Vale a pena ler de novo - Deus vos escolheu...

“Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação” 2Ts 2:13

A doutrina da eleição tem suscitado controvérsias que se estende por séculos, e as posições assumidas vão desde a sua negação até a afirmação de que Deus escolhe pessoas para o inferno. No entanto, poucas doutrinas são expostas de forma tão abrangente nas Escrituras como a da eleição. Neste texto, procuraremos esclarecer alguns pontos dessa doutrina, a partir da declaração acima.

Leia a íntegra, AQUI.

3 comentários:

  1. Oi Clóvis,

    estou te convidando para uma dessas brincadeiras (correntes) dos Blogs. Dá uma olhada lá.

    Abraços,

    Roger

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  2. Desculpe-me, já que o comentário aqui não terá nada a ver com o tópico, mas a melhor forma de lhe fazer chegar uma possível interpretação da questão abordada, foi esta. Publicar onde seria informado automaticamente...

    Analisar uma dupla negativa é algo que frita os neurônios de qualquer homem. Não sou diferente! Portanto, vou analisar sua contraparte. Ao retirar à negativa de ambas as partes das sentenças, tenho uma frase de sentido oposto, mas com a mesma estrutura de formação. "Se o homem tem livre-arbítrio então é responsável perante Deus". É óbvio que nem sempre o que é verdadeiro num sentido o será em outro.
    O Non Sequitur é mais fácil de identificar quando o erro é grosseiro demais para nos fugir aos olhos, tipo: "Gatos gostam de leite, portanto, Lula é um excelente presidente".
    A questão em si é de complexa elucidação, uma vez que estamos envolvendo na resposta posicionamentos teológicos e doutrinais. Se me lembro bem do que estudei sobre Calvino e em conversas com amigos batistas e presbiterianos, sua colocação está pautada num conhecimento anterior e doutrinal.
    Se assim for, ..., creio que Calvino afirma que o único homem, verdadeiramente, livre é aquele que aceitou a Cristo, pois este tem poder para discernir entre o bem e o mal, certo e errado, ou seja, tem a faculdade mental restaurada para exercer o que foi perdido com a queda ao ter se tornado escravo do pecado, etc.
    Dentro desta linha de pensamento, essa frase cairia no erro argumentativo indicado (Non Sequitor), pois, em Romanos encontramos a afirmação de que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Aliado a isto, temos outra informação em Romanos que nos é lançada em rosto, sobre a consciência humana que, por ocasião do julgamento, atuará ora nos acusando, ora nos defendendo, independente de ter sido restaurado o livre-arbítrio deste homem, que segundo Calvino (se estiver errado tenha liberdade de corrigir-me), dar-se-á pela restauração do homem, a transformação em nova criatura, a aceitação de Cristo, ocasião em que ocorrerá o restabelecimento das faculdades mentais plenas para discernir entre o bem e o mal.
    Logo, não será necessário que todos possam praticar o livre-arbítrio para que sejam responsabilizados por seus atos, se assim for o pensamento calvinista, então esta é uma falácia de implicação causa efeito, Non Sequitur.

    Perdoe-me se fugi da sua solicitação. Quanto às doutrinas de Calvino, não tenho profundidade. Sinta-se livre para fazer qualquer comentário e quem sabe até permitir-me entender onde foi que expus de forma equivocada o ponto em questão.
    No mais, a essência do Non Sequitor é falta total e completa de ligação entre aquilo que julgo ser a base das minhas afirmações para àquilo que julgo poder concluir através dela.

    Um abraço, ...
    Fique na paz...

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  3. Pensador,

    Obrigado pela resposta. Depois da primeira leitura, farei outra, mais pensada.

    Por ora, indico o excelente post que deu origem a esta resposta: http://opensador2.blogspot.com/2008/12/non-sequitur-falcia-das-implicaes-causa.html

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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