Continuação das partes 1 e 2
Este amor de Deus tem duas características principais ou dominantes. Em primeiro lugar, ele é um amor soberano. Isto está escrito em quase toda página da Escritura. Em Deuteronômio 7:7-8 encontramos Moisés se dirigindo a Israel: "Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava." O amor de Deus não dependia de algo em Israel. Na verdade, Israel se manifestou repetidamente como um povo rebelde e de dura cerviz. Não havia nada neles que os tornassem dignos do amor de Deus. A Bíblia ensina (cf. Efésios 1:3-11) que fomos abençoados com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo Jesus, escolhidos em Cristo antes da fundação do mundo e predestinados para a adoção de filhos por Cristo. E Deus fez tudo isto em amor, em seu soberano amor. Portanto, não há outra razão para a nossa eleição em Jesus Cristo do que o amor soberano de Deus. De acordo com esta mesma passagem da Escritura, este amor de Deus é de acordo com o bom propósito da sua vontade! Deus determinou livremente nos amar em Cristo. Então, há a passagem clássica de 1João 4:10: "Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados." Literalmente, o texto diz: "Nisto está o amor ... " todo amor: o amor de Deus por nós e nosso amor a Deus e aos nossos irmãos em Cristo. Todo amor consiste nisto, não que tenhamos amado a Deus, mas que ele nos amou. O amor de Deus sempre vem primeiro. Aparte disso não poderia haver nenhum amor.
Este é o caráter soberano do amor de Deus. Negativamente, isto significa que o amor de Deus não depende de nada fora do próprio Deus. Deus coloca seu amor sobre Israel e o escolhe para ser seu povo, não por causa do valor ou amor de Israel, mas simplesmente porque Deus os amava. Em amor Deus escolheu seus eleitos em Cristo Jesus antes da fundação do mundo. Isto não aconteceu por causa de algo nos eleitos. Deus não precisa do nosso amor para nos amar. Seu amor é soberano. Ele nos amou de acordo com o bom propósito da sua vontade, sua determinação soberana. Positivamente, isto significa que o amor de Deus sempre vem primeiro. Ele sempre é a fonte de todo nosso amor, tanto a Deus como ao nosso próximo. De fato, o amor que está em nós não é nosso, mas de Deus.
Este é um golpe fatal contra todo Arminianismo. O Arminianismo faz o amor de Deus vir em segundo lugar. Deus ama todos os homens, de acordo com o Arminiano, mas ele não pode salvar ninguém, exceto o homem que o ame. Por conseguinte, de acordo com o Arminianismo, o amor do homem deve vir em primeiro lugar e então Deus poderá amá-lo. De acordo com esta visão, o amor de Deus não produz soberanamente o amor do homem, mas é dependente, controlado e limitado pelo homem—ele é uma resposta ao amor do homem. Isto é o oposto do precioso ensino da Bíblia e torna impossível todo conforto para o filho de Deus.
A segunda característica do amor de Deus é que ele é particular. Isto também está escrito em quase toda página da Escritura. A passagem clássica é Romanos 9:13: "Amei Jacó e odiei Esaú" (KJV). Alguns, de fato, tentam explicar que isso significa: "Amei menos a Esaú." Isso é tolice. A palavra é odiar.1 Deus odiou Esaú, embora seu amor estivesse sobre Jacó. Isto se tornou muito óbvio na história das duas nações que procederam de Jacó e Esaú. Israel era escolhido e precioso para Deus, enquanto Edom aparece como o inimigo réprobo da causa de Deus. Jesus ensinou a mesma verdade repetidamente. Nos capítulos seis e dez de João o nosso Senhor nos diz que ele veio para dar sua vida por aqueles a quem o Pai amava e tinha lhe dado: suas ovelhas. Ele disse aos incrédulos que eles não eram das suas ovelhas e, portanto, não o ouviam e seguiam.2 Em João 17 Jesus ora e ama aqueles a quem o Pai havia lhe dado, mas ele não ora pelo mundo.
Tudo isto significa que o amor de Deus é particular. Ele é por seus eleitos em Cristo Jesus. A ira de Deus reside sobre o restante, que são vasos de ira preparados para a destruição (Romanos 9). Uma pessoa pode traçar isso também por toda a história da Bíblia. De acordo com Gênesis 3:15, Deus colocou inimizade entre a semente da mulher e a semente da serpente. Esta semente da mulher é Abel, Sete, Enoque, Noé, Sem (com Jafé habitando em suas tendas), Abraão, Isaque, Jacó, Israel, Davi, Cristo. Gálatas 3 ensina que esta semente é Cristo e todos os que estão nele pela fé. Esta semente é o amado do Senhor.
Robert D. Decker
Continua
Este amor de Deus tem duas características principais ou dominantes. Em primeiro lugar, ele é um amor soberano. Isto está escrito em quase toda página da Escritura. Em Deuteronômio 7:7-8 encontramos Moisés se dirigindo a Israel: "Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava." O amor de Deus não dependia de algo em Israel. Na verdade, Israel se manifestou repetidamente como um povo rebelde e de dura cerviz. Não havia nada neles que os tornassem dignos do amor de Deus. A Bíblia ensina (cf. Efésios 1:3-11) que fomos abençoados com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo Jesus, escolhidos em Cristo antes da fundação do mundo e predestinados para a adoção de filhos por Cristo. E Deus fez tudo isto em amor, em seu soberano amor. Portanto, não há outra razão para a nossa eleição em Jesus Cristo do que o amor soberano de Deus. De acordo com esta mesma passagem da Escritura, este amor de Deus é de acordo com o bom propósito da sua vontade! Deus determinou livremente nos amar em Cristo. Então, há a passagem clássica de 1João 4:10: "Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados." Literalmente, o texto diz: "Nisto está o amor ... " todo amor: o amor de Deus por nós e nosso amor a Deus e aos nossos irmãos em Cristo. Todo amor consiste nisto, não que tenhamos amado a Deus, mas que ele nos amou. O amor de Deus sempre vem primeiro. Aparte disso não poderia haver nenhum amor.
Este é o caráter soberano do amor de Deus. Negativamente, isto significa que o amor de Deus não depende de nada fora do próprio Deus. Deus coloca seu amor sobre Israel e o escolhe para ser seu povo, não por causa do valor ou amor de Israel, mas simplesmente porque Deus os amava. Em amor Deus escolheu seus eleitos em Cristo Jesus antes da fundação do mundo. Isto não aconteceu por causa de algo nos eleitos. Deus não precisa do nosso amor para nos amar. Seu amor é soberano. Ele nos amou de acordo com o bom propósito da sua vontade, sua determinação soberana. Positivamente, isto significa que o amor de Deus sempre vem primeiro. Ele sempre é a fonte de todo nosso amor, tanto a Deus como ao nosso próximo. De fato, o amor que está em nós não é nosso, mas de Deus.
Este é um golpe fatal contra todo Arminianismo. O Arminianismo faz o amor de Deus vir em segundo lugar. Deus ama todos os homens, de acordo com o Arminiano, mas ele não pode salvar ninguém, exceto o homem que o ame. Por conseguinte, de acordo com o Arminianismo, o amor do homem deve vir em primeiro lugar e então Deus poderá amá-lo. De acordo com esta visão, o amor de Deus não produz soberanamente o amor do homem, mas é dependente, controlado e limitado pelo homem—ele é uma resposta ao amor do homem. Isto é o oposto do precioso ensino da Bíblia e torna impossível todo conforto para o filho de Deus.
A segunda característica do amor de Deus é que ele é particular. Isto também está escrito em quase toda página da Escritura. A passagem clássica é Romanos 9:13: "Amei Jacó e odiei Esaú" (KJV). Alguns, de fato, tentam explicar que isso significa: "Amei menos a Esaú." Isso é tolice. A palavra é odiar.1 Deus odiou Esaú, embora seu amor estivesse sobre Jacó. Isto se tornou muito óbvio na história das duas nações que procederam de Jacó e Esaú. Israel era escolhido e precioso para Deus, enquanto Edom aparece como o inimigo réprobo da causa de Deus. Jesus ensinou a mesma verdade repetidamente. Nos capítulos seis e dez de João o nosso Senhor nos diz que ele veio para dar sua vida por aqueles a quem o Pai amava e tinha lhe dado: suas ovelhas. Ele disse aos incrédulos que eles não eram das suas ovelhas e, portanto, não o ouviam e seguiam.2 Em João 17 Jesus ora e ama aqueles a quem o Pai havia lhe dado, mas ele não ora pelo mundo.
Tudo isto significa que o amor de Deus é particular. Ele é por seus eleitos em Cristo Jesus. A ira de Deus reside sobre o restante, que são vasos de ira preparados para a destruição (Romanos 9). Uma pessoa pode traçar isso também por toda a história da Bíblia. De acordo com Gênesis 3:15, Deus colocou inimizade entre a semente da mulher e a semente da serpente. Esta semente da mulher é Abel, Sete, Enoque, Noé, Sem (com Jafé habitando em suas tendas), Abraão, Isaque, Jacó, Israel, Davi, Cristo. Gálatas 3 ensina que esta semente é Cristo e todos os que estão nele pela fé. Esta semente é o amado do Senhor.
Robert D. Decker
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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott
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