Você é a favor da consagração de mulheres ao pastorado?

Raquel era pastora. Mas de ovelhas.
Quando escrevi sobre o costume de chamar esposas de pastor de pastoras, perguntaram-me sobre meu posicionamento quanto à ordenação de mulheres. Não quis dar uma resposta direta, sem explicar e fundamentar meu pensamento. Farei isso agora, com a graça de Deus.

Sou contrário à ordenação de mulheres ao pastorado. Não é uma posição preconceituosa ou irrefletida, e o que segue são argumento bíblicos, teológicos e históricos em favor da exclusividade da ordenação masculina.

Há vários textos bíblicos diretos que depõe contra a consagração de mulheres ao ministério da Palavra. “A mulher aprenda em silêncio com toda a sujeição; pois não permito à mulher que ensine, nem que tenha domínio sobre o homem; mas que esteja em silêncio. Pois Adão foi formado primeiro, depois Eva. Adão não foi seduzido, mas a mulher é que, deixando-se iludir, caiu na transgressão” (1Tm 2:11-14). Este texto limita a ponto de inviabilizar o ministério pastoral feminino. Num contexto em que a igreja está reunida, à mulher é proibido ensinar com autoridade o seu marido, mas deve ficar em silêncio nesse sentido. No entanto, “é necessário, pois, que o bispo seja... capaz de ensinar” (1Tm 3:2) e que tenha autoridade, “a fim de poder exortar na sã doutrina e convencer aos que contradizem” (Tt 1:9). À congregação é ordenado “obedecei aos que vos governam e sede-lhes sujeitos, pois eles velam pelas vossas almas como os que têm de dar conta” (Hb 13:17). Como um esposo poderia se sujeitar à autoridade de sua mulher pastora, sem que a ordem familiar estabelecida por Deus seja subvertida? Ensinar e governar a igreja são funções inerentes ao ofício ministerial ordenado e isto Paulo proíbe as mulheres de fazer.

Corrigindo confusões na igreja, Paulo escreve aos coríntios dizendo “como em todas as igrejas dos santos, as mulheres estejam caladas nas igrejas; pois não lhes é permitido falar, mas estejam em sujeição, como também diz a Lei. Se, porém, querem aprender alguma coisa, perguntem-na em casa a seus maridos; porque é vergonhoso para uma mulher o falar na igreja. Porventura saiu de vós a palavra de Deus, ou não veio ela senão para vós?” (1Co 14:33-36). Paulo não está prescrevendo o silêncio absoluto (vide 1Co 11:5). Tampouco dizendo que elas deveriam para de fofocar durante o culto. Mas sim, como na carta a Timóteo, vetando a elas o ensino autoritativo. É mais coerente com o contexto e com 1Tm 2:11-14 que se trate do ensino autoritativo. Assim, por não poderem exercer atividades que são inerentes ao ofício pastoral, as mulheres não podem ser separadas para esse ministério.

Além disso, há passagens que estabelecem requisitos que não podem ser preenchidos por mulheres. Na primeira pastoral Paulo diz que o pastor deve ser “esposo de uma só mulher” (1Tm 3:2). Exige que ele “saiba governar bem a sua casa” (1Tm 3:4). Alguns objetarão que uma mulher pode ter um só marido e governar bem a sua casa. Não se trata de capacidade, mas de atribuição. A ordem familiar estabelecida por Deus é “o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja” (Ef 5:23). Paulo não tem em mente mulheres como candidatas ao pastorado, pois escreve “se um homem não sabe governar a sua casa, como cuidará da igreja de Deus?” (1Tm 3:5). A Tito, a quem Paulo deixou em Creta “a fim de que regulasses o que ainda faltava, e que estabelecesses presbíteros em cada cidade, assim como eu te ordenei” (Tt 1:5), também foi dada a instrução de que os tais deveriam ser “marido de uma só mulher” (Tt 1:6). O mesmo padrão é observado. As condições não apenas pressupõe, mas implicam que os ministros sejam homens.

O exemplo dos apóstolos reforça a ideia da exclusividade do ministério masculino. Embora reconheçamos a distinção entre apóstolo e pastor, é notável que Jesus não tenha escolhido nenhuma mulher, das tantas que lhe serviam devotadamente, para serem apóstolas. Os doze apóstolos que se assentarão em doze trono para julgar e cujos nomes estão escritos nos fundamentos da cidade santa, são todos homens: “Em verdade vos digo que vós que me seguistes, quando na Regeneração o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, sentar-vos-eis também em doze tronos, para julgardes as doze tribos de Israel” (Mt 19:28). Quando a eternidade foi descortinada aos olhos de João e ele viu a santa cidade de Jerusalém, divisou que “o muro da cidade tinha doze fundamentos e sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro” (Ap 21:14). Não resta base para afirmar que haverá uma equalização de todos os níveis de autoridade na igreja, entre homem e mulher, com o avançar dos séculos, pois na eternidade, assim como na história passada, Deus ordenou ao homem a liderança no lar e na igreja. E assim deve ser hoje.

No Antigo Testamento, os responsáveis pelo ensino eram os sacerdotes, todos homens. Salvo raras exceções em circunstâncias incomuns (Atália, Débora, Hulda) o modelo de liderança é sempre masculino, e essas exceções não são dadas e não servem como padrões a serem adotados. Não há, em toda a Bíblia, um só exemplo de uma mulher realizando o tipo de ensino e governo que se espera dos bispos/pastores/presbíteros nas igrejas do Novo Testamento.

Eis o porquê de eu ser contrário à ordenação de mulheres ao ministério pastoral.

Soli Deo Gloria

68 comentários:

  1. Respostas
    1. Soli Deo Gloria. Não tive a pretensão de ser extenso ou profundo, mas expor rapidamente as razões bíblicas para eu rejeitar a ordenação de mulheres.

      Em Cristo,

      Clóvis

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    2. DAVI ERA PASTO MAS DE OVELHES CERTO?

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    3. Sim, era. Mas nunca foi pastor de igreja.

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  2. Clóvis, paz!

    O irmão fez parecer simples um assunto complexo.

    1º) O texto de 1ª Timóteo 2:11-14 deve ser entendido com implicações além da que você destaca. O pano de fundo de tal fala é o dos costumes de uma sinagoga oriental. Nesta, a uma mulher não era só vedado o direito ao ensino, mas também era proibido orar e ler as Escrituras em voz alta nos cultos. Estas duas últimas ações são livres hoje em dia. Me diga: [exemplo] um marido de uma escritora piedosa deve ler os livros escritos por ela e aprender com ela? Lembre-se que a referência acima não apenas desaprova o “domínio”, mas o “ensino” também.

    2º) Por que não se trata dessa questão levando em conta o costume local e cultural no qual está imersa essa referência, mas a que trata do véu, por exemplo, é abordada sempre nesse sentido? Ora, será que alguém aqui é capaz de argumentar substancialmente que o caso do véu não está envolvido em questões teológicas?

    3º) Todo mundo sabe que Priscila foi líder da igreja na casa dela e Áquila, seu marido, só desfrutou posteriormente desse status. Em lugar algum de Atos há uma reprovação quanto á liderança da igreja na casa de ambos.

    4º) O texto de 1Co 14:33-36 não pode ser usado como fundamento sem antes passar pela discussão que indica-o como sendo uma glosa escribal.

    5º) Todo arrazoado que o irmão apresenta tratando dos apóstolos como julgando as doze tribos de Israel e de Apocalipse 21:14, antes de ser algum tipo de prova para o que você propõe, precisa passar pela discussão se tais refrências devem ser tomadas literal ou simbolicamente. Eu, por exemplo, trato Ap 21:14 como uma referência simbólica. Logo, seu uso desta referência, a meu ver, é assumida e frágil.

    6º) Uma referência que muitos evitam e que não explicam satisfatoriamente é a de Romanos 16:7 que fala de Andrônico e Júnia como sendo apóstolos.

    7º) “Destarte não pode haver judeu nem grego; nem escravo e nem livre; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” Gl 3:28

    “E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; VOSSOS FILHOS e VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO (ensinarão), vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos.” At 2:17

    O espírito do NT sobre o papel das mulheres na vida da igreja não raciocina como você está fazendo?

    Bom, creio que suas explicações, primeiro, precisam ser explicadas, para depois você explicar a questão do ministério feminino na igreja.

    Abraços mano!

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    1. Zwinglio,

      Sabia que ia responder discordando. Oportunidade de ampliar minha compreensão do assunto. Mas não acho que o assunto seja complexo demais. Nem que eu tenha conseguido fazer parecer simples. Geralmente, faço o contrários, rs.

      "1º) O texto de 1ª Timóteo 2:11-14 deve ser entendido com implicações além da que você destaca. O pano de fundo de tal fala é o dos costumes de uma sinagoga oriental. Nesta, a uma mulher não era só vedado o direito ao ensino, mas também era proibido orar e ler as Escrituras em voz alta nos cultos."

      Não creio que seja o caso. Paulo está orientando uma igreja gentia e não uma sinagoga. Segundo, o seu recurso à ordem da criação aponta para um princípio universal e não uma contingência cultural.

      "Estas duas últimas ações são livres hoje em dia. Me diga: [exemplo] um marido de uma escritora piedosa deve ler os livros escritos por ela e aprender com ela? Lembre-se que a referência acima não apenas desaprova o “domínio”, mas o “ensino” também."

      Acho que você se equivoca ao presumir que à mulher era proibido orar e ler a Escritura na Igreja. E até mesmo entre os judeus não era assim, pois o próprio Timóteo sabia as sagradas letras via sua avó e sua mãe. Na primeira carta aos coríntios Paulo refere-se a mulheres orando e profetizando na igreja. E o "semelhantemente também" do verso 9 parece indicar a maneira como a mulher deveria orar (compare com o verso 8).

      Especificamente sobre esta passagem o "Comentário Judaico do NT" diz que "embora as orações nas sinagogas sejam requeridas apenas dos homens e não das mulheres, o silêncio prescrito para as mulheres no verso 11 refere-se a um tipo específico de ensino e não à oração".

      E sobre o fato de mulheres escreverem, considere que a restrição paulina é para cultos públicos, não havendo restrições que mulheres ensinem em particular, desde sob a autoridade do marido.

      Em Cristo,

      Clóvis

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    2. Vamos ao segundo ponto de seu comentário:

      "2º) Por que não se trata dessa questão levando em conta o costume local e cultural no qual está imersa essa referência, mas a que trata do véu, por exemplo, é abordada sempre nesse sentido?"

      Creio que apelar para a cultura é dizer que Paulo fez concessões indevida a cultura da época. Mas será que é assim mesmo? Será que quem fez a revolucionária afirmação "Não pode haver judeu nem grego, não pode haver escravo nem livre, não pode haver homem nem mulher, pois todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gl 3:28) pode ser acusado de escrever condicionado pela cultura da época e que por isso seus escritos devem receber uma leitura sobre outro viés?

      Em 1 Coríntios 7:1-5 ele se dirige a maridos e mulheres em termos de igualdade, em sentido oposto à cultura grega davam ênfase à satisfação sexual masculina. Paulo enfatiza a reciprocidade, demonstrando sensibilidade pelos sentimentos das mulheres, algo estranho, repito, à cultura da época. Ao falar do divórcio, Paulo também vai na contra-mão da cultura ao permitir que tanto o homem como a mulher descrente tome a iniciativa de pedi-lo e deixando livre tanto o homem como a mulher crente.

      É fato que a sociedade romana dos dias de Paulo subordinavam ao homem a esposa, os filhos e os escravos, nessa ordem. E Paulo em geral segue essa ordem social em Efésios 5. Porém, ele vai além. Primeiro, ele diz que todos os crentes devem se submeter uns aos outros, portanto, na comunidade de fé, o chefe de família deveria ser submisso aos seus irmãos, inclusive mulheres e crianças (Ef 5:21). Mais adiante, depois de falar da submissão dos escravos aos seus senhores, diz a estes "fazei o mesmo para com eles" (Ef 6:9). Ou seja, quebrou um paradigma social impensável para a época.

      Em segundo lugar, Paulo fala de deveres recíprocos e, ao invés de se dirigir ao chefe da família sobre seus direitos de governante, ele omite a injunção de controle e se dirige-se a esposa e filhos, e quando fala ao homem, fala de seu dever de amar sua esposa, ser moderado no trato com os filhos e considerar seus escravos iguais a si perante Deus. A submissão que Paulo preconiza é "como a Cristo" e completamente diferente do poder familiar da sociedade romana.

      Uma análise do todo que Paulo diz sobre mulheres no lar, na igreja e na sociedade demonstra que ele não escreveu constrangido pela cultura anti-feminista de sua época, mas que foi talvez o autor mais progressista de sua época. Portanto, não devemos considerar a sua proibição às mulheres do ensino autoritativo, como uma acomodação aos costumes da sociedade de seus dias.

      Quanto ao uso do véu, se é que ele contribui para o tema, deve-se considerar a diversidade cultural envolvida. Na época, em alguns lugares, homens e mulheres cobriam a cabeça no culto. Em outras, apenas as mulheres o faziam. E em outras, ainda, ninguém cobria. Portando, a adoção ou não do véu de forma universal, com motivação cultural, seria impróprio até mesmo para a época, dependendo da região. Porém, o princípio da autoridade pode ser extraído do texto e adotado universalmente. Acho que é isso que você quiser dizer por "questões teológicas".

      Em Cristo,

      Clóvis

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  3. ** CORRIGINDO: "O espírito do NT sobre o papel das mulheres na vida da igreja não raciocina como você está fazendo?"

    Substituamos a ? por um .

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  4. Direto mudo de opinião concernente a isso.
    Quando Paulo esta escrevendo para Timóteo ele utiliza argumentos fortes como Criação e Queda, mas são preposições, admito, de caráter bem judaico mesmo. Se partir daí, teríamos que velar pelo sábado, utilizar véu, etc. A pergunta a ser feita é a seguinte: Pastorado feminino: Uma questão de culto ou cultura?
    Os textos de Romanos, Gálatas e Atos postados pelo querido zwinglio rodrigues são formidáveis. O ensino autoritativo proposto pelo Clóvis também é muito bom.

    A paz.

    .::::Bryan::::.

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    1. Bryan,

      Eu costumo ficar aberto a outras posições e sempre admito mudar a minha quando convencido pelas Escrituras. E evito ser dogmático quando o assunto é controverso, no sentido de mais de uma posição encontra apoio bíblico, e a conclusão é resultado de ponderação de argumentos.

      Porém, no caso da ordenação de mulheres, penso que o assunto é muito claro e, com o devido respeito ao Zwinglio, simples. A Bíblia não ordena nem exemplifica mulheres pastoras, pelo contrário, as passagens bíblicas que tratam da questão obstaculizam o ministério feminino ordenado.

      Em Cristo,

      Clóvis

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    1. Ednaldo,

      Não havia lido o artigo, até agora. Obrigado pela indicação. Também tenho essa percepção, de que uma piedade sentimentalóide é o padrão na igreja moderna.

      Dias desses ouvi um programa da IURD, em que mulheres cristãs reclamavam da falta de masculinidade nos homens de hoje. Não sem razão.

      Em Cristo,

      Clóvis

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  6. Ednaldo,

    já tinha lido o texto e, se não estou enganado, o fiz por causa de uma indicação do seu blog. correto?

    bom, pergunto: o texto resolve a questão?

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    1. Correto, Zwinglio.

      E quanto a resolver, ele não se propôe a isso, mas apenas a demonstrar o porque de tanta "confusão" em torno de um debate que não deveria sequer existir.

      O Daladier, tem escrito bastante sobre este assunto ultimamente, até porque, ao que parece algumas convenções da AD no Brasil, estão simpatizando com o ministério feminino ordenado. Algumas "igrejas" merecem suas "Jezabéis", mas isso é só mais uma demonstração de que estão debaixo do juízo divino.

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    2. Prezado Ednaldo, a rigor o que evidencio é o seguinte: às mulheres é dado o ônus de contribuir com os mais duros serviços na Obra do Senhor, e mais, na prática, seriam responsabilidade masculina. Qual dos presbíteros de uma igreja se ofereceria para dirigir um Círculo de Oração, coordenando 100 mulheres, oito horas durante um dia por semana? Estou aguardando nomes... Missionárias? São enviadas às pencas tão logo se apresentem. Professoras de EBD, especialmente na classe dos pimentinhas. Líderes de jovens, de louvor, maestrinas. Enfim, dão-lhes o ônus em tudo e não o bônus.

      Em suma, ou cumprimos o que diz Paulo, ipsi literis, nos versículos citados por você ou, então, é só conversa pra boi dormir. No NT mulher não cantava, não tinha oportunidade, não escrevia, não sabia ler, não escrevia poema, não escrevia epístola. Alguém tem coragem de impedi-las de fazê-lo hoje? Então, vamos parar com a dissimulação. E não me venha dizer: é até para dirigir pode, mas pra ser presbítera não. Pode ser missionária e reitora, mas não diaconisa. Que é que é isso? Teologia relativa?

      Acho seu termo "Jezabel" muito vulgar, para se referir a mulheres que hoje fizeram um papel mais importante do que muitos homens, orando e visitando doentes, como um grupo de nossa congregação, de mais de 60 irmãs o fizeram, enquanto estava no trabalho secular.

      Esta é a verdadeira questão.

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    3. Oi Daladier, beleza?

      Algumas de suas perguntas não deveriam ser feitas a mim, até porque sou um simples professor de EBD. Mas é algo a se perguntar, primeiramente aos pastores e presbíteros da ADAL, depois quem sabe em uma reunião da convenção.

      Mas achei legal seu argumento, é mesmo hoje elas sabem ler, cantar, escrever poemas e epístolas, pronto, tá tudo resolvido, vamos ordenar as mulheres.

      Quanto ao termo Jezabel, achou vulgar? Gosto de sua hermeneutica,em todos os aspectos, principalmente por afirmar que eu estava me referindo às mulheres que oram, e visitam os doentes, não sabia que a ADAL já estava ordenando pastoras, apenas para fazer isso, pois pensava que esta era uma obrigação de todos os cristãos, mas se para orar e visitar doentes na sua denominação precisa ser ordenado, melhor ordenar logo todo mundo. Assim o trabalho anda mais rápido. E espero que não precise ser ordenado para evangelizar também.

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Zwinglio, o que acha disso:

    http://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_II__1997__1/ordenacao....pdf

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  9. Clóvis, ficou muito 'fraco' a tonalidade das letras dos comentários... ou eu preciso de óculos,kkk...
    abraços

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    1. Na verdade o Blogger "roubou" a formação das citações e os colocou nos comentários. Creio que isso será corrido em breve pelo próprio blogger.

      Sei que existe soluções para isso na net, mas estou meio sem tempo de pesquisar e mexer. Vamos ter que conviver com isso, por enquanto.

      Em Cristo,

      Clóvis

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  10. IRMÃO CLOVIS..

    Obrigado por mais este ótimo texto.

    vou propagar essa mensagem.
    abraço

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  11. Luciano, olá!

    Eu já li esse texto indicado por você. Gosto demais do Pr. Augustus Nicodemus.

    Agora, acho que você nunca leu isso aqui: http://pt.scribd.com/doc/4772423/MULHERES-NO-MINISTERIO

    É uma resposta ao texto do respeitado Nicodemus.

    Quer saber, nunca li uma defesa melhor do que a do Prof. Carlo A. Fernandes.

    Em minhas conclusões, ele é mais convincente que o Pr. Nicodemus.

    Dê uma lida e deposi me fale o que achou.

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  12. Ok Zwinglio.
    Irei ler, e realmente, não conheço.
    abraços

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  13. Eu vou colocar meu pitaco nessa questão com uma pergunta simples: e quanto às profetisas dos tempos da Lei?

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    1. Temos duas considerações ao seu pitaco:

      a) trata-se de profetizas, não de pastoras;
      b) refere-se aos tempos da Lei, não da Igreja.

      Logo, o que tem a ver com a ordenação de mulheres ao ministério pastoral?

      Em Cristo,

      Clóvis

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    2. Segundo a explicação do Rev. Augustus Nicodemus, profetiza não era "ministério" ordenado.

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    3. Isso também. Infelizmente, já argumentarem a favor da consagração de mulheres ao pastorado apelando para Raquel, que era pastora das ovelhas de seu pai.

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    4. Mas eu duvido que elas desejem hoje esta função!! :D

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  14. "Derramarei do meu espírito sobre toda a carne e seus filhos e suas filhas profetizarão".

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    1. O texto de Joel/Atos refere-se ao dom de profetizar. Paulo, que negava à mulher o ensino autoritativo, reconhecia que elas profetizassem na igreja:

      "Toda a mulher, porém, quando ora, ou profetiza, não tendo a cabeça coberta, desonra a sua cabeça; pois é uma e a mesma coisa como se estivesse rapada" (1Co 11:5)

      Profetizar e pastorear são funções diferentes.

      Em Cristo,

      Clóvis

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  15. DO TEXTO: AS MULHERES NA REFORMA:

    MARIE DENTIÈRE - atuou em Genebra, não só pregando como publicando livros. Entre estes estão A Guerra e o Livramento da Cidade de Genebra (1536), sobre a Reforma genebrina entre 1504 a 1536, Defesa das Mulheres e Uma Carta Muito Útil (1539), duas cartas escritas para a rainha Marguerite de Navarra. Dentière conclui a carta Defesa das Mulheres fazendo um apelo à rainha para que interceda junto ao irmão, o rei da França, fazendo com que se elimine a divisão entre homens e mulheres, pois estas também receberam revelações que não podem ficar escondidas.

    TRECHO DA CARTA:

    "Embora não seja permitido a nós (mulheres) pregar em assembléias públicas e nas Igrejas, não obstante não nos é proibido escrever e admoestar uma a outra com todo o amor. Não somente para vós, senhora, desejei escrever esta carta, mas também comunicar coragem a outras mulheres mantidas em cativeiro, a fim de que todas elas não temam ser exiladas do seu país, parentes e amigos, como eu mesma, por causa da Palavra de Deus. Para que elas possam, de agora em diante, não ser atormentadas e afligidas em si mesmas, mas antes, rejubiladas, consoladas e estimuladas a seguir a verdade, que é o evangelho do Senhor Jesus Cristo. Até agora, este evangelho tem estado escondido, de sorte que ninguém ousa dizer uma palavra a respeito dele, e apareceu que as mulheres não deviam ler e entender nada dos escritos sagrados. É esta a causa principal, minha senhora, que me compeliu a escrever a V. Excia., esperando em Deus que no futuro as mulheres não serão tão desprezadas como no passado… em todo o mundo."

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    1. Soninha,

      De maneira nenhuma diminuo a importância da mulher no reino de Deus. E quando falo da restrição ao ministério feminino, qualifico sempre que é o ministério pastoral ordenado. Pois os ministérios femininos na Bíblia são ricos e diversificados, e de forma alguma devem ser coibidos. Porém, quanto à consagração de pastoras, a Bíblia é suficientemente clara para que não a adotemos.

      Quanto ao texto que você postou, mesmo que Marie Dentière estivesse defendendo a ordenação de mulheres (que não sei se é o caso), em que isso afeta o ensino das Escrituras?

      Em Cristo,

      Clóvis

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  16. Já que é para dar pitaco, pergunto:

    À qualquer um que profetize no culto DEVE ser dada a direção dessa igreja? Ou seja, DEVEM todos os profetas e profetizas promovidos automaticamente a PASTORES?

    É um pitaquinho simples!!

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    1. Muito simples: profeta era só o 'cargo eclesiástico' mais importante da antiga Israel. Os profetas eram escolhidos diretamente pela mão de Deus (ou, pelo menos, nunca vi profetas serem profetas como os levitas são levitas - ascendência real. E o caso de Eliseu (caso alguém alegue algo) só confirma a regra: Deus disse que Eliseu seria sucessor de Elias).

      E, como o profeta inclui o ensino e os puxões de orelha, é plausível pensar se não cabe a mulheres algo na hierarquia eclesiástica.

      Ser profeta dos tempos da lei não era só profetizar...

      No mais, não encontro razão para eliminar mulheres da hierarquia sem uma prévia leitura do texto. Afinal, organização da igreja não é assunto moral.

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    2. Então diferente da irmã Soninha, o Crédulo crê que qualquer profeta na igreja deve ser automaticamente promovido a pastor.

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    3. Simples e correto. Uma coisa é ser profeta ou possuir o dom de profecia. Outro é o de ser pastor.

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    4. Tenho sérias dúvidas se profeta era o cargo eclesiástico mais importante do Antigo Testamento.

      Aliás, nem era cargo eclesiástico. O cargo eclesiástico por excelência era o sacerdote. Cabia a ele dirigir a congregação na adoração e mediar o sacrifício do povo. E, cabe ressaltar, era privativo aos homens.

      Os profetas não eram ordenados, e geralmente eram chamados e enviados quando o sacerdócio declinava.

      Portanto, Hulda, Débora, Ana e outras profetizas não são modelos de pastoras da Igreja.

      Em Cristo,

      Clóvis

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  17. Repondendo ao "pitaco" do irmão anônimo ai em cima, não, nem todos serão pastores:

    "E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo, porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só Espírito opera todas estas coisas, DISTRIBUINDO PARTICULARMENTE(não há distinção de sexo) A CADA UM COMO QUER.

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    1. Soninha,

      Creio que você notou que a passagem citada refere-se a dons espirituais distribuídos aos membros da igreja, sem referência a oficiais. E deve ter notado, inclusive, que pastores nem é mencionado nessa passagem.

      Acho que você está raciocinando que se Deus dá dons a mulheres, então elas podem ser consagradas a pastoras. Porém, nem todos os que recebem e exercitam dons estão qualificados para o ministério pastoral ordenado. Aliás, tais dons não aparecem como qualificações para o bispo nas pastorais.

      Em Cristo,

      Clóvis

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  18. primeira carta aos Coríntios capítulos 12.

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  19. E em I Coríntios 14.1, está escrito: Procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar. Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios. Mas o que profetiza (pregar o Evangelho) fala aos homens para edificação, exortação e consolação.

    Não há nenhuma resalva aqui que diga que somente os homens podem buscar o dom de profetizar(pregar a Palavra), os dons são dados à Igreja(homens e mulheres), ao corpo de Cristo, para que em cooperação mútua operem para a edificação do mesmo.

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    1. Soninha,

      Desculpe-me corrigi-la novamente. Mas profetizar não é a mesma coisa que pregar a Palavra (embora essa confusão seja comum). E, mesmo que fosse, pregar não é o mesmo que ser pastor. Todo pastor é pregador, mas nem todos pregadores são pastores.

      Por exemplo, eu prego na igreja. Mas não sou pastor, e acredito que nunca serei.

      Novamente: uma coisa é receber dom outra é ser dom. Toda igreja (homens, mulheres, jovens, idosos) recebem dons. Poucos homens são dons (pastores) dados à igreja.

      Em Cristo,

      Clóvis

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    2. Clóvis, não sei se há confusão em relação a esses termos: pregar e profetizar, adimito minha limitação argumentativa, porém vejo nas escrituras alguns exemplos de profetas no sentido de pregadores ou proclamadores(de ké•ryg•ma), tais como: o profeta Jonas que proclamava que Nínive se arrependesse e João Batista, tido pelas escrituras como o maior dos profetas que pregava o arrpendimento da nação de Israel. O que você me diz sobre isso?

      Paz!
      Soninha

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    3. Ambos, profetas e pregadores proclamam uma mensagem, recebida de Deus. Nisto há similaridade. Porém, profecia significa que a pessoa recebe uma revelação e a comunica, enquanto que o pregador comunica uma revelação recebida por outro e escrita na Palavra de Deus.

      Ainda assim, permanece a questão de que pregar e pastorear são atividades diferentes. Todo pastor é pregador, mas nem todo pregador é ou deve ser pastor.

      Em Cristo,

      Clóvis

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  20. Então porque apelar para texto sobre profetizar para defender a consagração de mulheres ao ministério de pastor? Ou ainda a manifestação de qualquer outro dom espiritual, como na citação de 1Co 12, feita pela irmã, como se isso validasse aquilo. O que uma coisa tem com a outra?

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  21. havendo necessidade e dons pastorais—acompanhado de caráter e sabedoria—para mim, até homens podem ser ordenados.

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    1. Fico feliz que a ordenação masculina ainda não foi proibida. Mas permanece a falta de apoio bíblico para ordenação de mulheres.

      Em Cristo,

      Clóvis

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  22. Se a mulher é dotada da mesma capacidade que o homem para liderar, por que não pode fazê-lo? Ainda mais quando há evidência de uma vocação ou chamado que é dado por Deus?

    "Paulo trata a questão aparentemente deixando as mulheres no banco, caladas, aprendendo com seus maridos.
    Todavia, tanto nos dias dele—basta ver a quantidade de mulheres que ele menciona como “cooperadoras”, e, até, faz uma alusão a um casal de apóstolos que já estavam no Senhor antes dele, Rm 16—, como em qualquer outro tempo, sem as mulheres não teria havido igreja.
    Paulo trata em I Coríntios de “um lugar para a mulher no contexto daqueles dias.” Ele, sabiamente, aplica o bom senso a fim de que a igreja não estiquesse demais os limites, tanto da consciência judaica—que vivia catando razão para perseguí-lo e acusá-lo—, como também respeita as necessidades de “contextualização” da Palavra aos seus dias e circunstâncias.
    Assim, o que lemos em Paulo, quando ele proíbe a mulher de falar na igreja é apenas o Aplicativo Circunstancial. O que equivale, como aplicativo, a usar véu sobre a cabeça, costume que acabou completamente no Ocidente, e ninguém se sente em “transgressão”, pois, de fato, não há ali uma moda cristã, mas um aplicativo circunstancialmente simbolizador de um outro Principio: o da submissão da mulher ao marido, e a consciência da mulher quanto à proteção espiritual que aquele vinculo, sendo saudável, promoveria. Assim, a palavra véu, é, de fato “autoridade”. Ora, manteve-se o Princípio—a inter-dependência entre homem e mulher; a submissão da esposa ao marido; e a proteção espiritual que o reconhecimento de autoridade faz ecoar no mundo espiritual—, mas descartou-se o Aplicativo simbolizante, o véu.
    O Princípio, todavia, era outro; e bem mais amplo que o Aplicativo Circunstancial.

    "Em Cristo não homem, nem mulher; nem escravo, nem liberto”...nem diferenças raciais a serem levadas em consideração!

    Ora, Paulo também havia dito que se alguém era escravo, mas aparecesse a oportunidade da libertação, que a pessoa aproveitasse a chance, já que, em Cristo, toda escravidão deveria acabar.

    O mesmo se pode dizer do racismo, ou de toda forma de preconceito.

    Por que, então, o Princípio se aplica a todas as categorias—escravidão, racismos, etc... — e não pode ser aplicado às mulheres em havendo “momentum”?
    Simplesmente não faria sentido ser diferente.
    Portanto, esta é uma questão de prisão da eclesiologia ao “aplicativo circunstancial” do Princípio, em negligencia do próprio Principio, que nos estimula a irmos fazendo seus aplicativos cada vez mais na direção de fazermos o Principio e o Aplicativo se tornarem a mesma coisa."

    UM TESTEMUNHO:

    Bem, na minha igreja "o pastor presidente" é uma mulher, que lidera um concelho local com mais 6 pastores homens. Acontece, que após o falecimento do nosso pastor em 2004, que diga-se de passagem era contra a ordenação feminina, mas que foi convencido pelo Espírito Santo do contrário, sua esposa assumiu, não por vontade própria, mas pela própria vontade de Deus, e isso testificando a igreja, os pastores auxiliáres, os diáconos e o concelho nacional que essa era a vontade de Deus para nossa igreja local, tendo a aprovação dos Membros em sua quase totalidade(aproximadamente 5.000), com excessão de alguns que batiam nesta tecla de que mulheres não podem presidir na igreja, que sairam e tempos depois muitos voltaram pedindo perdão, pois testificaram assim como os que ficaram que a mão de Deus estava dirigindo todas aquelas circunstâncias, visto que nada foi programado, pretendido, mais foram circuntanciais, pois na época, os pastore auxiliáres eram todos recem ordenados e inesperiêntes. Nesses 8 anos de liderança da nossa pastora, Deus nunca deixou de dar-nos provas incontestáveis no espírito de que a vontade Dele é que estava prevalencendo contra toda argumentação teológica preconceituosa.

    Como dizem por ai, contra fatos não resta argumentos. Quem puder, durma com esse barulho.

    Na Paz de Cristo,
    Soninha.

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    1. Soninha, respondendo à sua primeira pergunta. Porque existe uma ordem apóstolica para não fazê-lo, e isso me basta. Quanto a sua pergunta retórica, tenho uma pergunta para você, se você desconsidera uma ordem apostólica clara, isso significa que não há muito respeito da sua parte pela Palavra de Deus, então pergunto: como você consegue discernir as evidências de que alguém é vocacionado ou não?

      Me desculpe, mas a verdade não que "sem as mulheres não teria havido igreja", mas sem Cristo não há igreja, Ele é o cabeça, o único legislador a quem todos devemos obedecer, e que deixou seus preceitos registrados nas Escrituras.

      Quanto à escravidão, seria interessante você fazer um estudo sobre como o termo é utilizado na Bíblia, e como eram os costumes da época, pois nossa mente está contaminada com o tipo de escravidão difundida pelos colonizadores europeus, e aí podemos estar atacando um espantalho, ou indo mais longe nos levantando contra o próprio Deus que em determinado momento legislou uma forma lícita de "escravidão".

      Quanto ao seu testemunho, o que parece sinceramente, é que está faltando homem com H na sua igreja. Se os homens agem como mulheres no pulpito, evidentemente, as mulheres farão este trabalho de forma muito mais natural. Alías testemunhos de crescimento, ou de bênçãos, não são testificadores da Verdade, a Palavra o é!

      Mas mesmo assim posso parabenizar sua pastora, pois ela é uma "Débora" cercada de "Baraques", acho que seria muito melhor para sua igreja se eles entregassem os cargos, pois estão sendo um "atraso" para sua denominação. Que Deus levante "Déboras" e "Jaéis", onde os "Baraques" se acovardam.

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    2. Não querido anônimo, na minha igreja não falta homem com H não, muito pelo contrário. Eles não foram "frouxos" como vc sugere, mas obedientes a Deus e a sua liderança. Acho que você foi desrespeitoso ao dizer isso,(homens que agem como mulheres no púlpito), pois você não conhece nossa história, muito menos nossos pastores.

      "Me desculpe, mas a verdade não que "sem as mulheres não teria havido igreja", mas sem Cristo não há igreja, Ele é o cabeça, o único legislador a quem todos devemos obedecer, e que deixou seus preceitos registrados nas Escrituras."

      O texto diz muito mais que isso, e tem pontos mais relevantes para serem refutados se for o caso.

      "Soninha, respondendo à sua primeira pergunta. Porque existe uma ordem apóstolica para não fazê-lo, e isso me basta."

      Já respondi como vejo essa questão no texto: Uma questão meramente cultural e de contexto histórico. Paulo era judeu, portanto passível de influências socio/cultural da sua época. Além do que, essa poderia ser uma postura de sabedoria para não comprar mais barulho com os seus acusadores de abandono aos preceitos da Lei, já que esta não seria uma questão de relevãncia doutrinária, mas apenas uma questão eclesiológica se posso dizer assim.

      Paz!

      Clovis, como faço para escrever em negrito?

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    3. Irmã Soninha,

      Não preciso conhecer alguém para julgar seus erros, afinal erro é erro e isso não depende da pessoa, mas daquilo (ou dAquele) que julga o erro. Cristo disse "julgai segundo a reta justiça", a reta justiça é a justiça de Deus expressa através de seus preceitos, registrados nas Escrituras.

      Homem agir como mulher, não é se vertir como mulher, muito menos parecer efeminado, caso tenha sido isto que você entendeu.

      Mas falo da atual pregação sentimentalóide e superficial que tem invadido nossos pulpitos, e sentimental por sentimental as mulheres são muito melhores nisso.

      --x--

      Sobre Rm 16, você não acha estranho Paulo tendo uma parente apostolo ter dito que não era lícito a mulher falar na igreja, em posição de autoridade, em duas ocasiões distintas?

      Quanto ao "aplicativo circustâncial", como isso é feito tendo por base um princípio teológico?

      --x--

      Acho que seria melhor não julgar Paulo tendo por base os seus pressupostos, aliás esta idéia de que a cultura regia as decisões apóstolicas é liberal, e não biblica. Como já escrevi antes, isso apenas mina a autoridade das Escrituras. E onde não há profecia, o povo se corrompe, mas o que observa a Lei é bem-aventurado.


      Outra coisa, essa questão de "natureza eclesiológica" em igrejas gentilicas simplesmente não faz sentido, até porque para as comunidades pagãs era algo comum a mulher estar em posição de liderança.

      E se existia como você crê uma apóstola dentro do colégio apostólico e não só isso, uma que gozava de grande prestígio, e que era da fé antes de Paulo, seria simplesmente tolice de Paulo sustentar o seu posicionamento, pois isso seria algo facilmente refutado pelos demais irmãos e, principalmente, irmãs.

      A questão é de simples falta de respeito à Palavra de Deus.

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    4. Soninha,

      Creio ser desnecessário ressaltar o amor e consideração que tenho por você. Ao discordarmos nesta questão, de forma alguma o amor e respeito diminuem.

      1. Você argumenta que "se a mulher é dotada da mesma capacidade que o homem para liderar, por que não pode fazê-lo?". Não se trata de uma questão de capacidade, mas da ordem estabelecida por Deus em Sua casa. Adiantando uma resposta à objeção de que a proibição paulina se devia ao contexto cultural à que ele estaria condicionado, lembro que a sociedade de então limitava a liderança feminina à uma incapacidade instrínseca da mulher. Paulo nunca o faz, mas recorre ao ordenamento de autoridade feito por Deus, sem diminuir o valor da mulher.

      2. Também se refere à "evidência de uma vocação ou chamado que é dado por Deus". Gostaria que você, se quiser, listasse algumas dessas evidências sancionadoras do chamado divino.

      3. Você cita alguém que diz que "Paulo trata a questão aparentemente...no contexto daqueles dias”, que ele "aplica o bom senso" reconhecendo a “contextualização da Palavra aos seus dias e circunstâncias". Enfim, sua proibição "é apenas o Aplicativo Circunstancial". Ou seja, Paulo escreveu refém dos costumes de sua cultura. Porém, quando lemos o que Paulo escreveu sobre a relação homem-mulher no seu todo, bem como outras questões fortemente arraigadas, seja na cultura judaica, seja na greco-romana, não o vemos intimidado ou condicionado a tais concessões. Inclusive, quando ele argumenta em favor de sua proibição, não o faz recorrendo à ordem de coisas à sua volta, mas recorre a ordem estabelecida na Criação. Isso faz dele, além de um escritor covarde, o que não era, um arrumador de pretextos para referendar o que dizia, que também não era.

      Do seu testemunho, trato no próximo comentário.

      Em Cristo,

      Clóvis

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    5. Você argumenta em favor da ordenação de mulheres apelando, primeiro à capacidade da mulher e depois à sua experiência bem sucedida com uma pastora. O primeiro argumento, tomado em suas implicações, tem levado igrejas a ordenarem ministros homossexuais. Quanto ao segundo, basta dizer que a experiência, seja de quem for, não estabelece nem valida uma doutrina.

      Não vou criticar os detalhes de seu testemunho, embora pudesse, com base neles, inferir uma coisa ou outra. Fico apenas no geral, dizendo que a Bíblia é nossa única regra de fé, prática e culto e que nada mais tem alguma autoridade para suplantá-la.

      Assim, quando você diz que "contra fatos não resta argumentos" eu diria amém se fossem "fatos bíblicos". Como não são, então é apenas "barulho" mesmo, mas que não me tiram o sono. E lembro que com essa frase as piores práticas tem sido justificada por uma falsa igreja chamada IURD.

      Em Cristo,

      Clóvis

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    6. Para negritar, comece com <*b> e termine com <*/b>. Ignore os asteriscos.

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    7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  23. O Pessoal, quero avisar que as ultimas participações anonimas são minhas, é que em alguns momentos não consigo postar de outra forma.

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  24. Desculpe sou leigo no assunto...

    Mas em todo seu argumento não vejo a questão do período revolucionário que acontecia entre as mulheres naquela época.

    Será que os argumentos de Paulo, não eram para evitar esse tipo de coisa?

    a paz...

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  25. +.não basta ser convicente tem que ser biblico

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  26. A mulher aprenda em silêncio com toda a sujeição; pois não permito à mulher que ensine, nem que tenha domínio sobre o homem; mas que esteja em silêncio. Pois Adão foi formado primeiro, depois Eva. Adão não foi seduzido, mas a mulher é que, deixando-se iludir, caiu na transgressão” (1Tm 2:11-14

    A mulher não deve ensinar ao homem, deve se sujeitar, isso não tem nada a ver com inferioridade, isso foi determinado por Deus em sua palavra: a Bíblia. Deus em sua sabedoria determinou diferentes missões para o homem e para a mulher.
    Ser sujeita e submissa não significa inferioridade, submissão significa missão diferente, a função da mulher é diferente da função do homem e isso foi estabelecido por Deus, a cultura, seja de que época for, não muda nada do que Deus estabeleceu.
    Não há nenhuma diferença de valor entre o homem e a mulher aos olhos de Deus, a diferença que Ele criou foi de funções distintas.
    Sinto o perigo do movimento feminista entrar no coração de mulheres cristãs, que exigem ser " iguais" aos homens em assuntos que o próprio Deus deixa claro que somos feitos diferentes.
    Jesus foi submisso a Deus, ou seja, foi obediente ao plano de Deus e veio cumprir a missão que o Pai lhe deu de vir morrer por nós.

    Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus , não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo , tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! (Filipenses 2:5-8 NVI)

    O orgulho é um veneno sem gosto nem cheiro, cuidado mulheres!!!!

    Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer?Jeremias 17:9-10

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    1. Nossa quanto machismo e misoginia nos comentários masculinos, estou horrorizada, como católica não tinha ideia do desprezo dos evangélicos pela figura feminina, "sentimentalóide", "incapaz", e outros atributos, tudo isso é pecado, desmerecer alguém somente pelo seu sexo. Será que esses machistas não tem filhas, gostaria que uma filha que vc sofreu para pagar estudos, fosse desprezada para exercer uma função só por ser mulher? Pensem nisso, pois da mesma medida que medires serás medido, e as consequencias do preconceito e discriminação aparecem nas gerações vindouras.

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  27. Parabéns Clóvis e Parabéns a Joilma Rezende, pela lucidez, simplicidade e honestidade diante dos texos bíblicos. Os que aprovam o ministério pastoral feminino são obrigados a deixar o texto sagrado de lado, por em dúvida a inspiração divina, desprezar a hermenêutica e lançar mão de pressupostos filosóficos, culturais, sociológicos e antropológicos. E, o pior, como contam com o apoio de lideranças importantes que há muito abandonaram o compromisso de fidelidade à Palavra, em troca de modelos importados de crescimento de igreja, status, aculturação etc, estão conseguindo passar com um rolo compressor impondo mudanças, como no caso da Convenção Batista Brasileira, a qual pertenço. Lamentável.
    Abraços,
    Pr. Eliseu Lucas, PIB em Paraíba do Sul-RJ - e-mail: eliseulucas@gmail.com

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    1. Pastor Eliseu,
      Como é bom saber que um pastor tem a visão correta sobre esse assunto! Que bom! Fiquei feliz.

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  28. Nossa,fico feliz que a palavra de Deus esteja em primeiro lugar,mesmo tendo tantas filosofias,doutrinas,e estudos até muito profundos por parte daqueles que querem modernizar a igreja de Cristo,e para justificar usam interpretações que a primeira vista parecem corretas,ai eu lembro da palavra que diz, A caminhos,que para o homem parece bom,mas no final são caminhos de morte,é radical demais talvez, dirá alguém, mas imagine uma pastora que tem que tratar com algum membro em particular,vai ter sempre o cuidado de estar acompanhada para que não crie boatos, talvez já por isto é que estas determinações bíblicas existam, alguém vai dizer,nossa mas que malicia, e eu digo tenho 70 anos e já vi muita coisa de arrepiar nas igrejas

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  29. Sou pastor Moises Haddad acho gozado o modo que falam...o evangelho n é nada disso...quem tem duvidas devem questionar a DEUS..pq é falar demis em dizer que DDEUS n pode fazer o quer..ele ungiu e levantou minha esposa como pastora..e olha ele n me desrespeita nem passa por mim, por ser pastora, muito pelo ao contrario, zela o testemunho de ser uma esposa submissa as minhas ordens, mas eu prefiro optar em saber o que ela tem em mente sempre em um assunto...pois ela é minha ajudadora ... quanta tese para querer reprimir um ministerio... eu vejo assim a primeira citação o termo pastor cm pessoa foi com sara e n foi atoa.... e o que é pastor??... e quem as olvelhas, ..então cm diz em joão 15 somos ramos e n pessoas... e Jesus se trata como o bom pastor e nos chama de ovelha... então ele era pastor de ovelhas??... acho que não Ele se refere a nos como ovelhas... quanta vesteira.... achava esse site legal..mas muita discussão e pouca salvação.... se quizer retratar sou pastor Moises Haddad me procure vão achar...PAZ....

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    1. Pastor Moisés,

      Permita-me a franqueza. Seu comentário é preocupante, por se tratar de palavras de uma pessoa ordenada ao ofício pastoral, que por definição deve ser alguém escravo à Palavra de Deus e que deve ser capaz de manejá-la bem (cortar direito). Listo algumas coisas:

      1. "Quem tem dúvidas deve questionar Deus". Não se trata de dúvidas, mas de rebelião, pois Deus já revelou qual é a ordem dele para a igreja do Senhor. E ele não colocou mulheres como pastoras em Suas santas escrituras.

      2. "Ele (Deus) ungiu e levantou minha esposa como pastora". Pastores não são ungidos, são ordenados pela igreja por imposição de mãos. Além disso, sua experiência pessoal é irrelevante para a definição doutrinária.

      3. "A primeira citação do termo pastor como pessoa foi Sara". Na verdade, a primeira citação de uma pessoa como sendo pastor foi Caim (Gn 4.2). A mulher mencionada como sendo pastora é Raquel. E isso não faz dela mais pastora de igreja do que faz de Caim.

      4. Sua hermenêutica que faz de pastora de ovelha pastora de igreja é simplesmente lamentável. Nem dá para comentar.

      É trágico que uma pessoa com tamanho desconhecimento bíblico e despreparo ministerial ocupe o púlpito e lidere o povo de Deus.

      Em Cristo,

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    2. Se me permitem.
      Penso que essa questão nos dias atuais é muito mais cultural, pois recebemos uma herança patriarcal muito rígida e biblicamente ate mal interpretada para os nossos dias, mas, que no entanto, esta mudando segundo a dinâmica do tempo. Mudanças sempre virão, papéis sociais e institucionais também mudam. Paradigmas humanos não são eternos.
      O Evangelho é a prova mais cabal de que esses paradigmas acabam se tornando paradoxos diante da grandeza de sua mensagem. Esta, vai além da sexualidade e de seus papéis muito bem definidos. Vejamos que Jesus, quando começou a “desarrumar” a casa falando com mulheres, deixando ser tocados por elas ao extremo, falando com crianças, tocando os impuros, falando com estrangeiros, questionando alguns valores da própria Lei ou das leis, também, humanamente, ficou mal visto, desacreditado, odiado, excluído, tudo por causa da quebra de tradições, que para ele, não valiam nada diante da grandeza da vida que estava por ser revelada em sua mensagem de vida em abundância.
      A mesma quebra de paradigma notamos após os dias de Jesus na Terra e na formação da igreja. Mulheres, ensinam os filhos (coisa que no contexto judaico era mister do homem faze-lo), pregam, testemunham, seguem ao lado dos homens, etc. No decorrer da historia da igreja, o que notamos foi uma evolução, quebra de valores, mudanças, adaptações, reinterpretações dos papéis sociais e eclesiásticos, que muito se confundem com tradição/doutrina/usos e costumes.
      Eu também, devido a forte herança patriarcal recebida através da educação familiar e vida em comunidade cristã tradicional, ainda acho um pouco estranho esse negocio de “pastora”. No entanto, é inegável, que as mulheres da igreja atual, só não recebem a titulação/ordenação formal e tradicional, mas cantam, pregam, ensinam, discipulam, oram, exortam, administram mas apenas não podem receber o titulo de “pastora”. E qual a diferença de se fazer tudo isso no e fora do púlpito, com ou sem ordenação ??? Nenhuma, pois a mensagem é a mesma. Mera formalidade. Quem ordena é Jesus que diz: “Ide...”, não importando se eu tenho teologia sistemática, acadêmica, titulação, se sou macho ou femea, criança ou velho, isso ou aquilo. Coisa que ele não exigiu de Pedro, por exemplo, mas que sobrava em Nicodemus, nos fariseus e outros tantos.
      Os tempos são outros. Foi-se a época quem que mulheres crentes que apanhavam de seus maridos fieis ficavam caladas; foi-se o tempo em que mulheres que recebiam o chamado do Evangelho e que fossem solteiras ou desquitadas, eram mal vistas na igreja; foi-se o tempo em que calça comprida era roupa de homem. E o que dizer das missionárias que vão aonde muitos machos alfa de igreja deveriam ir e não vão? E das mulheres que pastoreiam outras fêmeas do aprisco de oração, aconselham as mais novas ou fracas na fé?
      Por isso gosto tanto da grandeza da mensagem de Jesus, que transcende, sexo, papel e status social, usos, costumes e tradições temporais humanas.

      A ELE toda a glória!

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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