senhor Jesus.
    Fazer uso das parábolas de antes da cruz, mesmo ditas e mencionadas pelo Senhor Jesus, é qualquer coisa como tentar demonstrar levar a sério o que Ele ensinou sem, contudo, confiar no poder e na eficácia do seu sangue.
    Isso não tem nada haver com dispensacionalismo! Isto sim, tem haver com a verdade da Palavra de Deus! Quem for remido e assim não considerar porque viveu agarrado em Scofield, Ellen White, Calvino ou seja lá quem for, vai pagar caro. A palha, o feno e a madeira se transformará em cinzas! Caso contrário, não sendo remido, cabeças rolarão diante do Trono Branco! Pregar o evangelho é dizer aquilo que Deus diria se pregasse! E Deus não diria hoje, depois de o homem ou a mulher remidos, depois de justificados, depois perdoados, depois de selados com o Santo Espírito, que ele, o homem, teria que perdoar para ser perdoado; teria que andar pelo caminho apertado e entrar pela porta estreita da Lei. E afirma que “Cristo morreu pelos eleitos”, e aí eu tenho que fechar as aspas rápido, é de fazer rir com tanta comédia ou de fazer chorar com tanta desgraça! Toda essa briga de foice no escuro está chegando ao seu final! Graças a Deus! Ah, sim, não tenho “pares”!

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  8. Paulo,

    Uma série de argumentos meus foram deixados de lado, mas tudo bem, beleza.

    Concordo que o ministério de Jesus deveria ser, primeiramente, a judeus. Mas veja que vinha sim, gente de várias partes, inclusive de regiões onde havia gentios, para ouvi-lo. Iduméia, Decápolis, Tiro, Sidom...o fato de Jesus se dirigir primeiramente aos judeus não O impediu de ensinar, curar e salvar samaritanos (que ouviram sim ensinos de Cristo, veja João 4) e gentios. A ordem não é exclusivista.

    E, de fato, louvo ao Senhor porque você não tem pares. De fato, ainda bem que você é único.

    Que Jesus tenha misericórdia de você.

    Graça e paz do Senhor,

    Helder Nozima
    Barro nas mãos do Oleiro

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  9. Agora sim, sobre o trechinho: “Quando Cristo morre pelos eleitos, esses recebem a justiça d'Ele”. “Cristo morre pelos eleitos”? Que piada é essa? E piada ruim! Como é que está escrito: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” Se Jesus não pudesse tirar o pecado de quem o invocasse, e se cada homem que ouvisse a mensagem do evangelho, não pudesse invocá-lo como o seu salvador por não ser eleito, então a Bíblia seria um amontoado de invencionices. Deus teria enrolado o mundo, permitindo que o sangue de Jesus tirasse o pecado de todo aquele que invocasse o seu nome, de todos se assim eles o queiram, mas, particularmente, no final das contas só valeria para os predestinados. Semelhante idéia não existe, e não poderia existir em lugar nenhum. Quanta enrolada só para provar a existência de uma coisa que jamais existiu na mente de Deus! Ou o mundo, em João 3:16, significa apenas, e tão somente, aqueles que foram anteriormente predestinados, escolhidos para serem salvos? Ô que miséria! Muitos, se deixando levar por macabra eloqüência, terá que prestar contas diante do severo olhar do Salvador!O Novo Testamento disserta, sim, sobre uma predestinação. O verbo “proorizo” (decidir previamente, predestinar) é usado seis vezes no Novo Testamento, duas das quais sem qualquer conotação eterna, Atos 4:28 e I Cor. 2:7.Nas outras quatro vezes, Rom. 8:29 e 30 e Efésios 1:5 e 11, a aplicação tem relação com a eternidade, mas jamais com a eternidade de pessoas não remidas, que, escolhidas por Deus, receberiam a salvação.Sempre e sempre que o verbo “proorizo” foi usado com aplicação eterna, prendeu-se à predestinação dos remidos (dos já remidos) que tornar-se-ão iguais Aquele que os remiu, recebendo um corpo semelhante ao Seu.Assim, em Romanos 8:29 e 30, não foi revelado tenha Deus predestinado alguém para a salvação, mas que Ele o tenha feito com os já remidos para que se tornassem e se tornem iguais ao Primogênito, o Senhor Jesus, estando assim escrito: “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, afim de que Ele seja o Primogênito entre muitos irmãos”.De que forma conheceu Deus alguém antes de tudo? Sendo onisciente, o Senhor conheceu quem a seu Filho invocasse como e para Salvador, e já ali, antes de tudo, predestinou-o para possuir a nova forma, o novo corpo.

    Continua...

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  10. O Salvador, até à cruz, vestia um corpo físico-carnal, igual ao corpo de todos os homens. Na ressurreição, recebeu Ele o corpo com o qual estará vestido para todo o sempre. Corpo imortal, incorruptível, glorioso. Os remidos estão predestinados a possuírem um corpo semelhante ao corpo do Senhor. O apóstolo Paulo reiterou essa verdade, afirmando:
    ”E, assim como trouxemos a imagem de terreno, assim trataremos também a imagem do celestial... e, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.”, I Cor. 15:49 e 54.Escrevendo aos efésios, ratificou Paulo a idéia assim: “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para Si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade”.Depois: “Nele, digo, em Quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito dAquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade, com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que primeiro esperamos em Cristo; em Quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.”, Efésios 1:5,11-13.Em momento algum o apóstolo sugere ou sugeriu terem sido os efésios, gentios, predestinados para a salvação mesmo antes da fundação do mundo, como pregam os defensores da ‘coisa’. Na realidade, Paulo foi bastante explícito localizando os efésios dentro do plano salvítico após a confiança demonstrada no poder do sangue do Senhor e jamais antes. Considere-se as expressões: DEPOIS QUE OUVISTES A PALAVRA DA VERDADE, O EVANGELHO DA VOSSA SALVAÇÃO, E, TENDO NELE TAMBÉM CRIDO.Os efésios só alcançaram o dom gratuito DEPOIS DE TEREM OUVIDO, TENDO TAMBÉM CRIDO, ou seja, tendo crido como creram os judeus, a exemplo do apóstolo Paulo. A idéia de terem sido eles, efésios, arrastados para debaixo de uma fé imposta pelo Criador como dom, não sobrevive a um exame sério e comprometido com a verdade. Além do que, existisse a fatídica e, graças a Deus, inexistente predestinação fatalista, repetimos, e os efésios nela já estariam ou já teriam sido inseridos mesmo antes de nascerem, e não depois de crerem no evangelho da graça. E os efésios anteriores à graça, teriam sido predestinados? De que forma? Éfeso era uma cidade já bastante antiga, mas nada é dito, porque nada existe. O bema, o tribunal de Cristo, será pesado para quantos mancham o caráter do Altíssimo, atribuindo-Lhe a infâmia de ter escolhido pessoas para a bem-aventurança eterna e deixado todas as demais entregues à perdição.
    Só mais uma perguntinha tenho para fazer a Vossa Excelência: Uma criança, debaixo da marquise, tirita de frio. Tem sede e fome, e apresenta um quadro grave de desnutrição e de pneumonia em grau avançado. Por isso, sofre dores intensas e está condenada à morte. E Deus, que tudo vê, nada faz! Por quê? Deus nada faz porque não quer? Ou Ele nada faz porque não pode?

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  11. A pergunta ainda está de pé:

    Uma criança, debaixo da marquise, tirita de frio. Tem sede e fome, e apresenta um quadro grave de desnutrição e de pneumonia em grau avançado. Por isso, sofre dores intensas e está condenada à morte. E Deus, que tudo vê, nada faz! Por quê? Deus nada faz porque não quer? Ou Ele nada faz porque não pode?


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  12. Paulo Cesar,

    Qual é a sua resposta: Ele não quer ou Ele não pode?

    Em Cristo,

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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