Soberania absoluta

É comum vermos o uso da palavra soberania em nosso meio. Falamos da soberania das nações e mesmo de indivíduos soberanos que governam as nações de nosso pequeno mundo. Essas soberanias são relativas. Os reis e soberanos deste mundo possuem prerrogativas especiais sobre o território do seu domínio, mas o seu poder é relativo à sua capacidade. Todavia, as limitações não pertencem a Deus que possui soberania absoluta sobre as obras da sua criação. É sua prerrogativa Ter todo o poder no céu e na terra e fazer o que quiser do que lhe pertence, pois todas as coisas que ele faz servem para o “louvor da sua glória”. É sua prerrogativa agir com a sua providência carinhosa para com alguns e com sua providência retributiva para com outros, concorrendo para o bem dos primeiros e para o mal dos últimos. É sua prerrogativa dar a uma determinada região chuvas e estações frutíferas e deixar outras sem elas. Nada está sobre Deus. Ele é soberano em todos os seus atos.

Heber Carlos de Campos
In: A providência e sua realização histórica

5 comentários:

  1. Verdade dura de entender e aceitar em um primeiro momento, porque nós gostamos da ilusão de que somos o centro de tudo.

    Mas é tão libertadora quando a aceitamos! De fato, muda nossa forma de ver a vida. Nos torna mais conformados quando a desgraça nos toca...e muito mais agradecidos quando as bênçãos nos alcançam.

    Louvado seja o Senhor, o Soberano!

    ResponderExcluir
  2. Helder,

    A doutrina da soberania é essencialmente prática. Vivemos tranquilos porque sabemos que Deus está no controle, oramos confiantes porque sabemos que Deus pode realizar o que pedimos e evangelizamos tendo a certeza que o resultado não depende de nossos débeis esforços ou elaboradas técnicas, mas da força do Todo-Poderoso.

    Em Cristo,

    Clovis

    ResponderExcluir
  3. Com relação ao evangelismo, Clóvis, um evangelista calvinista possui muito mais fé e espera muito menos reações humanas (e por isso, é mais fiel) do que um evangelista arminiano.

    Paz.

    ResponderExcluir
  4. Neto

    Só se for torcendo para estar fazendo a coisa certa, pois não é capaz de saber. Só tendo fé mesmo. Afinal de contas é um INCAPAZ.

    Não é isso mesmo, no fim das coisas?

    ResponderExcluir
  5. Anonimo,
    Não concordo contigo...

    Ele é capaz de saber sim. Pregar o Evangelho Puro e Simples, biblicamente.

    Ele é incapaz de convencer, mas não de saber o que está fazendo.
    E quanto mais ele crê na operação de Deus, e no PODER que o Evangelho tem, mais FIEL na proclamação ele será.

    Ou você acha que "fé" é simplesmente "crer em algo sem fundamento" ou "confiar em algo nebuloso"?


    Abraço

    ResponderExcluir

"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

Sua leitura deste post muito me honrou. Fique à vontade para expressar suas críticas, sugestões, complemetos ou correções. A única exigência é que seja mantido o clima de respeito e cordialidade que caracteriza este blog.