O Catecismo de Heidelberg

O Catecismo de Heidelberg é um dos mais importantes documentos produzidos pelos cristãos reformados. Apesar de ser um documento oficial da Igreja Reformada Alemã é a mais ecumência das declarações produzidas pelos protestantes reformados. Redigido por Caspar Oliviano e Zacarias Ursinos a pedido de Frederico III, foi adotado oficialmente em 19 de fevereiro de 1563.

O seu conteúdo é uma exposição, na forma tradicional de perguntas e respostas dos catecismos, do Credo dos Apóstolos, dos Sacramentos, dos Dez Mandamentos e do Pai Nosso. Na sua estrutura interna, segue o plano da Epístola aos Romanos: o pecado e a miséria humana, a redenção em Cristo e a gratidão do homem expressas em obras e obediência. Era usado para instrução de jovens a ministros do evangelho.

Bullinger afirmava que "jamais foi composto um catecismo melhor", Karl Barth dizia que "o Catecismo de Heidelberg é um documento que oferece o conhecimento evangélico comum... caracteriza o sentido positivo da Reforma" e Alderi de Souza Mattos escreveu que ele "tem sido uma fonte de conforto, encorajamento e alimento espiritual para muitas gerações de cristãos em vários continentes. Ele não só tem proporcionado inspiração a homens e mulheres que enfrentam pressões externas e lutas interiores, mas também tem sido um poderoso incentivo ao diálogo e à aceitação mútua entre diferentes grupos e tradições cristãs".

Neste ano de 2009, a partir de amanhã e sempre aos domingos, o Cinco Solas trará as perguntas e respostas do Catecismo de Heidelberg, para conhecimento, estudo, edificação e comentários dos freqüentadores deste espaço.

Comece seu estudo do Catecismo de Heldelberg, clicando aqui.

Um comentário:

  1. Clovis,
    Começar o ano de 2009 aprendendo mais no catecismo de Heildelberg é um privilégio; ainda mais pela cooperação edificante de irmãos que acompanham este blog.
    Obrigado.

    Soli deo Gloria!!

    Lourival Nascimento

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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