Eleição: indivíduos ou nações?

Quanto a esse particular, novamente os nossos oponentes têm procurado transtornar a doutrina da eleição ao afirmarem que deve estar em pauta a eleição de nações inteiras e não de indivíduos isolados. Entretanto o apóstolo havia declarado “...Deus vos escolheu...( 1Tm 2:13,14 )” Trata-se de uma das mais miseráveis e infundadas distorções do mundo, essa que procura mostrar que Deus não escolheu indivíduos, e, sim nações inteiras. Porque a mesmíssima objeção que pode ser levantada contra a escolha de indivíduos isolados, pode ser lançada contra a escolha de nações. Se houver qualquer erro em Deus ter escolhido indivíduos, teria sido muito mais injusto ainda, da parte Dele, se Ele tivesse escolhido nações, posto que as nações são agregados de grandes multidões de indivíduos. E escolher uma nação parece um “crime” mais gigantescos- se é que a eleição é um crime -do que escolher meros indivíduos... Do que se compõem as nações, senão de indivíduos? Que são povos inteiros, senão combinações de diferentes unidades?...Toda e qualquer pessoa que leia este texto bíblico, como também quaisquer passagens paralelas, verá que as escrituras continuamente se referem ao povo de Deus, destacando indivíduo por indivíduo; e elas se referem a cada um deles como um objeto especial da eleição divina. Sabemos que a Bíblia ensina uma eleição individual.

Charles Haddon Spurgeon
In: Eleição, publicado pela Editora Fiel

Um comentário:

  1. eu ouvi esse sermão em espanhol! primorosos! é interessante como o Spurgeon explica claramente a eleição!
    Abrãços
    Armando
    BLOG http://armandomarcos.blogspot.com/(tem uns artigos do Spurgeon lá tambem! dá uma visitinha se puder!
    abraços

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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