Uma palavra de John Newton


Pedi ao senhor que eu pudesse crescer
Na fé, no amor, e em toda graça,
Saber mais de sua poderosa salvação
E buscar com mais fervor a sua face.

Esperei que em alguma hora favorável
De repente ele respondesse meu pedido
E pela força constrangedora de seu amor
Eliminasse meus pecados e me desse paz.

Em vez disso ele me fez sentir
O mal escondido em meu coração
E deixou que as raivosas forças do inferno
Assaltassem completamente minha alma.

Ainda mais com a própria mão
Pareceu que ele quis agravar meu sofrimento
Anulou todos os projetos que idealizei
Desmanchou meu jogo e me destruiu.

"Senhor, por que isso?" Clamei a tremer
"Perseguir teu verme até a morte?"
"É deste modo", disse o Senhor
"Que eu respondo aos rogos por graça e fé"
Estas provações íntimas eu uso
Para livrá-lo do orgulho e egoísmo
E quebrar teu esquema de alegria terrena
Para que possas buscar-te todo em mim


3 comentários:

  1. Nóooo...Fortíssomo, será verdade ?

    Tudo o que passamos não é nada.

    Precisamos ser masi afligidos pra buscar Deus

    de verdade, com inteireza de coração?

    Profundo !

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  2. Clovis

    excelente texto
    uma coisa são meras palavras, outra são palavras inspiradas pelo Espírito Santo

    p.s: como coloco no blogger essa avaliação de comentários e artigos (pode responder-me por e-mail mesmo)

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  3. André,

    Sim, temos que reconhecer que John Newton foi quebrantado pelo Senhor. A questão é, bebendo do evangelho açucarado que faz parte de nossa dieta espiritual, compreenderíamos esse agir de Deus em nossa vida?

    Clóvis

    PS.: Você consegue o código e as instruções para avaliação dos posts em http://www.outbrain.com. Nem lembro bem como faz, mas se tiver dificuldade busco onde aprendi e te ajudo.

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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