Paulo na casa de Judas

Rua Direita, em Damasco, Síria.
Fonte: Holman Illustrated Bible Dictionary
Paulo, em seu orgulho e conhecimento, tinha rejeitado a Jesus porque homem algum poderia ser pendurado no madeiro a menos que tivesse sido amaldiçoado. Agora, à medida que enfrentava o seu pecado, ele via, com uma intuição irresistível, que Jesus deveras sofrera uma maldição sobre a cruz, mas não a dele; era a maldição de Paulo e de todos os homens.

Cada hora passada em cegueira na casa de Judas, cada dia do restante de sua vida, revelaria um pouco mais da largura, do comprimento, da altura e da profundidade das boas novas, mas o coração estava seguro delas, agora e para sempre: o amor de Cristo, "o Filho de Deus que me amou e a si mesmo se deu por mim". Paulo podia, instantaneamente, ser tratado como alguém que jamais pecou, ser recebido com amor e confiança. Quanto mais ele olhava com olhos cegos para o brilho da luz, tanto mais distinto se apresentava o fato revelado naquele instante na estrada de Damasco: o perdão era uma dádiva, inteira e perfeita, porque era o próprio Cristo.

Não podia ser merecido. Mérito humano algum podia superar o pecado humano; mas, ao possuir a Cristo, Paulo tinha tudo.

John Pollock
In: O apóstolo Paulo


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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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